Quando o Assunto é EBD

A imagem acima reflete o que se passa em muitas EBDs, jovens adultos que se comportam como crianças em seu desinteresse e dispersão na hora do aprendizado bíblico 

"Quanto amo a Tua Lei! É a minha meditação, todo o dia!" Salmos 119:97.

A impressão que eu tenho é que há um anseio por "algo novo" que possa atrair a atenção das pessoas, alguns chamam isso de método, mas na verdade o que está em jogo é o conteúdo, a Palavra de Deus. O grande problema é que essa geração já está influenciada pela mídia de tal forma que tem dificuldade de concentração, e demonstra grande desinteresse pelo estudo, seja ele bíblico ou não. Esse fenômeno também é constatável nas escolas, sejam elas públicas ou particulares. O amor à televisão, internet, e entretenimento, etc, é maior que o amor à Bíblia, pois a maioria dos crentes de nossos dias não leem a Bíblia em suas casas. Quando chegam na Igreja muitos estão crus, despreparados, sem motivação, sem vontade de aprender, sem fogo no coração. E como sempre alguém tem que ser responsabilizado, esse alguém em geral é o pastor, o professor, o material, o método, etc. A meu ver é super válido repensar métodos, usar recursos audiovisuais etc., claro, mas não justifica toda essa problemática do desinteresse. O desinteresse tem uma explicação cabal: a falta de espiritualidade e intimidade com o autor da Bíblia, afinal a EBD gira em torno desse Livro Santo, mas que é desprezado por tantos que o carregam nas mãos (quando carregam!), mas não o tem o coração. Você pode não ter muitos recursos audio-visuais e ainda não ter uma boa dicção, mas se as pessoas estiverem sintonizadas com a Palavra o estudo será edificante e prazeroso, pois a Palavra é renovada pelo próprio Deus. A Bíblia não envelhece nem perde o seu fulgor. Conta-se que Jonathan Edwards pregava lendo seus sermões, segurando uma lamparina, e naquele tempo não havia equipamento de som. O que dizer de João Calvino ensinando as Institutas em Genebra? Será que era enfadonho? Métodos são importantes, mas não confundamos as coisas, o problema é outro!