LOUCURAS EVANGÉLICAS 1 - A IGREJA DE TORONTO
EX-LÍDER DA IGREJA DE TORONTO DENUNCIA ARREPENDIDO FARSAS HERÉTICAS
O texto abaixo foi publicado há 2 anos atrás, mas só agora tive conhecimento. Portanto estou publicando aqui porque creio que muita gente ainda não leu, e também porque a "benção de Toronto" causou (e ainda causa) tantos estragos na igreja evangélica brasileira. Infelizmente parece que o povo brasileiro é apto para imitar tudo que é de ruim que se faz lá fora. Sejamos mais sensatos e firmes na doutrina. Parabéns a todos os irmãos e irmãs que não se deixaram enganar por essas falsas doutrinas e costumes. A todos que ainda se encontram nessa "onda", está aqui mais uma vez o alerta: saia desses movimentos heréticos, procure uma igreja reformada que estude e ensine a Bíblia com compromisso, visite a Igreja Presbiteriana, volte à sã doutrina. Faça uso da graça de Deus, confesse todo erro e volte à Palavra de Deus. Deixe de lado as falsas doutrinas, falsas experiências, superficialidade, emocionalismo, manipulação, engano, mentira, volte-se para a simplicidade do Evangelho, a simplicidade de Jesus. Ele pode perdoar e restaurar o ferido e aflito. Que Deus te abençoe.
Paul Gowdy confessou em artigo, o que está por trás de modismos famosos que sua igreja disseminou no meio evangélico.
O texto abaixo foi publicado há 2 anos atrás, mas só agora tive conhecimento. Portanto estou publicando aqui porque creio que muita gente ainda não leu, e também porque a "benção de Toronto" causou (e ainda causa) tantos estragos na igreja evangélica brasileira. Infelizmente parece que o povo brasileiro é apto para imitar tudo que é de ruim que se faz lá fora. Sejamos mais sensatos e firmes na doutrina. Parabéns a todos os irmãos e irmãs que não se deixaram enganar por essas falsas doutrinas e costumes. A todos que ainda se encontram nessa "onda", está aqui mais uma vez o alerta: saia desses movimentos heréticos, procure uma igreja reformada que estude e ensine a Bíblia com compromisso, visite a Igreja Presbiteriana, volte à sã doutrina. Faça uso da graça de Deus, confesse todo erro e volte à Palavra de Deus. Deixe de lado as falsas doutrinas, falsas experiências, superficialidade, emocionalismo, manipulação, engano, mentira, volte-se para a simplicidade do Evangelho, a simplicidade de Jesus. Ele pode perdoar e restaurar o ferido e aflito. Que Deus te abençoe.
Paul Gowdy confessou em artigo, o que está por trás de modismos famosos que sua igreja disseminou no meio evangélico.
O pastor canadense Paul Gowdy, um dos antigos líderes de Toronto Airport Christian Fellowship (Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto), mas conhecida como “ Igreja do Aeroporto”, que disseminou alguns dos mais populares modismos perniciosos que infestaram o meio evangélico nos últimos anos, como “dente de ouro, unção do cai-cai, unção do riso, etc”, arrependido denunciou recentemente a farsa dessas heresias e o que realmente acontece por trás da promoção desse falso avivamento.
Para quem não se lembra, tudo começou em 1994, quando uma congregação da Igreja Vineyard ( Igreja da Videira) em Toronto, liderada pelo pastor John Arnott e sua esposa Carol (muito ligados ao evangelista neopentecostal Benny Hinn), passou a propalar que estava atravessando um avivamento onde pessoas caíam ao receberem “a unção”, algumas ficavam coladas nas paredes, muitos desmaiavam arrebatados em todos os cultos, pessoas recebiam dente de ouro e outros uma tal de unção do riso, que fazia-os gargalhar sem parar o culto inteiro. Havia ainda a unção do leão, onde pessoas saiam engatinhando pelo chão imitando um leão, dizendo-se possuídas pelo Leão da Tribo de Judá e profetizando: "Eu Sou o Leão de Judá! Uaaarrr!"
Em pouco tempo, milhares de pessoas de várias partes do mundo afluíram até lá para ver o que estava acontecendo. Alguns cristãos, escandalizados, passaram a denunciar os erros ali. Outros porém, passaram a imitar tudo que viam e assim, os anos 90 foram marcados pela disseminação desses modismos neopentecostais no meio evangélico mundo afora, e que até hoje tem feito estragos.
No final de1995, a Igreja do Aeroporto deixou de pertencer ao Ministério Videira, do pastor Jonh Wimber, que apesar de aceitar e praticar muitos modismos neopentecostais, achou que aquela congregação tinha saído dos limites. O catalisador do desligamento foi a tal unção do leão, que em poucos dias se tornou o que poderíamos chamar de unção do zoológico, já que os crentes da igreja do Aeroporto passaram a imitar nos cultos pássaros, cachorros e outros animais, num dos maiores ABSURDOS já cometidos em nome do Espírito Santo.
(Veja aqui a Ana Paula da "lagoa pequena", em Anápolis, engatinhando nessa tal de "unção do zoológico", e os demais integrantes da banda mostrando as garrinhas. E o povo, ah o povo, sempre o povo, aplaude tudo com efusão e alegria. Fala sério... Seria cômico se não fosse trágico, tamanha falta de discernimento).
O original da carta de Paul Gowdy pode ser encontrado em sites como www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm.
A tradução que usamos foi feita pelo pastor João A. de Souza Filho. A carta foi escrita nove anos depois de Gowdy sair da igreja do Aeroporto, quando aquele falso avivamento ainda estava no auge. Inicialmente ela só foi publicada para um pequeno número de evangélicos, mas aos poucos começou a ser divulgada em grande escala nos Estados Unidos. Blogs e sites foram os grandes popularizadores do texto. Veja, a seguir, os principais trechos do relato de Gowdy.
Para quem não se lembra, tudo começou em 1994, quando uma congregação da Igreja Vineyard ( Igreja da Videira) em Toronto, liderada pelo pastor John Arnott e sua esposa Carol (muito ligados ao evangelista neopentecostal Benny Hinn), passou a propalar que estava atravessando um avivamento onde pessoas caíam ao receberem “a unção”, algumas ficavam coladas nas paredes, muitos desmaiavam arrebatados em todos os cultos, pessoas recebiam dente de ouro e outros uma tal de unção do riso, que fazia-os gargalhar sem parar o culto inteiro. Havia ainda a unção do leão, onde pessoas saiam engatinhando pelo chão imitando um leão, dizendo-se possuídas pelo Leão da Tribo de Judá e profetizando: "Eu Sou o Leão de Judá! Uaaarrr!"
Em pouco tempo, milhares de pessoas de várias partes do mundo afluíram até lá para ver o que estava acontecendo. Alguns cristãos, escandalizados, passaram a denunciar os erros ali. Outros porém, passaram a imitar tudo que viam e assim, os anos 90 foram marcados pela disseminação desses modismos neopentecostais no meio evangélico mundo afora, e que até hoje tem feito estragos.
No final de
(Veja aqui a Ana Paula da "lagoa pequena", em Anápolis, engatinhando nessa tal de "unção do zoológico", e os demais integrantes da banda mostrando as garrinhas. E o povo, ah o povo, sempre o povo, aplaude tudo com efusão e alegria. Fala sério... Seria cômico se não fosse trágico, tamanha falta de discernimento).
O original da carta de Paul Gowdy pode ser encontrado em sites como www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm.
A tradução que usamos foi feita pelo pastor João A. de Souza Filho. A carta foi escrita nove anos depois de Gowdy sair da igreja do Aeroporto, quando aquele falso avivamento ainda estava no auge. Inicialmente ela só foi publicada para um pequeno número de evangélicos, mas aos poucos começou a ser divulgada em grande escala nos Estados Unidos. Blogs e sites foram os grandes popularizadores do texto. Veja, a seguir, os principais trechos do relato de Gowdy.
ENGANO SATÂNICO
“Durante alguns anos, falei da experiência de Toronto como uma benção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro "Risada Santa e a Benção de Toronto" (1994). Hoje, diria que foi uma mistura de MALDIÇÃO, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através dessa experiência pessoal enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.
Depois de três anos fazendo parte do núcleo da benção de Toronto, nossa igreja Vineyard em Scarborough, ao leste de Toronto, praticamente se alto destruiu.
Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, críticas ferrenhas feitas uns aos outros etc. Depois de três anos ‘inundados’ orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja internacional do aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja vineyard de Scaraborough em 1997 que, desde que a benção de Toronto chegou, ficamos esfacelados. Ele concordou.
Depois que se iniciou a 'benção de Toronto', os períodos de ministração mudaram e as únicas orações que ouvíamos era 'mais Senhor' com gritos de 'fogo!' Sacudidelas esquisitas do corpo e expressões de: 'oh!', 'uuu!', 'yehh!'
Desde que deixei de fazer parte da Igreja Vineyard, li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a benção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao Corpo de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o resultado, mas nada do que acontece ali era intencional. Estou convencido de que os líderes das Igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amaram o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos.
FRACASSARAM por não obedecer as Escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico.
Também cometi esse pecado. Preguei sobre essa renovação na Coréia, nos Estados Unidos, no Reino Unido, e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, corpo de Cristo, me perdoem (...).
Sou um crente evangelical, sempre o fui e jamais cri que os dons espirituais cessaram no fim da Era Apostólica. Creio que minhas raízes evangélicas (minha família é de batistas e eu tive uma experiência de conversão e novo nascimento na Igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus olhos para os problemas com a chamada 'renovação'. Hoje, olhando para trás, fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu vi as pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da igreja do aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se tivessem asas, comportando-se como bêbados entoando cânticos sem pé nem cabeça, isto é sem sentido algum.
Hoje fico perplexo em pensar que eu aceitava tais coisas como manifestação do Espírito Santo. Era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia. Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinasse qualquer coisa que violasse as Escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de manifestações que não encontram justificativas na perspectiva Bíblica. Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando, ou o cemitério onde tudo está em ordem mas só há mortos. Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que amadureçamos e cresçamos nEle.
“Durante alguns anos, falei da experiência de Toronto como uma benção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro "Risada Santa e a Benção de Toronto" (1994). Hoje, diria que foi uma mistura de MALDIÇÃO, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através dessa experiência pessoal enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.
Depois de três anos fazendo parte do núcleo da benção de Toronto, nossa igreja Vineyard em Scarborough, ao leste de Toronto, praticamente se alto destruiu.
Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, críticas ferrenhas feitas uns aos outros etc. Depois de três anos ‘inundados’ orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja internacional do aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja vineyard de Scaraborough em 1997 que, desde que a benção de Toronto chegou, ficamos esfacelados. Ele concordou.
Depois que se iniciou a 'benção de Toronto', os períodos de ministração mudaram e as únicas orações que ouvíamos era 'mais Senhor' com gritos de 'fogo!' Sacudidelas esquisitas do corpo e expressões de: 'oh!', 'uuu!', 'yehh!'
Desde que deixei de fazer parte da Igreja Vineyard, li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a benção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao Corpo de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o resultado, mas nada do que acontece ali era intencional. Estou convencido de que os líderes das Igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amaram o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos.
FRACASSARAM por não obedecer as Escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico.
Também cometi esse pecado. Preguei sobre essa renovação na Coréia, nos Estados Unidos, no Reino Unido, e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, corpo de Cristo, me perdoem (...).
Sou um crente evangelical, sempre o fui e jamais cri que os dons espirituais cessaram no fim da Era Apostólica. Creio que minhas raízes evangélicas (minha família é de batistas e eu tive uma experiência de conversão e novo nascimento na Igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus olhos para os problemas com a chamada 'renovação'. Hoje, olhando para trás, fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu vi as pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da igreja do aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se tivessem asas, comportando-se como bêbados entoando cânticos sem pé nem cabeça, isto é sem sentido algum.
Hoje fico perplexo em pensar que eu aceitava tais coisas como manifestação do Espírito Santo. Era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia. Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinasse qualquer coisa que violasse as Escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de manifestações que não encontram justificativas na perspectiva Bíblica. Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando, ou o cemitério onde tudo está em ordem mas só há mortos. Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que amadureçamos e cresçamos nEle.
EXPERIÊNCIAS DEMONÍACAS
Fiquei perturbado com a 'palavra profética' que veio através de Carol Arnott (esposa do líder em Toronto ), relatando que tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar: Como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo? Quando começamos a suspeitar que os demônios estavam a vontade em nosso cultos, John Arnott ensinava que devíamos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se está saindo deles, está bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher, como satanás poderia nos enganar? Isso deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num diabo que nos enganaria.
Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as Escrituras, pois o Senhor Jesus, e seus apóstolos Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a Palavra e, como conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!
Finalmente, a ficha caiu, quando eu rolava pelo chão certa noite, 'bêbado no espírito', como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: 'Maria tinha um cordeiro e seu pelo era mais alvo que a neve'. Cantei essa música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu não amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disso, me afastei da igreja do aeroporto.
OURO NOS DENTES
Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas paras outras procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali para provar o quanto nos ama. Durante os anos que ali fiquei, só ouvi uma vez uma mensagem de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças como um balão de gás. Não estávamos ali para nos arrepender e sim para fazermos festa ao Senhor!
Depois de um ano 'na benção' preguei num encontro de pastores e falei: 'amigos temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja, mas não temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização. Por isso QUAL É A GRAÇA?' Fui repreendido. Afinal, quem era eu para anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos, éramos legalistas e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor, que os resultados apareceriam no tempo certo. Sabia que isso estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático, pois quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes?
Não comentarei a controvertida questão da ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas Escrituras, que as mulheres não devem ser pastoras ou episcopisas numa assembléia local. Poderia estar errado quanto a isso e existe muito debate na igreja a esse respeito, e esta era minha convicção, mas as Igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no ministério, mas creio que o papel do ancião, do presbítero e do pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem escrevi a Bíblia, mas, pela graça de Deus, quero obedecê-la daqui em diante.
Esta é minha historia. Poderia continuar apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os 10 mandamentos. E como sempre, parecia que o avivamento sempre estava já chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Essa é a mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento 'profético', espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá, no Vineyard, que aprendi uma frase de Paulo de que 'não devemos ir além da Palavra escrita' (1 Co 4:6).
ARREPENDIMENTO
Concluindo, quero lamentar o dano que pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Arrependo-me diante de vocês e de Deus. Não testei os espíritos quando a palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando essas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é verdade. Podem ter conclusões diferentes, especialmente se ainda promovem o 'rio'. Aos que 'estão no rio' exorto: NADEM PARA FORA! Existem coisas vivas na água que querem atacá-los! Amo as pessoas da Igreja do aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar. O Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses (se assim Ele quiser).
Imagino que quando esta carta for publicada, serei bombardeado por cartas de ambos os lados, (...) alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por Sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo, o crucificado (...). QUER SEJAMOS LÍDERES OU SEGUIDORES, SOMOS AMADOS DE DEUS E ELE É UM DEUS PERDOADOR. Ele afirma que se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Creio que somos como a igreja de Laodicéia: pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma e, no entanto, não percebemos o quão somos pobres, miseráveis, cegos e nus”.
Fiquei perturbado com a 'palavra profética' que veio através de Carol Arnott (esposa do líder em Toronto ), relatando que tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar: Como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo? Quando começamos a suspeitar que os demônios estavam a vontade em nosso cultos, John Arnott ensinava que devíamos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se está saindo deles, está bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher, como satanás poderia nos enganar? Isso deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num diabo que nos enganaria.
Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as Escrituras, pois o Senhor Jesus, e seus apóstolos Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a Palavra e, como conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!
Finalmente, a ficha caiu, quando eu rolava pelo chão certa noite, 'bêbado no espírito', como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: 'Maria tinha um cordeiro e seu pelo era mais alvo que a neve'. Cantei essa música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu não amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disso, me afastei da igreja do aeroporto.
OURO NOS DENTES
Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas paras outras procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali para provar o quanto nos ama. Durante os anos que ali fiquei, só ouvi uma vez uma mensagem de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças como um balão de gás. Não estávamos ali para nos arrepender e sim para fazermos festa ao Senhor!
Depois de um ano 'na benção' preguei num encontro de pastores e falei: 'amigos temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja, mas não temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização. Por isso QUAL É A GRAÇA?' Fui repreendido. Afinal, quem era eu para anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos, éramos legalistas e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor, que os resultados apareceriam no tempo certo. Sabia que isso estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático, pois quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes?
Não comentarei a controvertida questão da ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas Escrituras, que as mulheres não devem ser pastoras ou episcopisas numa assembléia local. Poderia estar errado quanto a isso e existe muito debate na igreja a esse respeito, e esta era minha convicção, mas as Igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no ministério, mas creio que o papel do ancião, do presbítero e do pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem escrevi a Bíblia, mas, pela graça de Deus, quero obedecê-la daqui em diante.
Esta é minha historia. Poderia continuar apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os 10 mandamentos. E como sempre, parecia que o avivamento sempre estava já chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Essa é a mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento 'profético', espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá, no Vineyard, que aprendi uma frase de Paulo de que 'não devemos ir além da Palavra escrita' (1 Co 4:6).
ARREPENDIMENTO
Concluindo, quero lamentar o dano que pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Arrependo-me diante de vocês e de Deus. Não testei os espíritos quando a palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando essas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é verdade. Podem ter conclusões diferentes, especialmente se ainda promovem o 'rio'. Aos que 'estão no rio' exorto: NADEM PARA FORA! Existem coisas vivas na água que querem atacá-los! Amo as pessoas da Igreja do aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar. O Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses (se assim Ele quiser).
Imagino que quando esta carta for publicada, serei bombardeado por cartas de ambos os lados, (...) alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por Sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo, o crucificado (...). QUER SEJAMOS LÍDERES OU SEGUIDORES, SOMOS AMADOS DE DEUS E ELE É UM DEUS PERDOADOR. Ele afirma que se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Creio que somos como a igreja de Laodicéia: pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma e, no entanto, não percebemos o quão somos pobres, miseráveis, cegos e nus”.
Texto publicado no Jornal Mensageiro da Paz, páginas 14 e 15; setembro de 2007.
Colaboração Rev. Emanuel Augusto Winter, IPB de Belas Artes - Itanhaém / SP.
Essa benção de Toronto é uma tragedia para a Igreja, as pessoas são enganadas por falta de conhecimento biblico, não há realmente uma busca por arrependimento mas por experiencias extaticas. Quando há uma busca por um estudo sincero da palavra de Deus as nuvens do engano se desfazem.
ResponderExcluirOi Célio, obrigado pelo comentário. Concordo plenamente contigo, eu diria até que não é a "benção", mas a "maldição de Toronto". Muitos já perceberam o erro que esse movimento herético trouxe para a igreja, mas ainda há muitos que estão entrando nessa. E caem no engano justamente por haverem desprezado as Sagradas Escrituras. Que Deus te abençoe, abraços.
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