O GRANDE ERRO CHAMADO PRAGMATISMO
Por: Rev. Ronaldo P. Mendes
O pragmatismo é uma filosofia americana, criada por William James (1842 – 1910), que enfatiza os resultados práticos de uma teoria. Para um pragmático, uma idéia é considerada verdadeira se funciona. Uma série de medidas está correta se trouxer os resultados desejados.
Para o cristianismo o erro dessa filosofia é considerar as metodologias que “funcionam” como mais importantes e mais viáveis do que as metodologias bíblicas. O pregador pragmático se preocupa, primeiramente, em saber se determinada prática é vantajosa, não necessariamente se ela está em harmonia com a Escritura Sagrada. Ele começa com a pergunta: “O que querem os incrédulos?” E constrói sua estratégia a partir daí, em vez de perguntar: “O que as Escrituras ensinam sobre o ministério da Igreja”, e, partindo daí, seguir um padrão bíblico.
O pragmatismo ignora completamente as prioridades bíblicas para a Igreja. As reuniões da Igreja não deveriam ser estruturadas para os incrédulos. De acordo com a Escritura, a Igreja se reúne para adoração, comunhão, edificação e encorajamento mútuo, dentro do Corpo de Cristo (At 20:7ss; 1 Co 16:1-2; Hb 10:24-25). A pregação da Palavra de Deus deve ser o ponto essencial em todo culto e ministério da Igreja (1 Tm 6:2; 2 Tm 4:2). A ênfase deve ser a comunhão com Deus através da oração e da adoração, não para entretenimento ou qualquer expressão de auto-satisfação (1 Co 11:17-22). Em resumo, as atividades esboçadas em Atos 2:42 são a única ocupação válida para a igreja: “A doutrina dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e a oração”.
Além do mais, o pragmatismo ataca a suficiência da Palavra de Deus no evangelismo. Não precisamos comercializar, disfarçar, atenuar ou tentar tornar o Evangelho aceitável aos incrédulos. O Evangelho puro é o poder de Deus para a salvação (Rm 1:16).
Ensinar ou dar a entender que a técnica humana pode trazer alguém a Cristo é negar o verdadeiro ensino das Escrituras e, com efeito, nega a soberana graça de Deus. Pois veja o que disse Jesus: “Todo aquele que o Pai Me dá, esse virá a Mim; e o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora.… Ninguém pode vir a Mim se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:37,44). Sem Cristo e o ministério do Espírito Santo, nada podemos realizar (Jo 15:5; 2 Co 10:4).
Aqueles que colocam o entretenimento no lugar de uma clara proclamação da verdade estão em conflito com os desígnios de Deus para a Igreja.
A teologia contemporânea sugere que Jesus é o passaporte para se evitar todos os pesares e experimentar todos os prazeres da vida. Assim, o pragmatismo sucumbiu à noção humanista de que o homem existe para a sua própria satisfação. O humanismo ensina que, para as pessoas serem felizes elas devem ter todas as suas necessidades e desejos satisfeitos.
Muitos que se dizem cristãos abandonaram o Evangelho totalmente e, em vez de pregarem a Palavra de Deus, estão convidando as pessoas a buscarem auto-estima, influência política, igualdade social, segurança, prosperidade, saúde, riqueza, felicidade ou quaisquer outros tipos de aspiração que alimentam o “ego”. Raramente o Evangelho é apresentado com firmeza, e, por isso mesmo, os pecadores poucas vezes o rejeitam.
Não se prega hoje sobre o Céu. As futuras glórias celestiais foram ofuscadas pelo frágil e momentâneo brilho das coisas terrenas.
Talvez o erro fatal do pragmatismo é que ele deixa de considerar corretamente a depravação humana. O homem é uma criatura caída; sua depravação é tão profunda e penetrante que ele nada pode fazer por si mesmo quanto às coisas espirituais (Rm 3:10-11). Portanto, o uso de meios humanos para realizar objetivos espirituais inevitavelmente fracassará.
Como deve ser a pregação?
A Palavra de Deus deve ser pregada: “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16). Infelizmente, muitos evangélicos, em anos recentes, têm se afastado dessa confiança.
Tudo o que precisamos saber sobre a salvação e como agradar a Deus está descrito na Sua Palavra. Ela é suficiente para alcançar o homem pecador: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm 10:17).
Deus é o centro de tudo. A Sua vontade é soberana e deve ser anunciada. A Igreja deve ensinar sobre a pessoa de Deus, Seus atributos e Seu plano para o homem. Qual o papel do homem na salvação? Qual o verdadeiro papel da Igreja no mundo?
A Igreja precisa pregar sobre a necessidade do arrependimento. Hoje o arrependimento é visto mais e mais como um ato único, não fazendo parte da restauração da santidade ao longo de toda a vida.
Toda a mensagem da Igreja deve levar o ouvinte a Cristo. Pois, toda a Escritura fala sobre Ele. O Senhor Jesus é o conteúdo e o centro de tudo o que Deus revelou em Sua Palavra. Jesus é o foco da história bíblica. O próprio Jesus afirmou: “…porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5).
Solus Christus.
O pragmatismo é uma filosofia americana, criada por William James (1842 – 1910), que enfatiza os resultados práticos de uma teoria. Para um pragmático, uma idéia é considerada verdadeira se funciona. Uma série de medidas está correta se trouxer os resultados desejados.
Para o cristianismo o erro dessa filosofia é considerar as metodologias que “funcionam” como mais importantes e mais viáveis do que as metodologias bíblicas. O pregador pragmático se preocupa, primeiramente, em saber se determinada prática é vantajosa, não necessariamente se ela está em harmonia com a Escritura Sagrada. Ele começa com a pergunta: “O que querem os incrédulos?” E constrói sua estratégia a partir daí, em vez de perguntar: “O que as Escrituras ensinam sobre o ministério da Igreja”, e, partindo daí, seguir um padrão bíblico.
O pragmatismo ignora completamente as prioridades bíblicas para a Igreja. As reuniões da Igreja não deveriam ser estruturadas para os incrédulos. De acordo com a Escritura, a Igreja se reúne para adoração, comunhão, edificação e encorajamento mútuo, dentro do Corpo de Cristo (At 20:7ss; 1 Co 16:1-2; Hb 10:24-25). A pregação da Palavra de Deus deve ser o ponto essencial em todo culto e ministério da Igreja (1 Tm 6:2; 2 Tm 4:2). A ênfase deve ser a comunhão com Deus através da oração e da adoração, não para entretenimento ou qualquer expressão de auto-satisfação (1 Co 11:17-22). Em resumo, as atividades esboçadas em Atos 2:42 são a única ocupação válida para a igreja: “A doutrina dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e a oração”.
Além do mais, o pragmatismo ataca a suficiência da Palavra de Deus no evangelismo. Não precisamos comercializar, disfarçar, atenuar ou tentar tornar o Evangelho aceitável aos incrédulos. O Evangelho puro é o poder de Deus para a salvação (Rm 1:16).
Ensinar ou dar a entender que a técnica humana pode trazer alguém a Cristo é negar o verdadeiro ensino das Escrituras e, com efeito, nega a soberana graça de Deus. Pois veja o que disse Jesus: “Todo aquele que o Pai Me dá, esse virá a Mim; e o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora.… Ninguém pode vir a Mim se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:37,44). Sem Cristo e o ministério do Espírito Santo, nada podemos realizar (Jo 15:5; 2 Co 10:4).
Aqueles que colocam o entretenimento no lugar de uma clara proclamação da verdade estão em conflito com os desígnios de Deus para a Igreja.
A teologia contemporânea sugere que Jesus é o passaporte para se evitar todos os pesares e experimentar todos os prazeres da vida. Assim, o pragmatismo sucumbiu à noção humanista de que o homem existe para a sua própria satisfação. O humanismo ensina que, para as pessoas serem felizes elas devem ter todas as suas necessidades e desejos satisfeitos.
Muitos que se dizem cristãos abandonaram o Evangelho totalmente e, em vez de pregarem a Palavra de Deus, estão convidando as pessoas a buscarem auto-estima, influência política, igualdade social, segurança, prosperidade, saúde, riqueza, felicidade ou quaisquer outros tipos de aspiração que alimentam o “ego”. Raramente o Evangelho é apresentado com firmeza, e, por isso mesmo, os pecadores poucas vezes o rejeitam.
Não se prega hoje sobre o Céu. As futuras glórias celestiais foram ofuscadas pelo frágil e momentâneo brilho das coisas terrenas.
Talvez o erro fatal do pragmatismo é que ele deixa de considerar corretamente a depravação humana. O homem é uma criatura caída; sua depravação é tão profunda e penetrante que ele nada pode fazer por si mesmo quanto às coisas espirituais (Rm 3:10-11). Portanto, o uso de meios humanos para realizar objetivos espirituais inevitavelmente fracassará.
Como deve ser a pregação?
A Palavra de Deus deve ser pregada: “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16). Infelizmente, muitos evangélicos, em anos recentes, têm se afastado dessa confiança.
Tudo o que precisamos saber sobre a salvação e como agradar a Deus está descrito na Sua Palavra. Ela é suficiente para alcançar o homem pecador: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm 10:17).
Deus é o centro de tudo. A Sua vontade é soberana e deve ser anunciada. A Igreja deve ensinar sobre a pessoa de Deus, Seus atributos e Seu plano para o homem. Qual o papel do homem na salvação? Qual o verdadeiro papel da Igreja no mundo?
A Igreja precisa pregar sobre a necessidade do arrependimento. Hoje o arrependimento é visto mais e mais como um ato único, não fazendo parte da restauração da santidade ao longo de toda a vida.
Toda a mensagem da Igreja deve levar o ouvinte a Cristo. Pois, toda a Escritura fala sobre Ele. O Senhor Jesus é o conteúdo e o centro de tudo o que Deus revelou em Sua Palavra. Jesus é o foco da história bíblica. O próprio Jesus afirmou: “…porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5).
Solus Christus.
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