QUAL A RAZÃO DA PRÁTICA DA JUSTIÇA?
“...e, tendo saído contra ele o rei Josias, Neco o matou, em Megido, no primeiro encontro.” 2 Reis 23:29b.
Quando estudamos a história do rei Josias, vemos o quanto esse homem temia a Deus e O honrava em sua vida. No Segundo Livro dos Reis lemos que corajosamente ele fez uma série de reformas que mudaram radicalmente a vida de Judá. Entre elas: reparou o templo (22:3-7,9); recuperou a Lei (22:8-20); renovou a Aliança com Deus (23:1-3) e renovou a nação (23:4-30). Foi uma verdadeira revolução espiritual em seus dias. A vida dele transparecia uma retidão e uma tão grande devoção a Deus, que em 2 Rs 23:25 consta que jamais houve rei como ele, nem antes e nem depois dele.
Mas, apesar de tudo o que ele realizou, apesar de sua fidelidade, esforço e temor a Deus, o rei Josias morreu tragicamente em um combate contra o rei do Egito. A sua trajetória faz-nos pensar em como termina a história de muitos servos de Deus. Biblicamente falando, não é por praticarmos atos de justiça que não estamos sujeitos às tragédias. Muito pelo contrário, o próprio Senhor Jesus nos alertou em João 16:33 que no mundo passaremos por aflições... Ele não estava brincando.
Mas não são todos que crêem assim. Um pensamento corrente hoje em dia, é que por agir corretamente e ser fiel a Deus (?) o crente não deveria passar por muitas provações. A pergunta que faço é: E POR QUÊ? A raiz de tal altivez da mente e espírito é pensar que por agir de conformidade com a Palavra de Deus, seriamos uma espécie de “credores” de Deus, um absurdo! O todo-poderoso não está em débito com seus súditos, Ele está acima de tudo e não deve nada a nenhuma de suas criaturas.
Essa confusão provém dos princípios de justiça em que se deposita a confiança (fé). Para o homem natural Deus estaria sendo injusto com Josias porque ele “fez muito para Deus”. Porém, sabemos que por mais atos de justiça que fizermos, ainda assim somos culpados perante Deus. Por melhor que seja o homem ele ainda é pecador, e só existe um meio de se livrar dessa culpa, desse fardo, dessa sina: no sacrifício de Jesus encontramos perdão para os nossos pecados.
Resta-nos avaliar qual a razão da nossa prática de justiça: a glória do Senhor ou a nossa própria glória? Se for a glória do Senhor não teremos problema algum em aceitar o desafio da fé, até por meio das tragédias da vida. Mas se a nossa prática de justiça requer algo em troca, significa que pensamos que temos algum direito. Nesse caso, estaríamos requerendo a glória para nós mesmos. Que Deus nos livre dessa destruidora e arrogante sutileza da alma e do coração.
Do servo,
Rev. Paulo Sergio da Silva.
Quando estudamos a história do rei Josias, vemos o quanto esse homem temia a Deus e O honrava em sua vida. No Segundo Livro dos Reis lemos que corajosamente ele fez uma série de reformas que mudaram radicalmente a vida de Judá. Entre elas: reparou o templo (22:3-7,9); recuperou a Lei (22:8-20); renovou a Aliança com Deus (23:1-3) e renovou a nação (23:4-30). Foi uma verdadeira revolução espiritual em seus dias. A vida dele transparecia uma retidão e uma tão grande devoção a Deus, que em 2 Rs 23:25 consta que jamais houve rei como ele, nem antes e nem depois dele.
Mas, apesar de tudo o que ele realizou, apesar de sua fidelidade, esforço e temor a Deus, o rei Josias morreu tragicamente em um combate contra o rei do Egito. A sua trajetória faz-nos pensar em como termina a história de muitos servos de Deus. Biblicamente falando, não é por praticarmos atos de justiça que não estamos sujeitos às tragédias. Muito pelo contrário, o próprio Senhor Jesus nos alertou em João 16:33 que no mundo passaremos por aflições... Ele não estava brincando.
Mas não são todos que crêem assim. Um pensamento corrente hoje em dia, é que por agir corretamente e ser fiel a Deus (?) o crente não deveria passar por muitas provações. A pergunta que faço é: E POR QUÊ? A raiz de tal altivez da mente e espírito é pensar que por agir de conformidade com a Palavra de Deus, seriamos uma espécie de “credores” de Deus, um absurdo! O todo-poderoso não está em débito com seus súditos, Ele está acima de tudo e não deve nada a nenhuma de suas criaturas.
Essa confusão provém dos princípios de justiça em que se deposita a confiança (fé). Para o homem natural Deus estaria sendo injusto com Josias porque ele “fez muito para Deus”. Porém, sabemos que por mais atos de justiça que fizermos, ainda assim somos culpados perante Deus. Por melhor que seja o homem ele ainda é pecador, e só existe um meio de se livrar dessa culpa, desse fardo, dessa sina: no sacrifício de Jesus encontramos perdão para os nossos pecados.
Resta-nos avaliar qual a razão da nossa prática de justiça: a glória do Senhor ou a nossa própria glória? Se for a glória do Senhor não teremos problema algum em aceitar o desafio da fé, até por meio das tragédias da vida. Mas se a nossa prática de justiça requer algo em troca, significa que pensamos que temos algum direito. Nesse caso, estaríamos requerendo a glória para nós mesmos. Que Deus nos livre dessa destruidora e arrogante sutileza da alma e do coração.
Do servo,
Rev. Paulo Sergio da Silva.
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