EM QUE O TEMOS DESPREZADO?
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Reunião de Oração 21.06.11
EBD Classe Heróis da Fé 26.06.11
Malaquias 1:6-14
O livro do Profeta Malaquias é sempre lembrado por causa da exortação contida no cap. 3 acerca dos dízimos e ofertas, onde Deus nos revela que sonegar os dízimos e ofertas é pecado, é roubar ao próprio Deus. Naquele contexto o povo de Deus estava vivendo uma fase de esfriamento espiritual, estavam cometendo este pecado e outros mais. Porém, já aqui no cap. 1 já temos os indícios do que de fato estava acontecendo: eles estavam desprezando ao Senhor.
Apesar do tempo que nos separa daquele contexto (433 a.C.) a mensagem de Malaquias é tremendamente atual. Existe sem dúvida alguma um esfriamento espiritual da verdadeira fé que nos une a Deus, e este esfriamento traz os mesmos indícios que notamos no texto lido: o desprezo ao Senhor Deus. No vs. 6 fica claro que os sacerdotes não estavam honrando a Deus como Pai e Senhor. Será que estamos caídos neste terrível pecado? Lembremos que em nosso contexto somos um reino de sacerdotes (Ap 1:6).
Avaliemos nossa situação diante da incontestável Palavra de Deus, que mostra como aquele povo estava desprezando a Deus.
Pão imundo (vs.7)
A Festa dos Pães Asmos (ou Ázimos) era a comemoração da saída do Egito, festejada todos os anos pelo povo de Israel. Daí originou-se a comemoração da Páscoa (Êxodo 12). Esses pães eram assim chamados porque neles não ia fermento (Ex 12:15,20). Parece que essa ordem estava sendo negligenciada pelos sacerdotes.
Jesus nos alertou do fermento dos fariseus (Mt 16:6) que é a falsa espiritualidade, caracterizada pela hipocrisia, falsidade, mentira, incredulidade,etc. Se hoje não oferecemos pães no altar do Senhor, certamente temos algo a Lhe oferecer em adoração: nós mesmos!
Animais cegos, coxos, roubados e enfermos (vs.8 e 13)
O sacrifício dos animais era um outro modo de prestar culto a Deus, onde o sangue aspergido no altar servia como sinal do Sangue de Cristo que haveria de ser vertido na Cruz do Calvário. A ordem expressa de Deus era que os animais que fossem levados para serem oferecidos deveriam ser os melhores, sem defeito nem mancha (Ex 12:5). Porém, estavam sendo sacrificados animais cegos, coxos, enfermos, e até roubados. Eram aqueles que não fariam falta, aqueles que estivessem em segundo plano, os que fossem desprezíveis, e até os que não eram deles mesmos.
Deus quer o nosso melhor, seja o tempo, as vestes, o esforço, o amor, enfim o nosso TUDO. Não podemos dar ao Senhor o que ninguém quer, o que nos sobrou, o que não tem valor para nós... Deus tudo vê, e Ele sabe exatamente o que se passa dentro de nossos corações. Deus quer o nosso melhor, Ele quer o nosso tudo. E Ele merece isso, e isso tudo ainda é pouco para Lhe agradecermos por tudo que Ele nos faz.
Desprezo pelo alimento do Senhor (vs.12)
Haviam aqueles que sentiam verdadeiro nojo pela mesa do Senhor, e desprezavam o Seu alimento literalmente. Hoje certamente existem aqueles que não se comprazem no Pão celestial que o Senhor nos dá, e O desprezam em seus corações. Ora, se gostamos de determinado alimento (lasanha, churrasco, feijoada, etc.) comemos até nos fartarmos. Por que quando é alimento espiritual alguns fazem cara feia? E por que tantos não se preocupam em não tomar a Santa Ceia? Não é isso desprezar a mesa do Senhor, em nossos dias?
Murmuração e falta de vontade de servir a Deus (vs.13)
Assim como hoje, naqueles dias haviam os murmuradores. Aqueles que ficam resmungando e reclamando por fazer qualquer coisa que seja para Deus, e que não O servem com alegria e disposição. “Que canseira”, diziam, e Deus os repreendeu por isso. É impressionante como encontramos forças para fazer aquilo de que gostamos, seja ver um filme até alta madrugada, ou nos desgastarmos totalmente em esportes e lazer. Certamente há tempo para tudo, mas por que será tantos reclamam na hora de ir à Igreja, ou se o culto acaba um pouco mais tarde? Por que há tanta falta de vontade quando o assunto é estudar a Bíblia e orar? O que se dizer da evangelização?
O alerta de Deus é que pairava sobre esses tais uma terrível maldição (vs.14).
Não vamos correr esse risco! Precisamos nos despertar. Não podemos mais desprezar ao Senhor. Clamemos a Ele de todo o nosso coração:
“Desperta-nos Senhor, tira-nos dessas masmorras da alma, liberta-nos dessas correntes para que Te sirvamos com inteireza de coração! Em Jesus, amém!”
3ª IPB de Barretos / SP
Reunião de Oração 21.06.11
EBD Classe Heróis da Fé 26.06.11
Malaquias 1:6-14
O livro do Profeta Malaquias é sempre lembrado por causa da exortação contida no cap. 3 acerca dos dízimos e ofertas, onde Deus nos revela que sonegar os dízimos e ofertas é pecado, é roubar ao próprio Deus. Naquele contexto o povo de Deus estava vivendo uma fase de esfriamento espiritual, estavam cometendo este pecado e outros mais. Porém, já aqui no cap. 1 já temos os indícios do que de fato estava acontecendo: eles estavam desprezando ao Senhor.
Apesar do tempo que nos separa daquele contexto (433 a.C.) a mensagem de Malaquias é tremendamente atual. Existe sem dúvida alguma um esfriamento espiritual da verdadeira fé que nos une a Deus, e este esfriamento traz os mesmos indícios que notamos no texto lido: o desprezo ao Senhor Deus. No vs. 6 fica claro que os sacerdotes não estavam honrando a Deus como Pai e Senhor. Será que estamos caídos neste terrível pecado? Lembremos que em nosso contexto somos um reino de sacerdotes (Ap 1:6).
Avaliemos nossa situação diante da incontestável Palavra de Deus, que mostra como aquele povo estava desprezando a Deus.
Pão imundo (vs.7)
A Festa dos Pães Asmos (ou Ázimos) era a comemoração da saída do Egito, festejada todos os anos pelo povo de Israel. Daí originou-se a comemoração da Páscoa (Êxodo 12). Esses pães eram assim chamados porque neles não ia fermento (Ex 12:15,20). Parece que essa ordem estava sendo negligenciada pelos sacerdotes.
Jesus nos alertou do fermento dos fariseus (Mt 16:6) que é a falsa espiritualidade, caracterizada pela hipocrisia, falsidade, mentira, incredulidade,etc. Se hoje não oferecemos pães no altar do Senhor, certamente temos algo a Lhe oferecer em adoração: nós mesmos!
Animais cegos, coxos, roubados e enfermos (vs.8 e 13)
O sacrifício dos animais era um outro modo de prestar culto a Deus, onde o sangue aspergido no altar servia como sinal do Sangue de Cristo que haveria de ser vertido na Cruz do Calvário. A ordem expressa de Deus era que os animais que fossem levados para serem oferecidos deveriam ser os melhores, sem defeito nem mancha (Ex 12:5). Porém, estavam sendo sacrificados animais cegos, coxos, enfermos, e até roubados. Eram aqueles que não fariam falta, aqueles que estivessem em segundo plano, os que fossem desprezíveis, e até os que não eram deles mesmos.
Deus quer o nosso melhor, seja o tempo, as vestes, o esforço, o amor, enfim o nosso TUDO. Não podemos dar ao Senhor o que ninguém quer, o que nos sobrou, o que não tem valor para nós... Deus tudo vê, e Ele sabe exatamente o que se passa dentro de nossos corações. Deus quer o nosso melhor, Ele quer o nosso tudo. E Ele merece isso, e isso tudo ainda é pouco para Lhe agradecermos por tudo que Ele nos faz.
Desprezo pelo alimento do Senhor (vs.12)
Haviam aqueles que sentiam verdadeiro nojo pela mesa do Senhor, e desprezavam o Seu alimento literalmente. Hoje certamente existem aqueles que não se comprazem no Pão celestial que o Senhor nos dá, e O desprezam em seus corações. Ora, se gostamos de determinado alimento (lasanha, churrasco, feijoada, etc.) comemos até nos fartarmos. Por que quando é alimento espiritual alguns fazem cara feia? E por que tantos não se preocupam em não tomar a Santa Ceia? Não é isso desprezar a mesa do Senhor, em nossos dias?
Murmuração e falta de vontade de servir a Deus (vs.13)
Assim como hoje, naqueles dias haviam os murmuradores. Aqueles que ficam resmungando e reclamando por fazer qualquer coisa que seja para Deus, e que não O servem com alegria e disposição. “Que canseira”, diziam, e Deus os repreendeu por isso. É impressionante como encontramos forças para fazer aquilo de que gostamos, seja ver um filme até alta madrugada, ou nos desgastarmos totalmente em esportes e lazer. Certamente há tempo para tudo, mas por que será tantos reclamam na hora de ir à Igreja, ou se o culto acaba um pouco mais tarde? Por que há tanta falta de vontade quando o assunto é estudar a Bíblia e orar? O que se dizer da evangelização?
O alerta de Deus é que pairava sobre esses tais uma terrível maldição (vs.14).
Não vamos correr esse risco! Precisamos nos despertar. Não podemos mais desprezar ao Senhor. Clamemos a Ele de todo o nosso coração:
“Desperta-nos Senhor, tira-nos dessas masmorras da alma, liberta-nos dessas correntes para que Te sirvamos com inteireza de coração! Em Jesus, amém!”
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