LIVRES DE VERDADE
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 20.11.11
TEXTO BÁSICO
JOÃO 8:34-36
“34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. 35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o filho fica para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
INTRODUÇÃO
Qual é o conceito que temos acerca da palavra “liberdade”? Os que são conduzidos pelo pensamento do mundo acreditam que liberdade é fazer o que “der na cabeça”, isto é, viver uma sem regras, dirigida pelos padrões do mundo e não segundo Deus.
“Nossa atitude para com as Escrituras é que determina (...) os conceitos e as conclusões que tiramos de seus ensinamentos. Se as temos na conta de autoridade plena nos assuntos de que tratam, então suas afirmações (...) constituem para nós a única base da doutrina cristã.”
Teologia Elementar - E.H.Bancroft, D.D.
Liberdade é viver segundo as Escrituras, dentro da vontade de Deus.
EXPLICAÇÃO
Encontramos aqui um dos muitos diálogos de Jesus registrados no Evangelho de João, onde Jesus fez uma profunda declaração espiritual (vs.31-32). Mas essa declaração foi totalmente mal compreendida, sendo respondida por uma pergunta ou observação um tanto quanto prepotente (vs.33). Então Jesus replica com outra elevada declaração, visando esclarecer e expandir a primeira (vs.34-36).
ARGUMENTAÇÃO
A declaração de Jesus trata da liberdade. Aqueles homens não eram livres em sua vida espiritual, no entanto pensavam que eram. Será que é possível existir pessoas que pensam que são livres e na verdade são escravos do pecado? Estariam os cristãos também sujeitos ao mesmo erro dos fariseus? Obviamente SIM!
Nessa mensagem vamos refletir nas declarações de Jesus e descobrir as respostas a essas questões que são tão alarmantes, e saber como ser LIVRES DE VERDADE.
1 – OS ESCRAVOS DO PECADO (vs.34) “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.”
Todos os homens são escravos, cada qual é escravo do pecado ou escravo de Cristo, conforme Romanos 6:16-18.
“16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. 18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”
O ser humano natural é uma criatura decaída, nos afirmam as Escrituras expressamente, e a experiência confirma. Somente Cristo pode nos libertar do pecado, somente através da graça de Deus é possível ao ser decaído encontrar a real liberdade.
Após havermos sido libertos, passamos a vivenciar situações de luta espiritual contra nossa própria natureza humana e o pecado que em nós habita. Nosso antigo senhor, o pecado, não quer que o abandonemos e sempre está a nos procurar. Este é o conflito de uma alma que anseia ser livre, descrito por Paulo em Romanos 7:14-25, e que descobre que o mal é dificílimo de ser derrotado, e que na verdade só pode ser vencido através do poder de Cristo que nos cobre com sua graça e amor.
Portanto não basta que alguém seja “descendente de Abraão”, como eram os fariseus; ou do irmão fulano, filho do pastor beltrano ou do presbítero ou do diácono sicrano. Diz o ditado que “Filho de peixe é peixinho”, e filhos de crentes? Também não basta ser estudante da “Torah”, como eram os fariseus; nem de teologia ou aluno da EBD, membro batizado e professo. Até mesmo esses podem ser escravos do pecado da pior espécie, desconhecendo toda a fonte de liberdade, que só nos vem quando o Filho de Deus é recebido no coração como Salvador e Senhor pessoal (conforme veremos no vs.36).
2 – ESCRAVOS OU FILHOS? (vs.35)
“Ora o servo não fica para sempre em casa; o filho fica para sempre.”
Jesus ilustrou esse sentido com respeito à liberdade, ao deixar subentendido que aquele que pensa estar livre, na realidade pode não passar de um escravo na casa. Os israelitas compartilhavam da descendência abraâmica, porém apenas fisicamente. Eles não compartilhavam de sua natureza espiritual, pelo que não passavam de escravos nessa casa, o que mostra que eles não eram filhos autênticos.
O que é um escravo? É alguém que não goza da posição nem dos privilégios de um filho. Ele não fica para sempre na casa porque não tem liberdade, vontade própria e nem herança. Ele pode ser castigado se cometer erros, e seu dono pode até vendê-lo como se vende um animal.
Em contraste, como é grande é a posição e o privilégio de um filho! Um filho pode estar certo de sua permanência na casa paterna, que compartilha dos privilégios concedidos por seu pai, o chefe da casa; e que ele é herdeiro de tudo quanto seu pai possui.
Provavelmente há aqui uma alusão à narrativa de Gn 21:10 onde Ismael, que era filho de uma serva, foi lançado fora, ao passo que Isaque, o verdadeiro filho, permaneceu com Abraão, seu pai, para sempre. Paulo usou essa ilustração em Gl 4:30-31 para falar da liberdade que desfrutam os verdadeiros filhos de Abraão. Assim sendo, é claro no NT, que um descendente de Abraão pode ser como Ismael que também descendia de Abraão, embora fosse um escravo, filho de uma escrava. Ele não era filho verdadeiro, nem herdeiro, destituído de qualquer direito, herança ou autoridade.
O que Jesus estava dizendo para aqueles judeus é que o fato deles serem da descendência de Abraão não fazia deles filhos de Deus. Eles eram escravos como Ismael, que apesar de ser filho de Abraão não era filho legítimo. Os judeus incrédulos rejeitavam a Cristo, e assim tornavam-se perpetuamente escravos.
No ensino do NT, a graça e a verdade, e consequentemente a liberdade, vieram através de Cristo. Contextualizando, existem muitos membros de Igrejas que ainda não são filhos, porém escravos. Vivem na casa do Senhor, mas não desfrutam dos privilégios da posição de filhos. A religiosidade e os costumes não podem salvar. Igualmente os votos feitos apenas exteriormente não podem produzir a graça de Deus, antes acrescentam juízo sobre os que rejeitam a salvação que Cristo dá liberalmente a todo aquele que nEle crê. Tal pessoa deve repensar sua postura diante da graça de Deus, porque um dia prestará contas. A pergunta que se faz é: você é filho ou escravo?
3 – LIVRES DE VERDADE (vs.36)
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
Chegamos ao ponto máximo do nosso texto, Jesus fala da liberdade real que somente Ele pode dar; ele pode transformar escravos em filhos! A partícula “SE” faz toda a diferença. Naquele momento os judeus incrédulos foram confrontados com o Senhor que estava lhes oferecendo a oportunidade de serem salvos. Assim também todos os que ouvem essas palavras tem a oportunidade de receberem a salvação e a liberdade que somente o Senhor Jesus tem poder para dar.
A salvação consiste em libertação. Por todo o NT a mensagem da salvação está ligada ao ensino da libertação proposta por nosso Senhor.
Mas Cristo nos liberta do quê?
A - Da maldição da Lei: “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-Se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3:13).
B - Do pecado: “Porque aquele que está morto está justificado do pecado. (...) E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rm 6:7,18).
C - De toda escravidão: “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.” (1 Co 9:19).
D – Da corrupção do pecado: “Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Rm 8:21).
E - Do diabo: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor.” (Cl 1:13).
F - Da morte e do receio da morte: “E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” (Hb 2:15).
G – Do inferno: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (1 Co 15:55).
H – Da condenação eterna: “(...) quem ouve a Minha Palavra, e crê naquEle que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24).
Essa liberdade é real! Não se trata de uma simples idéia ou teoria, é a mais pura verdade: se Cristo te libertar, você será livre de verdade! Quem é filho, servo de Deus, não é mais escravo do pecado. Portanto adeus manias, vícios, etc. Cristo nos dá uma nova vida.
“Verdadeiramente”. Não é aparentemente ou falsamente, conforme aqueles judeus escravos haviam pensado em sua “liberdade”. Essa liberdade também não viria através do ativismo político e da revolução contra o império romano. Essa liberdade é primeira interior, livres da servidão espiritual do pecado e da morte, das prisões espirituais em que se encontram as almas dos incrédulos.
A Igreja atual passa por uma grave crise, a crise da integridade, crise de identidade. Já se tornou comum em nossos dias sabermos de crentes que vivem uma vida dupla: são uma pessoa na Igreja e outra fora dela. Até quando isso vai se repetir? Até quando vamos ser teóricos? Até quando vamos desrespeitar nossas autoridades? Até quando vamos ser teimosos e desobedientes? Frios e apáticos espirituais? Até quando iremos concordar com o mundo e sua falta de valores morais e éticos?
Se a Igreja é composta de pessoas verdadeiramente livres, porque ela não causa impacto positivo na sociedade em que está inserida? O que nos falta? Compromisso, vida de oração, interatividade, santidade, amor pela obra de Deus?
CONCLUSÃO
Você é livre? Verdadeiramente ou falsamente? Você é Isaque ou Ismael? Filho ou escravo? Escravo do pecado ou servo de Deus? Os crentes verdadeiros são ex-escravos do pecado, que foram transformados em servos de Deus, e portanto filhos adotados na casa do Pai Celestial, compartilhando da liberdade de Seu Filho Unigênito, e participando da herança do Pai. Que cada um de nós possa ter em mente essas verdades. Se Cristo me libertou:
- Eu sou verdadeiramente livre;
- Não posso me deixar prender por nada absolutamente;
- Devo obediência a Deus e aos Seus mandamentos;
- Não sou mais escravo do pecado, Sou escravo / servo de Deus;
- Não sou mais escravo, mas filho de Deus;
- Não sirvo mais ao diabo;
- Não sirvo mais ao mundo;
- Não sirvo mais a minha carne;
- Não estou mais debaixo da maldição da Lei;
- Não tenho medo da morte.
Isso é ser livre de verdade!
“Se Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres” – João 8:36.
SOLI DEO GLORIA!!!
Material de apoio:
O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 20.11.11
TEXTO BÁSICO
JOÃO 8:34-36
“34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. 35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o filho fica para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
INTRODUÇÃO
Qual é o conceito que temos acerca da palavra “liberdade”? Os que são conduzidos pelo pensamento do mundo acreditam que liberdade é fazer o que “der na cabeça”, isto é, viver uma sem regras, dirigida pelos padrões do mundo e não segundo Deus.
“Nossa atitude para com as Escrituras é que determina (...) os conceitos e as conclusões que tiramos de seus ensinamentos. Se as temos na conta de autoridade plena nos assuntos de que tratam, então suas afirmações (...) constituem para nós a única base da doutrina cristã.”
Teologia Elementar - E.H.Bancroft, D.D.
Liberdade é viver segundo as Escrituras, dentro da vontade de Deus.
EXPLICAÇÃO
Encontramos aqui um dos muitos diálogos de Jesus registrados no Evangelho de João, onde Jesus fez uma profunda declaração espiritual (vs.31-32). Mas essa declaração foi totalmente mal compreendida, sendo respondida por uma pergunta ou observação um tanto quanto prepotente (vs.33). Então Jesus replica com outra elevada declaração, visando esclarecer e expandir a primeira (vs.34-36).
ARGUMENTAÇÃO
A declaração de Jesus trata da liberdade. Aqueles homens não eram livres em sua vida espiritual, no entanto pensavam que eram. Será que é possível existir pessoas que pensam que são livres e na verdade são escravos do pecado? Estariam os cristãos também sujeitos ao mesmo erro dos fariseus? Obviamente SIM!
Nessa mensagem vamos refletir nas declarações de Jesus e descobrir as respostas a essas questões que são tão alarmantes, e saber como ser LIVRES DE VERDADE.
1 – OS ESCRAVOS DO PECADO (vs.34) “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.”
Todos os homens são escravos, cada qual é escravo do pecado ou escravo de Cristo, conforme Romanos 6:16-18.
“16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. 18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”
O ser humano natural é uma criatura decaída, nos afirmam as Escrituras expressamente, e a experiência confirma. Somente Cristo pode nos libertar do pecado, somente através da graça de Deus é possível ao ser decaído encontrar a real liberdade.
Após havermos sido libertos, passamos a vivenciar situações de luta espiritual contra nossa própria natureza humana e o pecado que em nós habita. Nosso antigo senhor, o pecado, não quer que o abandonemos e sempre está a nos procurar. Este é o conflito de uma alma que anseia ser livre, descrito por Paulo em Romanos 7:14-25, e que descobre que o mal é dificílimo de ser derrotado, e que na verdade só pode ser vencido através do poder de Cristo que nos cobre com sua graça e amor.
Portanto não basta que alguém seja “descendente de Abraão”, como eram os fariseus; ou do irmão fulano, filho do pastor beltrano ou do presbítero ou do diácono sicrano. Diz o ditado que “Filho de peixe é peixinho”, e filhos de crentes? Também não basta ser estudante da “Torah”, como eram os fariseus; nem de teologia ou aluno da EBD, membro batizado e professo. Até mesmo esses podem ser escravos do pecado da pior espécie, desconhecendo toda a fonte de liberdade, que só nos vem quando o Filho de Deus é recebido no coração como Salvador e Senhor pessoal (conforme veremos no vs.36).
2 – ESCRAVOS OU FILHOS? (vs.35)
“Ora o servo não fica para sempre em casa; o filho fica para sempre.”
Jesus ilustrou esse sentido com respeito à liberdade, ao deixar subentendido que aquele que pensa estar livre, na realidade pode não passar de um escravo na casa. Os israelitas compartilhavam da descendência abraâmica, porém apenas fisicamente. Eles não compartilhavam de sua natureza espiritual, pelo que não passavam de escravos nessa casa, o que mostra que eles não eram filhos autênticos.
O que é um escravo? É alguém que não goza da posição nem dos privilégios de um filho. Ele não fica para sempre na casa porque não tem liberdade, vontade própria e nem herança. Ele pode ser castigado se cometer erros, e seu dono pode até vendê-lo como se vende um animal.
Em contraste, como é grande é a posição e o privilégio de um filho! Um filho pode estar certo de sua permanência na casa paterna, que compartilha dos privilégios concedidos por seu pai, o chefe da casa; e que ele é herdeiro de tudo quanto seu pai possui.
Provavelmente há aqui uma alusão à narrativa de Gn 21:10 onde Ismael, que era filho de uma serva, foi lançado fora, ao passo que Isaque, o verdadeiro filho, permaneceu com Abraão, seu pai, para sempre. Paulo usou essa ilustração em Gl 4:30-31 para falar da liberdade que desfrutam os verdadeiros filhos de Abraão. Assim sendo, é claro no NT, que um descendente de Abraão pode ser como Ismael que também descendia de Abraão, embora fosse um escravo, filho de uma escrava. Ele não era filho verdadeiro, nem herdeiro, destituído de qualquer direito, herança ou autoridade.
O que Jesus estava dizendo para aqueles judeus é que o fato deles serem da descendência de Abraão não fazia deles filhos de Deus. Eles eram escravos como Ismael, que apesar de ser filho de Abraão não era filho legítimo. Os judeus incrédulos rejeitavam a Cristo, e assim tornavam-se perpetuamente escravos.
No ensino do NT, a graça e a verdade, e consequentemente a liberdade, vieram através de Cristo. Contextualizando, existem muitos membros de Igrejas que ainda não são filhos, porém escravos. Vivem na casa do Senhor, mas não desfrutam dos privilégios da posição de filhos. A religiosidade e os costumes não podem salvar. Igualmente os votos feitos apenas exteriormente não podem produzir a graça de Deus, antes acrescentam juízo sobre os que rejeitam a salvação que Cristo dá liberalmente a todo aquele que nEle crê. Tal pessoa deve repensar sua postura diante da graça de Deus, porque um dia prestará contas. A pergunta que se faz é: você é filho ou escravo?
3 – LIVRES DE VERDADE (vs.36)
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
Chegamos ao ponto máximo do nosso texto, Jesus fala da liberdade real que somente Ele pode dar; ele pode transformar escravos em filhos! A partícula “SE” faz toda a diferença. Naquele momento os judeus incrédulos foram confrontados com o Senhor que estava lhes oferecendo a oportunidade de serem salvos. Assim também todos os que ouvem essas palavras tem a oportunidade de receberem a salvação e a liberdade que somente o Senhor Jesus tem poder para dar.
A salvação consiste em libertação. Por todo o NT a mensagem da salvação está ligada ao ensino da libertação proposta por nosso Senhor.
Mas Cristo nos liberta do quê?
A - Da maldição da Lei: “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-Se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3:13).
B - Do pecado: “Porque aquele que está morto está justificado do pecado. (...) E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rm 6:7,18).
C - De toda escravidão: “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.” (1 Co 9:19).
D – Da corrupção do pecado: “Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Rm 8:21).
E - Do diabo: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor.” (Cl 1:13).
F - Da morte e do receio da morte: “E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” (Hb 2:15).
G – Do inferno: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (1 Co 15:55).
H – Da condenação eterna: “(...) quem ouve a Minha Palavra, e crê naquEle que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24).
Essa liberdade é real! Não se trata de uma simples idéia ou teoria, é a mais pura verdade: se Cristo te libertar, você será livre de verdade! Quem é filho, servo de Deus, não é mais escravo do pecado. Portanto adeus manias, vícios, etc. Cristo nos dá uma nova vida.
“Verdadeiramente”. Não é aparentemente ou falsamente, conforme aqueles judeus escravos haviam pensado em sua “liberdade”. Essa liberdade também não viria através do ativismo político e da revolução contra o império romano. Essa liberdade é primeira interior, livres da servidão espiritual do pecado e da morte, das prisões espirituais em que se encontram as almas dos incrédulos.
A Igreja atual passa por uma grave crise, a crise da integridade, crise de identidade. Já se tornou comum em nossos dias sabermos de crentes que vivem uma vida dupla: são uma pessoa na Igreja e outra fora dela. Até quando isso vai se repetir? Até quando vamos ser teóricos? Até quando vamos desrespeitar nossas autoridades? Até quando vamos ser teimosos e desobedientes? Frios e apáticos espirituais? Até quando iremos concordar com o mundo e sua falta de valores morais e éticos?
Se a Igreja é composta de pessoas verdadeiramente livres, porque ela não causa impacto positivo na sociedade em que está inserida? O que nos falta? Compromisso, vida de oração, interatividade, santidade, amor pela obra de Deus?
CONCLUSÃO
Você é livre? Verdadeiramente ou falsamente? Você é Isaque ou Ismael? Filho ou escravo? Escravo do pecado ou servo de Deus? Os crentes verdadeiros são ex-escravos do pecado, que foram transformados em servos de Deus, e portanto filhos adotados na casa do Pai Celestial, compartilhando da liberdade de Seu Filho Unigênito, e participando da herança do Pai. Que cada um de nós possa ter em mente essas verdades. Se Cristo me libertou:
- Eu sou verdadeiramente livre;
- Não posso me deixar prender por nada absolutamente;
- Devo obediência a Deus e aos Seus mandamentos;
- Não sou mais escravo do pecado, Sou escravo / servo de Deus;
- Não sou mais escravo, mas filho de Deus;
- Não sirvo mais ao diabo;
- Não sirvo mais ao mundo;
- Não sirvo mais a minha carne;
- Não estou mais debaixo da maldição da Lei;
- Não tenho medo da morte.
Isso é ser livre de verdade!
“Se Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres” – João 8:36.
SOLI DEO GLORIA!!!
Material de apoio:
O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.
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