O PROJETO ALTERNATIVO
Por: Rev. Israel Sifoleli
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Um querido amigo passou um ano inteiro trabalhando duro no preparo de seu projeto, pois disputava uma vaga em um dos cursos de pós-graduação da UNICAMP. Quanto maior a concorrência melhor terá que ser o projeto. A lógica é simples, nenhuma instituição séria vai embarcar na canoa furada de um aventureiro. O projeto é, portanto, a “garantia” de que vale a pena investir. Logo, o projeto abre ou fecha portas.
O capítulo onze de Gênesis apresenta o projeto Babel. Projeto que apregoa sua relevância já que possui competência: domínio da linguagem e da tecnologia. Entretanto, estas competências não são capazes de dissimular que Babel sintetiza o modo de vida da geração expulsa do jardim, geração que se alimenta da rebeldia e gera uma escalada de violência e injustiça. O cerne do projeto Babel é a louca pretensão de invadir terreno divino: “façamos uma torre cujo topo chegue aos céus” (Gn 11:4). É sempre assim, toda vez que os homens rejeitam Deus eles se constituem deuses. Os arquitetos de Babel sonham em chegar aos céus, não para ter comunhão com Deus e o próximo, mas para concretizar sua vaidade megalomaníaca.
Ironicamente, o desejo de grandeza camufla a covardia e o medo de serem vencidos, querem ser grandes para ter proteção. O projeto Babel propõe “ódio a Deus e amor ao egoísmo” (Waltke). Obviamente, a Deus desmascara e rejeita o projeto Babel (confusão). No hebraico há um trocadilho de Babel (raiz bbl) com o verbo confundir (raiz bll).
Os Senhor não só pela rejeita, mas também por propõe um projeto alternativo. O chamado de Abraão oferece o que era impossível a Babel: grandeza e segurança no nome. Nome individual e coletivo (personalidade corporativa), pessoal e representativo. Promessa concretizada na história de Abraão / Israel e Jesus Cristo / Igreja. A competência requerida é fé-obedência. O novo projeto é um convite para viver os Céus, não como deuses, mas para andar com Ele. É um convite, não para se proteger das nações, mas para ser benção para todas as famílias da Terra.
O Projeto dos Céus é revolucionário: amor a Deus e o ódio ao egoísmo. Infelizmente, como alguém disse, “o que aprendemos com a história é que não se aprende com a história”. Isto é claramente percebido hoje, pois a grande maioria está apostando no projeto Babel. Mais do nunca, o domínio do discurso (retórica) e da tecnologia (ciência) dá ao homem a sensação de que pode construir uma torre até o céu.
A palavra em hebraico "torre" = migdal, vem do verbo "ser grande". As conquistas espaciais, o domínio da engenharia genética, o obstinação pelo clone, o imponente prédio das Nações Unidas e de todos os governos, as catedrais que o digam... A geração atual continua fascinada pelo projeto Babel. O desejo narcisista megalomaníaco, e a obsessão por segurança autônoma justificam esta fascinação. Mas, como também se diz: já vimos o final deste filme, e não é nada feliz!
O Rev. Israel Sifoleli é pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo.
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Um querido amigo passou um ano inteiro trabalhando duro no preparo de seu projeto, pois disputava uma vaga em um dos cursos de pós-graduação da UNICAMP. Quanto maior a concorrência melhor terá que ser o projeto. A lógica é simples, nenhuma instituição séria vai embarcar na canoa furada de um aventureiro. O projeto é, portanto, a “garantia” de que vale a pena investir. Logo, o projeto abre ou fecha portas.
O capítulo onze de Gênesis apresenta o projeto Babel. Projeto que apregoa sua relevância já que possui competência: domínio da linguagem e da tecnologia. Entretanto, estas competências não são capazes de dissimular que Babel sintetiza o modo de vida da geração expulsa do jardim, geração que se alimenta da rebeldia e gera uma escalada de violência e injustiça. O cerne do projeto Babel é a louca pretensão de invadir terreno divino: “façamos uma torre cujo topo chegue aos céus” (Gn 11:4). É sempre assim, toda vez que os homens rejeitam Deus eles se constituem deuses. Os arquitetos de Babel sonham em chegar aos céus, não para ter comunhão com Deus e o próximo, mas para concretizar sua vaidade megalomaníaca.
Ironicamente, o desejo de grandeza camufla a covardia e o medo de serem vencidos, querem ser grandes para ter proteção. O projeto Babel propõe “ódio a Deus e amor ao egoísmo” (Waltke). Obviamente, a Deus desmascara e rejeita o projeto Babel (confusão). No hebraico há um trocadilho de Babel (raiz bbl) com o verbo confundir (raiz bll).
Os Senhor não só pela rejeita, mas também por propõe um projeto alternativo. O chamado de Abraão oferece o que era impossível a Babel: grandeza e segurança no nome. Nome individual e coletivo (personalidade corporativa), pessoal e representativo. Promessa concretizada na história de Abraão / Israel e Jesus Cristo / Igreja. A competência requerida é fé-obedência. O novo projeto é um convite para viver os Céus, não como deuses, mas para andar com Ele. É um convite, não para se proteger das nações, mas para ser benção para todas as famílias da Terra.
O Projeto dos Céus é revolucionário: amor a Deus e o ódio ao egoísmo. Infelizmente, como alguém disse, “o que aprendemos com a história é que não se aprende com a história”. Isto é claramente percebido hoje, pois a grande maioria está apostando no projeto Babel. Mais do nunca, o domínio do discurso (retórica) e da tecnologia (ciência) dá ao homem a sensação de que pode construir uma torre até o céu.
A palavra em hebraico "torre" = migdal, vem do verbo "ser grande". As conquistas espaciais, o domínio da engenharia genética, o obstinação pelo clone, o imponente prédio das Nações Unidas e de todos os governos, as catedrais que o digam... A geração atual continua fascinada pelo projeto Babel. O desejo narcisista megalomaníaco, e a obsessão por segurança autônoma justificam esta fascinação. Mas, como também se diz: já vimos o final deste filme, e não é nada feliz!
O Rev. Israel Sifoleli é pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo.
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