VENCENDO A TRANSGRESSÃO
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 10.07.11
TEXTO BÁSICO
ESDRAS 9
“Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão.” Esdras 9:2.
INTRODUÇÃO
De qual cor você gosta mais: preto, branco ou cinza? Essa pergunta um tanto desinteressada tem por trás de si uma mensagem, quando entendemos que as cores teriam um significado, onde o branco seria totalmente bom, o preto totalmente mau e o cinza meio termo. Infelizmente muitas pessoas tem optado pelo “meio termo” em se tratando da vida moral e espiritual. O único meio de se chegar ao cinza é misturando o preto com o branco. Nesse caso, ser cinza na vida espiritual condiz em se assumir uma posição de meio termo para com Deus e de abertura para o pecado.
EXPLICAÇÃO
No texto lido, algo semelhante havia acontecido, pois o povo de Deus tinha se misturado com os povos pagãos, e por isso Deus ficou irado, pois anteriormente eles haviam sido alertados para não se misturarem.
Em Ed 7:6-9 está o registro acerca da ida de Esdras para Jerusalém. Por isso que o nosso texto inicia dizendo: “Acabadas, pois, estas coisas”, isto é, quatro meses e meio após a chegada (10:9). Esdras fora enviado a Jerusalém justamente para ensinar a Lei que Deus havia dado a Moisés (7:10), conforme sermão pregado em 23/01/11 “A Boa Disposição de Esdras”. Estes príncipes que procuraram Esdras (9:1) possivelmente o fizeram por causa da pregação dele.
A Palavra de Deus traz certas reações às nossas vidas, se isso ocorre conosco é porque estamos sendo trabalhados por Deus.
ARGUMENTAÇÃO
Diante dessa situação algumas coisas precisavam ser feitas. Certamente nós também precisamos dar esses mesmos passos para suplantarmos a nossa transgressão.
1 – CONSTATAÇÃO (9:1-2; 10:10)
Primeiramente é necessário dimensionar a causa e os efeitos de nossos erros. Não podemos ser inconseqüentes com relação às nossas palavras e ações. Esse é o momento de encararmos os problemas de frente, sem covardia, sem retroceder, ainda que doa. Ninguém gosta de falar de seus defeitos e desacertos, mas chega uma hora em que isso é fundamental. Só assim podemos melhorar em nossa meta de agradar a Deus acima de todas as coisas.
1.1 – Confrontação com a Palavra de Deus. Para isso precisamos de um padrão para medirmos as nossas vidas, e esse padrão de conduta é encontrado na Palavra de Deus. A constatação sincera de nossos pecados só é possível se nos observarmos diante dessa luz bendita. Foi o que ocorreu ali, quando os príncipes de Israel ouviram a pregação da mensagem de Esdras.
1.2 – Atitude perante a Palavra de Deus. Uma vez confrontados com a luz da Verdade, faz-se necessária uma tomada de atitude. Os príncipes de Israel procuraram Esdras, que naquele contexto poderia simbolizar o Pastor da Igreja. Muitas situações são resolvidas quando falamos com Deus em oração e mudamos nossas ações. Mas muitas vezes precisamos procurar ajuda, falar com o nosso Pastor pedindo uma orientação.
Diz o ditado que o maior cego é aquele que não quer ver, deixemos de ser teimosos e reconheçamos nossos erros.
O boletim semanal traz uma reflexão acerca do desprezo a Deus, em como o povo estava pecando por não dar a Deus o seu melhor. Estaríamos nós tão endurecidos? Será que não nos dói o coração faltarmos sistematicamente aos cultos de quintas-feiras? Certamente nos ausentamos regularmente dos trabalhos por diversas razões, mas existem alguns que não se dão conta tem uma responsabilidade com a Sua Igreja nesse dia.
Parece que há um amortecimento na alma de muitos que faz com que encarem os pecados como coisa corriqueira, quase normal...
2 – REAÇÃO (9:3,4b,5;10:1,9)
Qual é a nossa reação diante dessa constatação? No texto sagrado notamos as reações que Esdras teve o saber do pecado do povo, assim como alguns irmãos mais piedosos:
2.1 - Ficou muito chocado ao saber do que se passava na vida daquele povo.
2.2 - O temor invadiu o seu coração piedoso, e inicialmente ele agiu com muita tristeza e amargura de coração (vs.3).
2.3 - Os mais piedosos se ajuntaram a ele tremendo perante as Palavras do Senhor (4a).
2.4 - Esdras ficou atônito, isto é, pasmo, assombrado, espavorido, confuso e perturbado (Dicionário Michaelis), sentou-se e permaneceu assim até a hora do sacrifício da tarde, que naquele contexto era o momento de ir à Igreja adorar e buscar ao Senhor. 2.5 - Esdras se humilhou perante o Senhor, pois após o sacrifício ajoelhou-se e ergueu as mãos para orar a Deus.
Notemos que a reação de Esdras diante daquela situação mostra a profundidade de sua comunhão com Deus, a veracidade da sua intimidade com o Altíssimo, e o temor que ele sentia em seu coração. Infelizmente muitas vezes nós não chegamos nem perto dele em nossa reação perante os pecados.
Oremos para que o Senhor nos conduza a um caminho de arrependimento verdadeiro, que os pecados que nos prendem sejam desnudados diante da Sua face, e que Ele, dos mais altos Céus, toque em nossos corações e nos faça ver a gravidade de nossos erros. Somente assim é que poderemos vencer as nossas transgressões, e ficarmos livres das terríveis condenações que o pecado pode trazer sobre nós e sobre nossos queridos.
3 – ORAÇÃO E CONFISSÃO (9:6-15)
Uma vez que tomamos conhecimento da gravidade de nossa situação e sentimos o peso de nossos atos, precisamos orar e confessar a Deus os nossos pecado, para que o último elo dessa corrente, o último degrau seja cumprido, e o arrependimento seja uma realidade em nossa vida, e possamos vencer de fato nossas transgressões. Esdras fez essa oração representando o povo, ainda eu ele não tivesse participação naqueles pecado, ainda assim ele se identificou com o povo de Deus e assumindo uma postura de compromisso perante Deus, orou confessando os pecados do povo de Deus.
Podemos aprender muito com a oração de Esdras e podemos praticá-la em nossos momento de acerto de contas com Deus. Essa oração precisa passar, necessariamente por alguns pontos:
3.1 - Abrir o coração a Deus (vs.6);
3.2 - Reconhecimento dos pecados cometidos (vs.6-7,10,15);
3.2 - Confiança na graça de Deus (vs.8);
3.3 - Exaltar a bondade e da soberania de Deus (vs.9,13,15);
3.4 - Lembrar-se da Palavra de Deus (vs.10);
3.5 - Pedido de uma solução para essa situação (vs.14).
Veja que não pode ser uma oração feita “da boca para fora”, mas precisa ser uma oração sincera, que venha do mais íntimo do nosso coração e carregada de vontade de mudar, e de tomar uma decisão radical contra o pecado.
CONCLUSÃO
A Igreja Protestante da Europa passa hoje por uma crise sem precedentes, iniciada há várias décadas com a invasão do liberalismo teológico. O liberalismo traz consigo a relativização da Palavra de Deus, e consequentemente o abandono dela, dando lugar aos valores e padrões do mundo.
Não permitamos que essa maldição adentre nossas vidas, lares e Igreja. Tomemos uma posição no dia que se chama HOJE, enquanto ainda há tempo.
Material de apoio:
A Bíblia Vida Nova
Bíblia de Estudo de Genebra.
SOLI DEO GLORIA!!!
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 10.07.11
TEXTO BÁSICO
ESDRAS 9
“Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão.” Esdras 9:2.
INTRODUÇÃO
De qual cor você gosta mais: preto, branco ou cinza? Essa pergunta um tanto desinteressada tem por trás de si uma mensagem, quando entendemos que as cores teriam um significado, onde o branco seria totalmente bom, o preto totalmente mau e o cinza meio termo. Infelizmente muitas pessoas tem optado pelo “meio termo” em se tratando da vida moral e espiritual. O único meio de se chegar ao cinza é misturando o preto com o branco. Nesse caso, ser cinza na vida espiritual condiz em se assumir uma posição de meio termo para com Deus e de abertura para o pecado.
EXPLICAÇÃO
No texto lido, algo semelhante havia acontecido, pois o povo de Deus tinha se misturado com os povos pagãos, e por isso Deus ficou irado, pois anteriormente eles haviam sido alertados para não se misturarem.
Em Ed 7:6-9 está o registro acerca da ida de Esdras para Jerusalém. Por isso que o nosso texto inicia dizendo: “Acabadas, pois, estas coisas”, isto é, quatro meses e meio após a chegada (10:9). Esdras fora enviado a Jerusalém justamente para ensinar a Lei que Deus havia dado a Moisés (7:10), conforme sermão pregado em 23/01/11 “A Boa Disposição de Esdras”. Estes príncipes que procuraram Esdras (9:1) possivelmente o fizeram por causa da pregação dele.
A Palavra de Deus traz certas reações às nossas vidas, se isso ocorre conosco é porque estamos sendo trabalhados por Deus.
ARGUMENTAÇÃO
Diante dessa situação algumas coisas precisavam ser feitas. Certamente nós também precisamos dar esses mesmos passos para suplantarmos a nossa transgressão.
1 – CONSTATAÇÃO (9:1-2; 10:10)
Primeiramente é necessário dimensionar a causa e os efeitos de nossos erros. Não podemos ser inconseqüentes com relação às nossas palavras e ações. Esse é o momento de encararmos os problemas de frente, sem covardia, sem retroceder, ainda que doa. Ninguém gosta de falar de seus defeitos e desacertos, mas chega uma hora em que isso é fundamental. Só assim podemos melhorar em nossa meta de agradar a Deus acima de todas as coisas.
1.1 – Confrontação com a Palavra de Deus. Para isso precisamos de um padrão para medirmos as nossas vidas, e esse padrão de conduta é encontrado na Palavra de Deus. A constatação sincera de nossos pecados só é possível se nos observarmos diante dessa luz bendita. Foi o que ocorreu ali, quando os príncipes de Israel ouviram a pregação da mensagem de Esdras.
1.2 – Atitude perante a Palavra de Deus. Uma vez confrontados com a luz da Verdade, faz-se necessária uma tomada de atitude. Os príncipes de Israel procuraram Esdras, que naquele contexto poderia simbolizar o Pastor da Igreja. Muitas situações são resolvidas quando falamos com Deus em oração e mudamos nossas ações. Mas muitas vezes precisamos procurar ajuda, falar com o nosso Pastor pedindo uma orientação.
Diz o ditado que o maior cego é aquele que não quer ver, deixemos de ser teimosos e reconheçamos nossos erros.
O boletim semanal traz uma reflexão acerca do desprezo a Deus, em como o povo estava pecando por não dar a Deus o seu melhor. Estaríamos nós tão endurecidos? Será que não nos dói o coração faltarmos sistematicamente aos cultos de quintas-feiras? Certamente nos ausentamos regularmente dos trabalhos por diversas razões, mas existem alguns que não se dão conta tem uma responsabilidade com a Sua Igreja nesse dia.
Parece que há um amortecimento na alma de muitos que faz com que encarem os pecados como coisa corriqueira, quase normal...
2 – REAÇÃO (9:3,4b,5;10:1,9)
Qual é a nossa reação diante dessa constatação? No texto sagrado notamos as reações que Esdras teve o saber do pecado do povo, assim como alguns irmãos mais piedosos:
2.1 - Ficou muito chocado ao saber do que se passava na vida daquele povo.
2.2 - O temor invadiu o seu coração piedoso, e inicialmente ele agiu com muita tristeza e amargura de coração (vs.3).
2.3 - Os mais piedosos se ajuntaram a ele tremendo perante as Palavras do Senhor (4a).
2.4 - Esdras ficou atônito, isto é, pasmo, assombrado, espavorido, confuso e perturbado (Dicionário Michaelis), sentou-se e permaneceu assim até a hora do sacrifício da tarde, que naquele contexto era o momento de ir à Igreja adorar e buscar ao Senhor. 2.5 - Esdras se humilhou perante o Senhor, pois após o sacrifício ajoelhou-se e ergueu as mãos para orar a Deus.
Notemos que a reação de Esdras diante daquela situação mostra a profundidade de sua comunhão com Deus, a veracidade da sua intimidade com o Altíssimo, e o temor que ele sentia em seu coração. Infelizmente muitas vezes nós não chegamos nem perto dele em nossa reação perante os pecados.
Oremos para que o Senhor nos conduza a um caminho de arrependimento verdadeiro, que os pecados que nos prendem sejam desnudados diante da Sua face, e que Ele, dos mais altos Céus, toque em nossos corações e nos faça ver a gravidade de nossos erros. Somente assim é que poderemos vencer as nossas transgressões, e ficarmos livres das terríveis condenações que o pecado pode trazer sobre nós e sobre nossos queridos.
3 – ORAÇÃO E CONFISSÃO (9:6-15)
Uma vez que tomamos conhecimento da gravidade de nossa situação e sentimos o peso de nossos atos, precisamos orar e confessar a Deus os nossos pecado, para que o último elo dessa corrente, o último degrau seja cumprido, e o arrependimento seja uma realidade em nossa vida, e possamos vencer de fato nossas transgressões. Esdras fez essa oração representando o povo, ainda eu ele não tivesse participação naqueles pecado, ainda assim ele se identificou com o povo de Deus e assumindo uma postura de compromisso perante Deus, orou confessando os pecados do povo de Deus.
Podemos aprender muito com a oração de Esdras e podemos praticá-la em nossos momento de acerto de contas com Deus. Essa oração precisa passar, necessariamente por alguns pontos:
3.1 - Abrir o coração a Deus (vs.6);
3.2 - Reconhecimento dos pecados cometidos (vs.6-7,10,15);
3.2 - Confiança na graça de Deus (vs.8);
3.3 - Exaltar a bondade e da soberania de Deus (vs.9,13,15);
3.4 - Lembrar-se da Palavra de Deus (vs.10);
3.5 - Pedido de uma solução para essa situação (vs.14).
Veja que não pode ser uma oração feita “da boca para fora”, mas precisa ser uma oração sincera, que venha do mais íntimo do nosso coração e carregada de vontade de mudar, e de tomar uma decisão radical contra o pecado.
CONCLUSÃO
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