GUARDAR TESOUROS
Por: Seminarista Diego José Gonçalves Dias
3ª IPB de Barretos / SP
Pastoral boletim 30.10.11
Tesouros Eternos
No começo do século XX, vários imigrantes, de diferentes partes do mundo, vieram encontrar, nesta terra “em que se plantando tudo dá”, as oportunidades que faltavam na velha Europa. Entre esses homens e mulheres, que faziam dessa terra a sua nação, estava Antônio que, semelhante a muitos outros, trabalhava duro e a baixo custo neste Brasil que “abolira” a escravidão.
Antônio tinha medo dos bancos, assim como muitos dos seus amigos imigrantes, os quais estavam desconfiados e feridos pelas privações que haviam enfrentado. Muitos guardavam o dinheiro no colchão ou em baús, porém não contavam com um problema: o “cruzeiro” veio substituir o “réis” em 1942, e foi substituído pelo “cruzeiro novo” em 1967. Situação bem diferente da Espanha, por exemplo, que cunhou sua moeda, chamada “peseta”, em 1869 e só mudou em 2002 para o “Euro”.
Antônio, que não contava com as constantes mudanças econômicas do país, morreu acreditando ter guardado um tesouro em seu baú, o qual protegeu muito bem, mas o que ele tinha mesmo era um monte de papéis velhos e moedas sem valor. Jesus, sobre isso, disse: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam.” (Mt 6:19).
Nosso Mestre mostra que todos nós temos, como Antônio, o desejo de fazermos reservas neste mundo. Porém por mais que guardemos nossos tesouros, eles estão susceptíveis não só àqueles que podem invadir à força e roubar, mas também a problemas naturais como a ferrugem ou a traça, que insistem além de nossas forças e do nosso cuidado. Vivemos em um mundo onde tudo é perecível, exceto o amor de nosso Deus, “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16).
Jesus nos dá uma ordem que pode mudar nossa vida: “Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.” (Mt 6:20). Há um lugar em que nada muda, nem o que existe é perecível, e este lugar é o Céu. No Céu, está o tesouro mais rico e imperecível de todos: Deus.
O Senhor aponta que não é errado ajuntar tesouros, desde que eles estejam nos Céus; tampouco manda sermos descuidados com os tesouros da Terra, bênçãos Suas. Mas nosso coração, maior fabricante de ídolos que existe, não pode valorizar mais as bênçãos do que Deus, que por misericórdia, nos dá todas elas. Como disse Jesus: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt 6:20).
Portanto, “se temos que perder famílias, bens, prazer; se tudo se acabar e a morte enfim chegar, com Ele reinaremos.” (Lutero).
3ª IPB de Barretos / SP
Pastoral boletim 30.10.11
Tesouros Eternos
No começo do século XX, vários imigrantes, de diferentes partes do mundo, vieram encontrar, nesta terra “em que se plantando tudo dá”, as oportunidades que faltavam na velha Europa. Entre esses homens e mulheres, que faziam dessa terra a sua nação, estava Antônio que, semelhante a muitos outros, trabalhava duro e a baixo custo neste Brasil que “abolira” a escravidão.
Antônio tinha medo dos bancos, assim como muitos dos seus amigos imigrantes, os quais estavam desconfiados e feridos pelas privações que haviam enfrentado. Muitos guardavam o dinheiro no colchão ou em baús, porém não contavam com um problema: o “cruzeiro” veio substituir o “réis” em 1942, e foi substituído pelo “cruzeiro novo” em 1967. Situação bem diferente da Espanha, por exemplo, que cunhou sua moeda, chamada “peseta”, em 1869 e só mudou em 2002 para o “Euro”.
Antônio, que não contava com as constantes mudanças econômicas do país, morreu acreditando ter guardado um tesouro em seu baú, o qual protegeu muito bem, mas o que ele tinha mesmo era um monte de papéis velhos e moedas sem valor. Jesus, sobre isso, disse: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam.” (Mt 6:19).
Nosso Mestre mostra que todos nós temos, como Antônio, o desejo de fazermos reservas neste mundo. Porém por mais que guardemos nossos tesouros, eles estão susceptíveis não só àqueles que podem invadir à força e roubar, mas também a problemas naturais como a ferrugem ou a traça, que insistem além de nossas forças e do nosso cuidado. Vivemos em um mundo onde tudo é perecível, exceto o amor de nosso Deus, “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16).
Jesus nos dá uma ordem que pode mudar nossa vida: “Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.” (Mt 6:20). Há um lugar em que nada muda, nem o que existe é perecível, e este lugar é o Céu. No Céu, está o tesouro mais rico e imperecível de todos: Deus.
O Senhor aponta que não é errado ajuntar tesouros, desde que eles estejam nos Céus; tampouco manda sermos descuidados com os tesouros da Terra, bênçãos Suas. Mas nosso coração, maior fabricante de ídolos que existe, não pode valorizar mais as bênçãos do que Deus, que por misericórdia, nos dá todas elas. Como disse Jesus: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt 6:20).
Portanto, “se temos que perder famílias, bens, prazer; se tudo se acabar e a morte enfim chegar, com Ele reinaremos.” (Lutero).
Comentários
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE, DEIXE SEUS COMENTÁRIOS!!!
Obs: comentários serão bem-vindos se forem educados e não usarem termos ofensivos. Podemos discordar, mas vamos procurar manter o nível da educação e do respeito. Obs.: ao comentar identifique-se, pois não publicamos comentários anônimos.
Best regards in Christ, God bless you!!!