ENCANTOS E DESENCANTOS NA CAMINHADA
Por: Rev. Israel Sifoleli
Talvez não haja na história alguém tão privilegiada, em seu trabalho, como Joquebede, mãe de Moisés. Por bons anos, ela ganhou a vida cuidando do próprio filho. Como lhe era prazeroso cada segundo. Renunciaria, certamente, a toda e qualquer remuneração se lhe fosse possível revelar a identidade.
Penso que das profissões atuais uma das que mais se aproxima de Joquebede é a de guia turístico. Que prazer ganhar a vida levando pessoas para conhecer lugares e fatos maravilhosos. Aquilo que custa caro às pessoas e, em muitos casos, se experimenta apenas uma vez na vida, o guia usufrui diariamente. A beleza e esplendor compõem uma liturgia em sua vocação / profissão.
No entanto, infelizmente, o guia pode se acostumar com o extraordinário. A rotina e cobranças de turistas exigentes podem amargurar seu coração fazendo-o perder o brilho nos olhos, a admiração e fascínio. Nesse momento, guiar pessoas se torna um fardo. A empolgação e expectativa de cada nova caminhada são, sutilmente, substituídas pelo desânimo e ira camuflada em sorriso falso. O guia troca o “Céu” pelo “inferno”, a paixão pela obrigação.
A relação guia e seguidores é uma excelente figura do discipulado. Discipulado é uma corrente em que todos os discípulos experientes de Jesus recebem o privilégio de conduzir os discípulos mais novos às montanhas da espiritualidade. Onde beleza, esplendor e encanto são experimentados a cada passo. Nesta montanha, Jesus Cristo é a grande atração, beleza da glória que empalidece qualquer outro esplendor. Esta é a vocação daquele (a) que conduz pessoas.
Mas como o guia, corre-se a grande tentação de se acostumar com o sagrado. Como testemunha do fascínio, pode perder o encanto e tornar-se aborrecido. Que contradição! Ajudarmos outros a se maravilharem, todavia perdermos todo o entusiasmo. Se isso acontecer, só há um remédio: voltar ao primeiro amor, se converter de novo!
O Rev. Israel é Pastor da 2ª IPB de Ermelindo Matarazzo / SP.
Talvez não haja na história alguém tão privilegiada, em seu trabalho, como Joquebede, mãe de Moisés. Por bons anos, ela ganhou a vida cuidando do próprio filho. Como lhe era prazeroso cada segundo. Renunciaria, certamente, a toda e qualquer remuneração se lhe fosse possível revelar a identidade.
Penso que das profissões atuais uma das que mais se aproxima de Joquebede é a de guia turístico. Que prazer ganhar a vida levando pessoas para conhecer lugares e fatos maravilhosos. Aquilo que custa caro às pessoas e, em muitos casos, se experimenta apenas uma vez na vida, o guia usufrui diariamente. A beleza e esplendor compõem uma liturgia em sua vocação / profissão.
No entanto, infelizmente, o guia pode se acostumar com o extraordinário. A rotina e cobranças de turistas exigentes podem amargurar seu coração fazendo-o perder o brilho nos olhos, a admiração e fascínio. Nesse momento, guiar pessoas se torna um fardo. A empolgação e expectativa de cada nova caminhada são, sutilmente, substituídas pelo desânimo e ira camuflada em sorriso falso. O guia troca o “Céu” pelo “inferno”, a paixão pela obrigação.
A relação guia e seguidores é uma excelente figura do discipulado. Discipulado é uma corrente em que todos os discípulos experientes de Jesus recebem o privilégio de conduzir os discípulos mais novos às montanhas da espiritualidade. Onde beleza, esplendor e encanto são experimentados a cada passo. Nesta montanha, Jesus Cristo é a grande atração, beleza da glória que empalidece qualquer outro esplendor. Esta é a vocação daquele (a) que conduz pessoas.
Mas como o guia, corre-se a grande tentação de se acostumar com o sagrado. Como testemunha do fascínio, pode perder o encanto e tornar-se aborrecido. Que contradição! Ajudarmos outros a se maravilharem, todavia perdermos todo o entusiasmo. Se isso acontecer, só há um remédio: voltar ao primeiro amor, se converter de novo!
O Rev. Israel é Pastor da 2ª IPB de Ermelindo Matarazzo / SP.
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