AS SETE PALAVRAS DA CRUZ DE CRISTO – 6ª e 7ª PALAVRAS
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 17.04.11
6ª PALAVRA - "ESTÁ CONSUMADO"
7ª PALAVRA - “PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
6ª PALAVRA - "ESTÁ CONSUMADO"
TEXTO BÍBLICO - JOÃO 19:30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.”
INTRODUÇÃO / EXÓRDIO
Qual é o valor de uma alma? Essa pergunta pode soar um tanto estranha aos ouvidos do homem natural. Mas as pessoas entendem melhor se dissermos: qual é o valor de uma vida? Infelizmente para o mundo uma vida, ou uma alma, não vale praticamente nada (hospitais lotados, sistema de saúde falido, o descaso das autoridades). Mas para Deus a vida humana vale muito, para salvar o Seu povo de seus pecados e suas terríveis conseqüências, Deus enviou o Seu próprio Filho para pagar o preço.
EXPLICAÇÃO
Nesta sexta palavra o Senhor Jesus faz uma declaração fundamental para a fé cristã: ESTÁ CONSUMADO. “A pior prova, a de suportar no lugar do Seu povo o juízo de Deus contra o pecado, estava superada.” (BEG). A palavra em grego que aparece aqui é "tetelestai" que significa “liquidado, pago”. Está consumado = está pago.
Obs.: segundo o site www.bibliaonline.net, recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega "tetelestai" escrita neles, o que significa "liquidado, pago".
ARGUMENTAÇÃO / DIVISÕES
O que significa a morte de Jesus Cristo? Muitas coisas. Vamos trabalhar em cinco lições acerca do significado deste precioso sacrifício que Ele realizou naquela cruz, em Sua extrema benevolência, e as conseqüências na vida de todo aquele que nEle crê. O que Ele obteve em Sua morte quando proferiu essa 6ª palavra?
1 – NOSSO RESGATE
A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mt 20:28.
“O qual se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” 1 Tm 2:6.
O pecado tem uma penalidade a ser cumprida (paga), e essa penalidade é a morte eterna. No caso dos crentes Cristo pagou este preço no lugar deles.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rm 6:23.
2 – NOSSA RECONCILIAÇÃO
A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo, de tal modo que agora, todo aquele que nEle crer será salvo.
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” 2 Co 5:18,19.
“A reconciliação envolve uma mudança de relacionamento, pois nossos pecados já não são imputados contra nós (vs. 19). Devemos agora anunciar a outros essa mensagem da graça de Deus.” (ABA).
“... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Atos 2:21.
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” Rm 10:9,10.
3 – NOSSA PROPICIAÇÃO
“Propiciação = o sacrifício de Jesus, de Si mesmo e a Sua morte, para cumprir a justiça divina e obter a reconciliação entre Deus e os homens.” (PEB).
A justiça de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo. Homem algum, exceto Ele, poderia pagar o preço da nossa redenção. Por isso Ele veio, e encarnado pôde pagar na Cruz o nosso preço, em propiciação por nossos pecados.
“E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” 1 Jo 2:2.
“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” 1 Jo 4:10.
“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Hb 9:14.
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” Hb 9:22.
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hb 9:28.
Cristo morreu no lugar de pecadores, Ele é o nosso substituto na cruz.
“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2 Co 5:21.
Aqui está o coração do Evangelho: o Salvador sem pecado algum assumiu os nossos pecados para que possamos ter a justiça de Deus.
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.” Rm 8:3.
A palavra “semelhança” é fundamental para o entendimento do texto, pois indica que Jesus era genuinamente humano, mas não era um homem pecaminoso, pelo contrário Ele era (e é) totalmente SANTO, na mesma essência de Isaías 6:3 onde lemos:
“E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.”
Jesus foi à cruz em nosso lugar, por compaixão, mas sem nenhuma sombra, mancha ou semente de pecado.
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hb 4:15.
5 – A MAIOR PROVA DE AMOR
O sacrifício de Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós. Qual o preço de uma alma para Deus? O preço do sangue de Seu próprio Filho unigênito. Como diz o cântico “você tem valor!” Esse valor é muito maior do que prata ou ouro ou riquezas, o valor que os filhos de Deus tem é o sangue de Jesus. Para que os seus filhos pudessem ser salvos o Senhor pagou o maior preço, deu a maior prova de amor: a vida do Seu Filho, Jesus Cristo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3:16.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rm 5:8.
É incompreensível para nós esse amor de Deus, esse amor que Cristo demonstrou ao se entregar, sofrer tanto, e morrer em nosso lugar para nos salvar. Cremos e aceitamos por fé essas verdadeiras revelações que Deus faz em Sua santa e bendita Palavra.
CONCLUSÃO
Ao consumar (terminar) a sua obra na cruz Jesus LIQUIDOU, isto é, PAGOU totalmente o preço do nosso pecado, o preço da nossa salvação, do nosso perdão, O PREÇO DA NOSSA ALMA. Ele nos comprou com o Seu próprio sangue para que pudéssemos habitar os Céus com Ele um dia. E não somente nos Céus, mas desde já, AGORA, somos o Seu povo, o rebanho do Seu pastoreio. Portanto não estamos mais sozinhos, pois temos Cristo habitando conosco para sempre, junto conosco e dentro de nossos corações.
“Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?” Hb 2:3a.
Temos dado o devido valor que o sacrifício de Jesus tem? Vivemos hoje na sociedade em geral uma crise de integridade, uma crise de caráter, e a igreja não está imune a isso. Refiro-me a santificação que o Espírito Santo promove na vida dos verdadeiros crentes, os verdadeiros servos (as) de Deus.
Hebreus 10:29-31; 38-39
“29 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
30 Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
38 Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
39 Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.”
É natural que a chegada da Páscoa traga aos nossos corações comoção e alegria, mas necessário é que esse sentimento se traduza em vida prática, através de ações de santidade, amor e comunhão, para com Deus acima de tudo e semelhantemente para com o nosso próximo (1º família, 2º igreja, 3º o ser humano em geral).
Sejamos fortes e valorosos na obra do Senhor e na comunhão preciosa, pois no Senhor o nosso trabalho e esforço jamais será em vão – 1 Co 15:58.
7ª PALAVRA - “PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
TEXTO BÍBLICO – Lucas 23:46
“E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o Meu Espírito. E, havendo dito isto, expirou.”
INTRODUÇÃO / EXÓRDIO
Existe um dito popular que diz que a “morte é a única certeza de quem está vivo.” Certamente um dia todos nós vamos ter que passar pela morte, exceto os que estiverem vivos quando Jesus retornar para buscar a Sua Igreja. Enquanto para muitos a morte é um mistério e gera todo tipo de medo e apreensão, para o crente a nossa morte será a nossa entrega final nos braços do Pai eterno e o nosso encontro com o Senhor Jesus e com todos que fazem parte do povo de Deus que já partiram e reinam com Ele.
Qual é a nossa disposição para o enfrentamento da nossa morte?
- Jó falando sobre a morte disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus.” Jó 19:25,26.
- O apóstolo Paulo dizia que deixando para trás as coisas que para trás ficavam, prosseguia pra o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:13,14).
- Em outra parte ele também diz que sabia em quem ele acreditava, Jesus, e que Ele era poderoso para guardar o seu tesouro até o dia final (2 Tm 1:12).
Infinitamente mais elevado do que Jó ou Paulo, o Senhor Jesus em Seu momento final, no seu último suspiro de vida, deu-nos Seu exemplo entregando-Se com segurança e fé nas mãos de Deus Pai, dizendo: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito.”
EXPLICAÇÃO
Esta é a palavra final, a sétima palavra de Jesus na cruz. Relembrando:
1ª palavra - “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”
2ª palavra - “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
3ª palavra - “Mulher, eis aí o teu filho” ... “Eis aí tua mãe”
4ª palavra - “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
5ª palavra - “Tenho sede”
6ª palavra - “Está consumado”
7ª palavra - “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito.”
ARGUMENTAÇÃO / DIVISÕES
O que aconteceu quando o Senhor Jesus entregou-Se nas mãos do Pai eterno, em Sua morte?
1 – JESUS ENTREGOU SEU ESPÍRITO AO PAI
O Seu corpo morreu, mas Seu Espírito permaneceu intocado na morte.
É importante lembrar que Jesus morreu em Seu corpo na cruz, mas o Seu Espírito não morreu. Aliás, NENHUM ESPÍRITO MORRE, o sentido de morte espiritual não é a aniquilação total deste, mas a separação eterna entre esse tal espírito e a graça do Deus eterno. Quando Jesus entregou o seu Espírito nas mãos do Pai, Ele sabia que o Pai cuidaria perfeitamente dEle. Que segurança tem o crente. Pois estamos seguros e entregues nas mãos de nosso Pai eterno!
Quando Jesus disse essa palavra, o preço dos pecados do povo de Deus já havia sido pago, o sacrifício fora consumado, e agora Ele poderia descansar de todo o Seu esforço e toda a Sua obra, entregando-Se às mãos do Pai, que sabe e pode todas as coisas. Qual é a nossa disposição para o enfrentamento da nossa morte? Jesus nos deu o Seu exemplo ao entregar-se nas mãos do Pai celestial com tanta paz e segurança. E Ele não entregou-Se somente na hora da morte, mas em toda a sua existência. Assim também nós devemos nos entregar totalmente a Deus, em toda a nossa existência, cientes de que quando a hora da nossa morte chegar, nosso espírito que já está nas mãos do Pai celeste, irá habitar com Ele eternamente. Que diferença entre a morte do crente que tem convicção de sua salvação eterna, e a morte do ímpio que não sabe para onde vai, e que vive debaixo do estigma da morte eterna no inferno.
2 – ELE CONTINUOU SUA OBRA
O que aconteceu durante o período de tempo entre a morte e a ressurreição de Jesus não nos é revelado com riqueza de detalhes, mas o texto de 1 Pedro 3:18-20 e 4:6 se por um lado não nos esclarece profundamente, por outro lado nos revela algo extremamente interessante.
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água...” 1 Pedro 3:18-20.
“Porque por isto foi pregado o Evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito...” 1 Pedro 4:6.
A idéia desse texto é que no breve espaço de tempo entre a Sua morte e ressurreição, Jesus anunciou a Sua vitória aos espíritos dos perversos contemporâneos de Noé que estão confinados no reino dos mortos. Uma idéia semelhante é que Cristo proclamou a Sua vitória aos anjos caídos em seu lugar de confinamento. (BEG).
Como se nota essa é uma revelação envolva em muitos mistérios, mas à luz de Colossenses 2:14 sabemos que em sua morte na cruz Jesus desarmou os principados e potestades (despojar = desarmar).
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.”
Também temos em Ap 1:17,18 outra confirmação dessa vitória e supremacia de Jesus sobre a morte e o inferno:
“E eu, quando (O) vi, caí a seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e aquEle que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos. E tenho as chaves da morte e do inferno.”
3 –ELE VENCEU A MORTE NA RESSURREIÇÃO
Jesus precisava vencer a morte, a morte era o último inimigo a ser vencido:
“Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” 1 Coríntios 15:26.
Para vencer a morte Jesus precisava passar por ela primeiro. Por isso, era necessário que Ele morresse primeiro para depois ressuscitar. Foi exatamente isso que Ele fez morrendo na cruz. Agora, na morte Ele pôde vencer a própria morte, pois ao terceiro dia Ele ressuscitou, vencendo assim a morte.
“Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” 1 Co 15:54b-58.
E naquela manhã de domingo, em Marcos 16, quando Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé foram levar aromas para embalsamar o corpo de Jesus, elas tiveram uma grande surpresa. Glórias ao nome do Senhor, a pedra havia sido removida, o corpo do Senhor Jesus não estava mais ali, pois Ele já tinha ressuscitado, Ele venceu a morte!
4 – APÓS SUA MORTE E RESSURREIÇÃO ELE PROMETEU VOLTAR
Quando Jesus morreu, entregando-se nas mãos do Pai celestial, Ele estava completando a parte da Sua grandiosa obra o que poderíamos chamar de “primeira fase”, em que Ele veio como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Era necessário que Ele assim procedesse entregando-se para pagar o preço dos nossos pecados. Mas a Bíblia Sagrada nos revela que existe uma “segunda fase” quando Ele retornará como o Leão da tribo de Judá, no dia em que Ele voltará para julgar os vivos e os mortos, “julgará o mundo com justiça e os povos com equidade.” (Sl 98:9).
Ele não poderia um dia retornar numa “segunda fase” de Sua obra, se antes não completasse a “primeira fase” dessa grandiosa obra. Ele mesmo já havia predito o Seu iminente retorno em glória quando em João 14:1-3 disse aos discípulos:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também.”
Aguardamos ansiosamente a volta do Senhor Jesus, quando Ele virá com majestade e glória para nos buscar, e todo olho o verá.
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:27.
CONCLUSÃO
Existe uma relação direta entre o que aconteceu com Jesus em Sua morte, e o que acontece na morte do crente.
- Em primeiro lugar porque Deus é o dono do espírito do crente tanto na vida como na morte. Portanto após a nossa morte o nosso espírito não ficará em nenhum outro lugar senão nas mãos do Pai eterno.
- Em segundo lugar porque após a sua morte o crente não ficará em algum tipo de entorpecimento espiritual, ou sono da morte, mas estaremos com o Senhor na Sua glória celestial.
- Em terceiro lugar porque assim como Ele ressuscitou, o corpo mortal do crente ressuscitará, e na semelhança da Sua ressurreição seremos glorificados.
- E em quarto e último lugar, porque Ele foi preparar um lugar de habitação eterna para o crente, lugar esse que aguardamos ansiosamente conhecer e habitar. Ali estaremos para sempre com o Senhor e com todos os santos de Deus ETERNAMENTE.
Que possamos viver à sombra dessas grandes bênçãos que o Senhor Jesus conquistou por nós na cruz em Sua morte e ressurreição.
Material de apoio:
ABA – A Bíblia Anotada;
BEG – Bíblia de Estudo de Genebra
PEB – Pequena Enciclopédia Bíblica.
SOLI DEO GLORIA!!!
3ª IPB de Barretos / SP
Culto Vespertino 17.04.11
6ª PALAVRA - "ESTÁ CONSUMADO"
7ª PALAVRA - “PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
6ª PALAVRA - "ESTÁ CONSUMADO"
TEXTO BÍBLICO - JOÃO 19:30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.”
INTRODUÇÃO / EXÓRDIO
Qual é o valor de uma alma? Essa pergunta pode soar um tanto estranha aos ouvidos do homem natural. Mas as pessoas entendem melhor se dissermos: qual é o valor de uma vida? Infelizmente para o mundo uma vida, ou uma alma, não vale praticamente nada (hospitais lotados, sistema de saúde falido, o descaso das autoridades). Mas para Deus a vida humana vale muito, para salvar o Seu povo de seus pecados e suas terríveis conseqüências, Deus enviou o Seu próprio Filho para pagar o preço.
EXPLICAÇÃO
Nesta sexta palavra o Senhor Jesus faz uma declaração fundamental para a fé cristã: ESTÁ CONSUMADO. “A pior prova, a de suportar no lugar do Seu povo o juízo de Deus contra o pecado, estava superada.” (BEG). A palavra em grego que aparece aqui é "tetelestai" que significa “liquidado, pago”. Está consumado = está pago.
Obs.: segundo o site www.bibliaonline.net, recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega "tetelestai" escrita neles, o que significa "liquidado, pago".
ARGUMENTAÇÃO / DIVISÕES
O que significa a morte de Jesus Cristo? Muitas coisas. Vamos trabalhar em cinco lições acerca do significado deste precioso sacrifício que Ele realizou naquela cruz, em Sua extrema benevolência, e as conseqüências na vida de todo aquele que nEle crê. O que Ele obteve em Sua morte quando proferiu essa 6ª palavra?
1 – NOSSO RESGATE
A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mt 20:28.
“O qual se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” 1 Tm 2:6.
O pecado tem uma penalidade a ser cumprida (paga), e essa penalidade é a morte eterna. No caso dos crentes Cristo pagou este preço no lugar deles.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rm 6:23.
2 – NOSSA RECONCILIAÇÃO
A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo, de tal modo que agora, todo aquele que nEle crer será salvo.
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” 2 Co 5:18,19.
“A reconciliação envolve uma mudança de relacionamento, pois nossos pecados já não são imputados contra nós (vs. 19). Devemos agora anunciar a outros essa mensagem da graça de Deus.” (ABA).
“... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Atos 2:21.
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” Rm 10:9,10.
3 – NOSSA PROPICIAÇÃO
“Propiciação = o sacrifício de Jesus, de Si mesmo e a Sua morte, para cumprir a justiça divina e obter a reconciliação entre Deus e os homens.” (PEB).
A justiça de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo. Homem algum, exceto Ele, poderia pagar o preço da nossa redenção. Por isso Ele veio, e encarnado pôde pagar na Cruz o nosso preço, em propiciação por nossos pecados.
“E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” 1 Jo 2:2.
“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” 1 Jo 4:10.
“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Hb 9:14.
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” Hb 9:22.
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hb 9:28.
Cristo morreu no lugar de pecadores, Ele é o nosso substituto na cruz.
“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2 Co 5:21.
Aqui está o coração do Evangelho: o Salvador sem pecado algum assumiu os nossos pecados para que possamos ter a justiça de Deus.
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.” Rm 8:3.
A palavra “semelhança” é fundamental para o entendimento do texto, pois indica que Jesus era genuinamente humano, mas não era um homem pecaminoso, pelo contrário Ele era (e é) totalmente SANTO, na mesma essência de Isaías 6:3 onde lemos:
“E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.”
Jesus foi à cruz em nosso lugar, por compaixão, mas sem nenhuma sombra, mancha ou semente de pecado.
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hb 4:15.
5 – A MAIOR PROVA DE AMOR
O sacrifício de Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós. Qual o preço de uma alma para Deus? O preço do sangue de Seu próprio Filho unigênito. Como diz o cântico “você tem valor!” Esse valor é muito maior do que prata ou ouro ou riquezas, o valor que os filhos de Deus tem é o sangue de Jesus. Para que os seus filhos pudessem ser salvos o Senhor pagou o maior preço, deu a maior prova de amor: a vida do Seu Filho, Jesus Cristo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3:16.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rm 5:8.
É incompreensível para nós esse amor de Deus, esse amor que Cristo demonstrou ao se entregar, sofrer tanto, e morrer em nosso lugar para nos salvar. Cremos e aceitamos por fé essas verdadeiras revelações que Deus faz em Sua santa e bendita Palavra.
CONCLUSÃO
Ao consumar (terminar) a sua obra na cruz Jesus LIQUIDOU, isto é, PAGOU totalmente o preço do nosso pecado, o preço da nossa salvação, do nosso perdão, O PREÇO DA NOSSA ALMA. Ele nos comprou com o Seu próprio sangue para que pudéssemos habitar os Céus com Ele um dia. E não somente nos Céus, mas desde já, AGORA, somos o Seu povo, o rebanho do Seu pastoreio. Portanto não estamos mais sozinhos, pois temos Cristo habitando conosco para sempre, junto conosco e dentro de nossos corações.
“Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?” Hb 2:3a.
Temos dado o devido valor que o sacrifício de Jesus tem? Vivemos hoje na sociedade em geral uma crise de integridade, uma crise de caráter, e a igreja não está imune a isso. Refiro-me a santificação que o Espírito Santo promove na vida dos verdadeiros crentes, os verdadeiros servos (as) de Deus.
Hebreus 10:29-31; 38-39
“29 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
30 Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
38 Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
39 Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.”
É natural que a chegada da Páscoa traga aos nossos corações comoção e alegria, mas necessário é que esse sentimento se traduza em vida prática, através de ações de santidade, amor e comunhão, para com Deus acima de tudo e semelhantemente para com o nosso próximo (1º família, 2º igreja, 3º o ser humano em geral).
Sejamos fortes e valorosos na obra do Senhor e na comunhão preciosa, pois no Senhor o nosso trabalho e esforço jamais será em vão – 1 Co 15:58.
7ª PALAVRA - “PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
TEXTO BÍBLICO – Lucas 23:46
“E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o Meu Espírito. E, havendo dito isto, expirou.”
INTRODUÇÃO / EXÓRDIO
Existe um dito popular que diz que a “morte é a única certeza de quem está vivo.” Certamente um dia todos nós vamos ter que passar pela morte, exceto os que estiverem vivos quando Jesus retornar para buscar a Sua Igreja. Enquanto para muitos a morte é um mistério e gera todo tipo de medo e apreensão, para o crente a nossa morte será a nossa entrega final nos braços do Pai eterno e o nosso encontro com o Senhor Jesus e com todos que fazem parte do povo de Deus que já partiram e reinam com Ele.
Qual é a nossa disposição para o enfrentamento da nossa morte?
- Jó falando sobre a morte disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus.” Jó 19:25,26.
- O apóstolo Paulo dizia que deixando para trás as coisas que para trás ficavam, prosseguia pra o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:13,14).
- Em outra parte ele também diz que sabia em quem ele acreditava, Jesus, e que Ele era poderoso para guardar o seu tesouro até o dia final (2 Tm 1:12).
Infinitamente mais elevado do que Jó ou Paulo, o Senhor Jesus em Seu momento final, no seu último suspiro de vida, deu-nos Seu exemplo entregando-Se com segurança e fé nas mãos de Deus Pai, dizendo: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito.”
EXPLICAÇÃO
Esta é a palavra final, a sétima palavra de Jesus na cruz. Relembrando:
1ª palavra - “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”
2ª palavra - “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
3ª palavra - “Mulher, eis aí o teu filho” ... “Eis aí tua mãe”
4ª palavra - “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
5ª palavra - “Tenho sede”
6ª palavra - “Está consumado”
7ª palavra - “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu Espírito.”
ARGUMENTAÇÃO / DIVISÕES
O que aconteceu quando o Senhor Jesus entregou-Se nas mãos do Pai eterno, em Sua morte?
1 – JESUS ENTREGOU SEU ESPÍRITO AO PAI
O Seu corpo morreu, mas Seu Espírito permaneceu intocado na morte.
É importante lembrar que Jesus morreu em Seu corpo na cruz, mas o Seu Espírito não morreu. Aliás, NENHUM ESPÍRITO MORRE, o sentido de morte espiritual não é a aniquilação total deste, mas a separação eterna entre esse tal espírito e a graça do Deus eterno. Quando Jesus entregou o seu Espírito nas mãos do Pai, Ele sabia que o Pai cuidaria perfeitamente dEle. Que segurança tem o crente. Pois estamos seguros e entregues nas mãos de nosso Pai eterno!
Quando Jesus disse essa palavra, o preço dos pecados do povo de Deus já havia sido pago, o sacrifício fora consumado, e agora Ele poderia descansar de todo o Seu esforço e toda a Sua obra, entregando-Se às mãos do Pai, que sabe e pode todas as coisas. Qual é a nossa disposição para o enfrentamento da nossa morte? Jesus nos deu o Seu exemplo ao entregar-se nas mãos do Pai celestial com tanta paz e segurança. E Ele não entregou-Se somente na hora da morte, mas em toda a sua existência. Assim também nós devemos nos entregar totalmente a Deus, em toda a nossa existência, cientes de que quando a hora da nossa morte chegar, nosso espírito que já está nas mãos do Pai celeste, irá habitar com Ele eternamente. Que diferença entre a morte do crente que tem convicção de sua salvação eterna, e a morte do ímpio que não sabe para onde vai, e que vive debaixo do estigma da morte eterna no inferno.
2 – ELE CONTINUOU SUA OBRA
O que aconteceu durante o período de tempo entre a morte e a ressurreição de Jesus não nos é revelado com riqueza de detalhes, mas o texto de 1 Pedro 3:18-20 e 4:6 se por um lado não nos esclarece profundamente, por outro lado nos revela algo extremamente interessante.
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água...” 1 Pedro 3:18-20.
“Porque por isto foi pregado o Evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito...” 1 Pedro 4:6.
A idéia desse texto é que no breve espaço de tempo entre a Sua morte e ressurreição, Jesus anunciou a Sua vitória aos espíritos dos perversos contemporâneos de Noé que estão confinados no reino dos mortos. Uma idéia semelhante é que Cristo proclamou a Sua vitória aos anjos caídos em seu lugar de confinamento. (BEG).
Como se nota essa é uma revelação envolva em muitos mistérios, mas à luz de Colossenses 2:14 sabemos que em sua morte na cruz Jesus desarmou os principados e potestades (despojar = desarmar).
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.”
Também temos em Ap 1:17,18 outra confirmação dessa vitória e supremacia de Jesus sobre a morte e o inferno:
“E eu, quando (O) vi, caí a seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e aquEle que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos. E tenho as chaves da morte e do inferno.”
3 –ELE VENCEU A MORTE NA RESSURREIÇÃO
Jesus precisava vencer a morte, a morte era o último inimigo a ser vencido:
“Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” 1 Coríntios 15:26.
Para vencer a morte Jesus precisava passar por ela primeiro. Por isso, era necessário que Ele morresse primeiro para depois ressuscitar. Foi exatamente isso que Ele fez morrendo na cruz. Agora, na morte Ele pôde vencer a própria morte, pois ao terceiro dia Ele ressuscitou, vencendo assim a morte.
“Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” 1 Co 15:54b-58.
E naquela manhã de domingo, em Marcos 16, quando Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé foram levar aromas para embalsamar o corpo de Jesus, elas tiveram uma grande surpresa. Glórias ao nome do Senhor, a pedra havia sido removida, o corpo do Senhor Jesus não estava mais ali, pois Ele já tinha ressuscitado, Ele venceu a morte!
4 – APÓS SUA MORTE E RESSURREIÇÃO ELE PROMETEU VOLTAR
Quando Jesus morreu, entregando-se nas mãos do Pai celestial, Ele estava completando a parte da Sua grandiosa obra o que poderíamos chamar de “primeira fase”, em que Ele veio como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Era necessário que Ele assim procedesse entregando-se para pagar o preço dos nossos pecados. Mas a Bíblia Sagrada nos revela que existe uma “segunda fase” quando Ele retornará como o Leão da tribo de Judá, no dia em que Ele voltará para julgar os vivos e os mortos, “julgará o mundo com justiça e os povos com equidade.” (Sl 98:9).
Ele não poderia um dia retornar numa “segunda fase” de Sua obra, se antes não completasse a “primeira fase” dessa grandiosa obra. Ele mesmo já havia predito o Seu iminente retorno em glória quando em João 14:1-3 disse aos discípulos:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também.”
Aguardamos ansiosamente a volta do Senhor Jesus, quando Ele virá com majestade e glória para nos buscar, e todo olho o verá.
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:27.
CONCLUSÃO
Existe uma relação direta entre o que aconteceu com Jesus em Sua morte, e o que acontece na morte do crente.
- Em primeiro lugar porque Deus é o dono do espírito do crente tanto na vida como na morte. Portanto após a nossa morte o nosso espírito não ficará em nenhum outro lugar senão nas mãos do Pai eterno.
- Em segundo lugar porque após a sua morte o crente não ficará em algum tipo de entorpecimento espiritual, ou sono da morte, mas estaremos com o Senhor na Sua glória celestial.
- Em terceiro lugar porque assim como Ele ressuscitou, o corpo mortal do crente ressuscitará, e na semelhança da Sua ressurreição seremos glorificados.
- E em quarto e último lugar, porque Ele foi preparar um lugar de habitação eterna para o crente, lugar esse que aguardamos ansiosamente conhecer e habitar. Ali estaremos para sempre com o Senhor e com todos os santos de Deus ETERNAMENTE.
Que possamos viver à sombra dessas grandes bênçãos que o Senhor Jesus conquistou por nós na cruz em Sua morte e ressurreição.
Material de apoio:
ABA – A Bíblia Anotada;
BEG – Bíblia de Estudo de Genebra
PEB – Pequena Enciclopédia Bíblica.
SOLI DEO GLORIA!!!
Não os conhecia, estou grato a Deus por visitá-los, oro a Deus para que sejam abençoados os responséveis por esse site. Obrigado. Edson Lima
ResponderExcluirEdson, muito obrigado pelo comentário. Amém, Deus te abençoe também irmão! Volte sempre!
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