A REAL COMUNHÃO
Por: Rev. Israel Sifoleli
Platão seguramente foi uma das mentes que mais influenciou nosso mundo. Ele é conhecido principalmente pela concepção de que o mundo concreto é uma pálida reprodução do mundo das idéias. Sem entrar no mérito se ele tem razão ou não, temos consciência o quanto este pensamento nos influenciou. Pois constantemente somos tentados a rejeitar o mundo real e criar um mundo ideal (perfeito).
Isto fica evidente na concepção que temos de comunhão. Para muitos, comunhão implica em eliminação de todas as falhas, contradições e equívocos que estão sujeitos os seres humanos. Ou seja, a comunhão se transforma na varinha mágica criadora de um mundo ideal em que todos os membros são pessoas perfeitas. Esta concepção, com ares de ingenuidade, na realidade, é uma atitude humana que pretende organizar a vida das pessoas de acordo com suas carências emocionais, que necessita sempre satisfazer o "eu".
O problema é que este mundo ideal ruirá e quando isto acontece, a comunhão tão exaltada, se transforma em ressentimentos, rejeição e difamação. Então, só resta o abandonar a comunidade ou disfarçar a amargura sob o sorriso falso e palavras insinceras. A comunhão cristã não se constrói baseada em tão frágil alicerce, antes pelo contrário, fundamenta-se na Cruz de Cristo. Quando Jesus foi levantado (crucificado) tornou-se o centro unificador (João 12:32).
A verdadeira comunhão é mesmo uma varinha mágica, não que crie um mundo ideal, mas que quebra a barreira da separação egoísta e orgulhosa e aproxima pecadores vivendo sob a graça e perdão.
A comunhão se fortalece na medida e na proporção que a comunidade compreende que seus membros não são pessoas perfeitas e infalíveis, antes são obras inacabadas que a graça está esculpindo. Visto assim, comunhão é uma experiência fantástica que se abre para a aceitação incondicional do outro, para a gratidão e louvor.
O Rev. Israel é Pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo / SP, e colaborador do SDG.
Platão seguramente foi uma das mentes que mais influenciou nosso mundo. Ele é conhecido principalmente pela concepção de que o mundo concreto é uma pálida reprodução do mundo das idéias. Sem entrar no mérito se ele tem razão ou não, temos consciência o quanto este pensamento nos influenciou. Pois constantemente somos tentados a rejeitar o mundo real e criar um mundo ideal (perfeito).
Isto fica evidente na concepção que temos de comunhão. Para muitos, comunhão implica em eliminação de todas as falhas, contradições e equívocos que estão sujeitos os seres humanos. Ou seja, a comunhão se transforma na varinha mágica criadora de um mundo ideal em que todos os membros são pessoas perfeitas. Esta concepção, com ares de ingenuidade, na realidade, é uma atitude humana que pretende organizar a vida das pessoas de acordo com suas carências emocionais, que necessita sempre satisfazer o "eu".
O problema é que este mundo ideal ruirá e quando isto acontece, a comunhão tão exaltada, se transforma em ressentimentos, rejeição e difamação. Então, só resta o abandonar a comunidade ou disfarçar a amargura sob o sorriso falso e palavras insinceras. A comunhão cristã não se constrói baseada em tão frágil alicerce, antes pelo contrário, fundamenta-se na Cruz de Cristo. Quando Jesus foi levantado (crucificado) tornou-se o centro unificador (João 12:32).
A verdadeira comunhão é mesmo uma varinha mágica, não que crie um mundo ideal, mas que quebra a barreira da separação egoísta e orgulhosa e aproxima pecadores vivendo sob a graça e perdão.
A comunhão se fortalece na medida e na proporção que a comunidade compreende que seus membros não são pessoas perfeitas e infalíveis, antes são obras inacabadas que a graça está esculpindo. Visto assim, comunhão é uma experiência fantástica que se abre para a aceitação incondicional do outro, para a gratidão e louvor.
O Rev. Israel é Pastor da 2ª IPB de Ermelino Matarazzo / SP, e colaborador do SDG.
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