ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM - O RELAPSO PROFISSIONAL
O Relapso Profissional e Suas Conseqüências Pessoais
Outro dia desses, encontrei um velho amigo e lhe perguntei como andavam as coisas. Ele me respondeu que tudo ia mal porque estava desempregado, não tinha dinheiro para pagar as contas, para fazer a feira, para pagar o aluguel e isso estava interferindo diretamente na sua vida pessoal, inclusive em seu casamento, pois estava prestes a acabar, sob o argumento de que não mais aguentava as reclamações da esposa: estava faltando isso, faltava aquilo e que já havia chegado um aviso de corte de energia pelo excessivo atraso.
Contrariando opiniões que defendem que não se podem misturar questões pessoais com questões profissionais – entendo que elas são diretamente proporcionais. Situações como esta, de meu velho amigo, me dão a certeza de que os reflexos vividos no dia-a-dia do trabalho interferem diretamente no ambiente familiar e vice-versa.
Sempre defendi que nossas atitudes profissionais comandam a nossa vida pessoal, familiar e afetiva. E essa era a razão de todo aquele desespero. Faltava-lhe o componente profissional ativo para que pudesse voltar a reinar a sua paz familiar. Ressalto que não estou afirmando que felicidade se compra com dinheiro, mas afirmo-lhe que se obtém com atitudes.
Naquele momento após ouvi-lo, lembrei que um de meus clientes daquela cidade, me pediu a indicação de alguém para trabalhar em sua empresa no setor de “xerografia”. Na mesma hora, perguntei ao meu preocupado amigo se lhe convinha àquela função, o que foi prontamente aceito, acrescentando que eu era um homem de Deus, pois como um anjo, havia chegado no momento mais difícil de sua vida. Emocionei-me, confesso!
Ligando então, para o meu dito cliente, fiz os elogios cabíveis e já marcamos o dia de início do novo trabalho que, inclusive, seria no dia seguinte. Fiquei mais tranqüilo ainda, quando o meu amigo disse-me que já tinha muita experiência na área porque já havia trabalhado por cerca de três anos naquela função. Logo imaginei que com um único tiro tinha conseguido atingir a dois alvos.
Passadas duas semanas, me vi precisando, urgentemente, de algumas cópias para completar os meus "brains stormings" de um curso que eu tinha acabado de vender e que começaria em duas horas.
Logicamente lembrei-me de meu amigo expert em cópias e fui até onde ele trabalhava e lhe expliquei que o caso era de urgência, que eu precisava tirar oito cópias de um questionário, trinta e duas de outro, quinze de outro e quatro do último. Ressaltei a necessidade de atenção, pois não poderia haver erros nesses números porque seria horrível na hora do curso ficar algum dos participantes sem receber o seu questionário, isso deixaria cair por terra tudo o que eu pregaria no curso: A NECESSÁRIA CONDIÇÃO DE PROFISSIONALISMO PELA ATENÇÃO NOS DETALHES!
Lá se vai o meu amigo para a máquina de copiar, todavia se resumiu a apertar lá uns botões, que segundo ele eram de programação, dando, em seguida, as costas para tomar água.
Preocupado com a obrigação da exatidão dos números que falei, notei que no questionário que precisava de trinta e duas cópias só foram impressas quatorze! Sem nada dizer, já com a máquina parada, o meu dito amigo coloca tudo em um saco e me entrega junto com a notinha para efetivação do pagamento.
Perguntei-lhe se estava tudo certo, e ele disse-me que sim!
Perguntei-lhe se poderia ficar tranqüilo, e ele disse-me que sim!
Perguntei-lhe se não haveria chance de eu me decepcionar com ele e me foi respondido que não haveria a mínima possibilidade, pois além de se tratar de um simples trabalho, ele não arriscaria a sua performance profissional diante de um consultor tão detalhista e preocupado com a perfeição.
Na sua frente, retirei as cópias, as quais estavam separadas com seus respectivos originais por clipes e comecei a contar logo a que eu sabia que estava errada, já que o tempo urgia.
Ele, então, falou-me: "PUXA PROF. GONÇALO, VOCE PRECISA COMEÇAR A CONFIAR MAIS NAS PESSOAS!"
Foi aí que eu lhe disse-lhe: "Neste questionário pedi trinta e duas cópias e só há quatorze!"
Não confiando, ele ainda falou: "Puxa Gonçalo, você tem trabalhado tanto que desaprendeu até a contar!"
Ao conferir, viu que a razão estava comigo e sem dizer uma só palavra foi na máquina encontrar o motivo do lapso e identificou que foi a falta de papel a responsável por aquele transtorno, fato que, olhando em meus olhos fez questão de retrucar: "A CULPA NÃO FOI MINHA COMO VOCE MESMO PODE CONCLUIR, FOI DA MÁQUINA!"
Sem mais delongas, já estou vendo o meu velho e bom amigo e, logicamente relapso profissional, qualquer dia destes novamente sem o seu emprego e, novamente com a sua vida pessoal totalmente atribulada simplesmente por falta de atenção, responsabilidade e valorização daquilo que profissionalmente faz.
Portanto, leitor: ATENÇÃO NOS DETALHES PROFISSIONAIS, pois eles podem destruir a sua vida profissional.
Até a próxima.
GPontes.
PERGUNTO: se na vida profissional devemos ser tão cautelosos quanto aos detalhes, por que na vida espiritual somos tão relaxados?
"Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!"
Jeremias 48:10.
Outro dia desses, encontrei um velho amigo e lhe perguntei como andavam as coisas. Ele me respondeu que tudo ia mal porque estava desempregado, não tinha dinheiro para pagar as contas, para fazer a feira, para pagar o aluguel e isso estava interferindo diretamente na sua vida pessoal, inclusive em seu casamento, pois estava prestes a acabar, sob o argumento de que não mais aguentava as reclamações da esposa: estava faltando isso, faltava aquilo e que já havia chegado um aviso de corte de energia pelo excessivo atraso.
Contrariando opiniões que defendem que não se podem misturar questões pessoais com questões profissionais – entendo que elas são diretamente proporcionais. Situações como esta, de meu velho amigo, me dão a certeza de que os reflexos vividos no dia-a-dia do trabalho interferem diretamente no ambiente familiar e vice-versa.
Sempre defendi que nossas atitudes profissionais comandam a nossa vida pessoal, familiar e afetiva. E essa era a razão de todo aquele desespero. Faltava-lhe o componente profissional ativo para que pudesse voltar a reinar a sua paz familiar. Ressalto que não estou afirmando que felicidade se compra com dinheiro, mas afirmo-lhe que se obtém com atitudes.
Naquele momento após ouvi-lo, lembrei que um de meus clientes daquela cidade, me pediu a indicação de alguém para trabalhar em sua empresa no setor de “xerografia”. Na mesma hora, perguntei ao meu preocupado amigo se lhe convinha àquela função, o que foi prontamente aceito, acrescentando que eu era um homem de Deus, pois como um anjo, havia chegado no momento mais difícil de sua vida. Emocionei-me, confesso!
Ligando então, para o meu dito cliente, fiz os elogios cabíveis e já marcamos o dia de início do novo trabalho que, inclusive, seria no dia seguinte. Fiquei mais tranqüilo ainda, quando o meu amigo disse-me que já tinha muita experiência na área porque já havia trabalhado por cerca de três anos naquela função. Logo imaginei que com um único tiro tinha conseguido atingir a dois alvos.
Passadas duas semanas, me vi precisando, urgentemente, de algumas cópias para completar os meus "brains stormings" de um curso que eu tinha acabado de vender e que começaria em duas horas.
Logicamente lembrei-me de meu amigo expert em cópias e fui até onde ele trabalhava e lhe expliquei que o caso era de urgência, que eu precisava tirar oito cópias de um questionário, trinta e duas de outro, quinze de outro e quatro do último. Ressaltei a necessidade de atenção, pois não poderia haver erros nesses números porque seria horrível na hora do curso ficar algum dos participantes sem receber o seu questionário, isso deixaria cair por terra tudo o que eu pregaria no curso: A NECESSÁRIA CONDIÇÃO DE PROFISSIONALISMO PELA ATENÇÃO NOS DETALHES!
Lá se vai o meu amigo para a máquina de copiar, todavia se resumiu a apertar lá uns botões, que segundo ele eram de programação, dando, em seguida, as costas para tomar água.
Preocupado com a obrigação da exatidão dos números que falei, notei que no questionário que precisava de trinta e duas cópias só foram impressas quatorze! Sem nada dizer, já com a máquina parada, o meu dito amigo coloca tudo em um saco e me entrega junto com a notinha para efetivação do pagamento.
Perguntei-lhe se estava tudo certo, e ele disse-me que sim!
Perguntei-lhe se poderia ficar tranqüilo, e ele disse-me que sim!
Perguntei-lhe se não haveria chance de eu me decepcionar com ele e me foi respondido que não haveria a mínima possibilidade, pois além de se tratar de um simples trabalho, ele não arriscaria a sua performance profissional diante de um consultor tão detalhista e preocupado com a perfeição.
Na sua frente, retirei as cópias, as quais estavam separadas com seus respectivos originais por clipes e comecei a contar logo a que eu sabia que estava errada, já que o tempo urgia.
Ele, então, falou-me: "PUXA PROF. GONÇALO, VOCE PRECISA COMEÇAR A CONFIAR MAIS NAS PESSOAS!"
Foi aí que eu lhe disse-lhe: "Neste questionário pedi trinta e duas cópias e só há quatorze!"
Não confiando, ele ainda falou: "Puxa Gonçalo, você tem trabalhado tanto que desaprendeu até a contar!"
Ao conferir, viu que a razão estava comigo e sem dizer uma só palavra foi na máquina encontrar o motivo do lapso e identificou que foi a falta de papel a responsável por aquele transtorno, fato que, olhando em meus olhos fez questão de retrucar: "A CULPA NÃO FOI MINHA COMO VOCE MESMO PODE CONCLUIR, FOI DA MÁQUINA!"
Sem mais delongas, já estou vendo o meu velho e bom amigo e, logicamente relapso profissional, qualquer dia destes novamente sem o seu emprego e, novamente com a sua vida pessoal totalmente atribulada simplesmente por falta de atenção, responsabilidade e valorização daquilo que profissionalmente faz.
Portanto, leitor: ATENÇÃO NOS DETALHES PROFISSIONAIS, pois eles podem destruir a sua vida profissional.
Até a próxima.
GPontes.
PERGUNTO: se na vida profissional devemos ser tão cautelosos quanto aos detalhes, por que na vida espiritual somos tão relaxados?
"Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!"
Jeremias 48:10.
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