MÁSCARAS - A TRANSGRESSÃO DA ORIGINALIDADE
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!” Mt 23:13.
A máscara é a Babel da alma. É a “confusão do rosto” (Dn 9:8). Sempre que alguém se parece com outro, costumamos dizer que se trata de um “sósia”. Na comédia grega “Anfitrião”, de Plauto, um deus pega as feições de um escravo chamado “sósia”, para cumprir sua missão. É o roubo da face. Esse “deus” tem atacado violentamente na atualidade.
Estamos vivendo uma época onde a máscara é não somente utilizada, mas encorajada, entusiasticamente aplaudida. A transgressão da originalidade virou moda. O mundo e a vida estão se tornando um perigoso baile à fantasia. Temos coragem de olhar no espelho? O rosto que vemos ainda é o nosso?
A palavra “hipócrita” significa: “homens da máscara”. Os atores do teatro grego utilizavam uma máscara para causar boa impressão. Os atores - os “hipocrítes” - alegravam a multidão que freqüentava os antigos teatros. Eram os “homens da máscara”. Jesus usa a expressão para se referir aos escribas e fariseus: “hipócritas!”, ou seja, “homens da máscara”, “atores”. Gente que conspira contra a originalidade. Falsificadores do próprio olhar. Piratas da personalidade. Quantos ainda vivem sob o peso das máscaras?
Deus nos conhece. Davi, no Salmo 139:23, diz: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos”. O ato de Deus em nos sondar é o ato de um perito em alma, que vasculha diligentemente nossa interioridade e adentra nos cantos mais escuros do nosso ser. Ele conhece o rosto por trás da máscara. Deus sabe o que contém a originalidade, qual é sua essência, seu princípio. Deus conhece o que a máscara oculta. Deus conhece os “homens da máscara”.
Quanto mais tempo ficamos com a máscara, mais aumenta nossa dependência dela. A tendência do homem é acreditar na realidade da máscara, e aí, adulterar a originalidade. Não é fácil sair da caverna e vir para a beleza da luz. Exige esforço, vontade, determinação, compromisso, amor à originalidade.
A máscara é o desespero que tornamos íntimo. Ela consegue a façanha de corromper o sorriso, censurar a lágrima e violentar o olhar. Ela envenena a nossa essência e adultera a legitimidade. Fuja do artifício da máscara, Deus é o dono da originalidade. O “ai de vós”, ainda persegue os hipócritas.
Colaboração Rev. David Cestavo - IPB Central de Lavras / MG.
A máscara é a Babel da alma. É a “confusão do rosto” (Dn 9:8). Sempre que alguém se parece com outro, costumamos dizer que se trata de um “sósia”. Na comédia grega “Anfitrião”, de Plauto, um deus pega as feições de um escravo chamado “sósia”, para cumprir sua missão. É o roubo da face. Esse “deus” tem atacado violentamente na atualidade.
Estamos vivendo uma época onde a máscara é não somente utilizada, mas encorajada, entusiasticamente aplaudida. A transgressão da originalidade virou moda. O mundo e a vida estão se tornando um perigoso baile à fantasia. Temos coragem de olhar no espelho? O rosto que vemos ainda é o nosso?
A palavra “hipócrita” significa: “homens da máscara”. Os atores do teatro grego utilizavam uma máscara para causar boa impressão. Os atores - os “hipocrítes” - alegravam a multidão que freqüentava os antigos teatros. Eram os “homens da máscara”. Jesus usa a expressão para se referir aos escribas e fariseus: “hipócritas!”, ou seja, “homens da máscara”, “atores”. Gente que conspira contra a originalidade. Falsificadores do próprio olhar. Piratas da personalidade. Quantos ainda vivem sob o peso das máscaras?
Deus nos conhece. Davi, no Salmo 139:23, diz: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos”. O ato de Deus em nos sondar é o ato de um perito em alma, que vasculha diligentemente nossa interioridade e adentra nos cantos mais escuros do nosso ser. Ele conhece o rosto por trás da máscara. Deus sabe o que contém a originalidade, qual é sua essência, seu princípio. Deus conhece o que a máscara oculta. Deus conhece os “homens da máscara”.
Quanto mais tempo ficamos com a máscara, mais aumenta nossa dependência dela. A tendência do homem é acreditar na realidade da máscara, e aí, adulterar a originalidade. Não é fácil sair da caverna e vir para a beleza da luz. Exige esforço, vontade, determinação, compromisso, amor à originalidade.
A máscara é o desespero que tornamos íntimo. Ela consegue a façanha de corromper o sorriso, censurar a lágrima e violentar o olhar. Ela envenena a nossa essência e adultera a legitimidade. Fuja do artifício da máscara, Deus é o dono da originalidade. O “ai de vós”, ainda persegue os hipócritas.
Colaboração Rev. David Cestavo - IPB Central de Lavras / MG.
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