BOAS INTENÇÕES
Por: Rev. Israel Sifoleli
Alguns dias atrás, conversava com um amigo sobre o fato de que muitas vezes, na tentativa de ajudar, atrapalhamos. Então, ele me contou uma história interessante: era mais uma viagem de rotina para quem vive em aeroporto. A seu lado sentou-se um “marinheiro de primeira viagem” (não sei como chamar quem voa pela primeira vez). Seu companheiro de vôo estava petrificado de medo, nem conseguia falar. Somente respirou aliviado quando o avião decolou em segurança. Mais animado disse: "Ufa, ainda bem que subimos sem problema". Meu amigo querendo dar uma mãozinha, respondeu: "Não se preocupe, o problema mesmo é na hora de descer". O pobre coitado afundou na cadeira e emudeceu até o final da viagem.
Esta história me fez perceber o quanto nossas palavras podem prejudicar os outros. Para mim, isto é verdade, especialmente, no caso de enfermidades graves. Sempre haverá pessoas que, querendo consolar ou levantar o ânimo, acabam mesmo por aumentar o medo e ansiedade daqueles que já estão em crise. Por isso, devíamos estar conscientes de que nossas palavras têm poder de vida ou morte (Pv 18:21). Se formos sábios ajudaremos as pessoas perturbadas a desviar o foco, a encher o coração e a mente com fé e esperança. Como diz sabedoria da Bíblia: “Alguém há cuja tagarelice é como ponta de espada, mas a língua dos sábios é medicina” (Pv. 12:18).
A mídia sensacionalista também se mostra cheia de boas intenções quando, em nome da conscientização, explora exaustivamente uma notícia, contribuindo para uma verdadeira neurose e pânico coletivos. Diz o ditado que de boas intenções o inferno está cheio; duvido que no inferno haja alguma coisa boa, mas certamente, em nome das boas intenções, pode-se infernizar a vida de muita gente.
O Rev. Israel é pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo / SP.
Alguns dias atrás, conversava com um amigo sobre o fato de que muitas vezes, na tentativa de ajudar, atrapalhamos. Então, ele me contou uma história interessante: era mais uma viagem de rotina para quem vive em aeroporto. A seu lado sentou-se um “marinheiro de primeira viagem” (não sei como chamar quem voa pela primeira vez). Seu companheiro de vôo estava petrificado de medo, nem conseguia falar. Somente respirou aliviado quando o avião decolou em segurança. Mais animado disse: "Ufa, ainda bem que subimos sem problema". Meu amigo querendo dar uma mãozinha, respondeu: "Não se preocupe, o problema mesmo é na hora de descer". O pobre coitado afundou na cadeira e emudeceu até o final da viagem.
Esta história me fez perceber o quanto nossas palavras podem prejudicar os outros. Para mim, isto é verdade, especialmente, no caso de enfermidades graves. Sempre haverá pessoas que, querendo consolar ou levantar o ânimo, acabam mesmo por aumentar o medo e ansiedade daqueles que já estão em crise. Por isso, devíamos estar conscientes de que nossas palavras têm poder de vida ou morte (Pv 18:21). Se formos sábios ajudaremos as pessoas perturbadas a desviar o foco, a encher o coração e a mente com fé e esperança. Como diz sabedoria da Bíblia: “Alguém há cuja tagarelice é como ponta de espada, mas a língua dos sábios é medicina” (Pv. 12:18).
A mídia sensacionalista também se mostra cheia de boas intenções quando, em nome da conscientização, explora exaustivamente uma notícia, contribuindo para uma verdadeira neurose e pânico coletivos. Diz o ditado que de boas intenções o inferno está cheio; duvido que no inferno haja alguma coisa boa, mas certamente, em nome das boas intenções, pode-se infernizar a vida de muita gente.
O Rev. Israel é pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo / SP.
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