Natal, a plenitude do tempo - Gálatas 4:1-7
"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei” Gálatas 4:4
Esse é um versículo chave nas Escrituras, porque esclarece o maior dos fatos ocorridos na história humana, que é a vinda do Messias, a encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo.
1. Vindo, porém, a plenitude do tempo
O que é a plenitude do tempo?
Significa que havia chegado o momento que Deus preparou para a vinda do Messias, Jesus que se encarnou no ventre de Maria.
A plenitude do tempo é entendida como o momento oportuno para o agir de Deus na história. É o momento em que o Espírito Santo gerou, no seio de Maria a natureza humana de Cristo. (Google IA).
Isso nos faz entender que a vinda de Jesus não foi algo aleatório, mas muito bem arquitetada, planejada e executada.
Dada a sua importância e exclusividade, a encarnação de Cristo teve esse caráter especial e de seriedade ímpar. Afinal isso foi planejado desde os primórdios, na eternidade, antes mesmo da criação. O primeiro anúncio está em Gênesis 3:15, mas por todo o Antigo Testamento, Deus anunciou a vinda de Seu Filho Unigênito, que viria para pagar pelo pecado do povo de Deus, executando o ato da expiação e trazendo-nos a paz com Deus.
Portanto, quando se completaram os dias que Deus planejou para que esse fato histórico ocorresse, Ele assim o fez, na plenitude do tempo.
2. Deus enviou Seu Filho
E então Cristo veio, enviado por Seu Pai, nosso Pai Celestial, nosso Deus. Ele não veio sozinho, desamparado, sem cobertura, mas veio enviado pelo Pai, portando sob Suas ordens, cuidado, zelo e proteção.
Deus enviou Seu Filho como o emissário da salvação. Aquele que não somente esclareceria a Lei, mas a cumpriria soberana e triunfalmente.
Deus enviou Seu Filho para consolar os aflitos, curar os feridos, libertar os cativos, pôr em liberdade os algemados. Sim Jesus Cristo salva, cura e liberta! Ele vive e reina e o Seu reinado não terá fim!
Deus O enviou para cumprir Seu plano eterno de redenção e expiação dos pecados, não da humanidade, mas de Seu povo eleito e exclusivo.
Na Bíblia, a expiação é o ato de sofrer o castigo pelos pecados, de forma a permitir que o pecador se reconcilie com Deus. A palavra expiação significa cobrir, reconciliar, pacificar. (Google IA).
Por isso que em Romanos 5:1 está escrito: “Justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus”.
Deus enviou seu Filho para nos salvar de nossos pecados, nos remir de nossas culpas e nos conduzir ao Reino Celestial, onde os crentes habitam eternamente.
Deus enviou Seu Filho para nos ensinar o caminho e Ele próprio É o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém chega ao Pai senão por Ele.
Deus enviou Seu Filho para ser o nosso Mediador e Ele assim o fez quando nos abriu um novo e vivo caminho através de Seu sacrifício, através de Seu Sangue. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras (ferimentos) fomos sarados” (Isaías 53:5).
Sim, Deus enviou o Seu filho para instituir a Igreja onde Ele é a Pedra Fundamental, “a Pedra que os construtores rejeitaram e que veio a ser a principal Pedra Angular, e: Pedra de tropeço e Rocha de ofensa” para os que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes. Mas para os crentes Ele é a preciosidade e quem nEle crer não será, de modo algum, envergonhado (1 Pedro 2:6-8).
Deus enviou o Seu Filho para nos fazer nascer de novo e nos batizar com o Espírito Santo, selando-nos com o Selo da promessa. E agora Ele próprio habita no coração de Seu povo e sem Ele nada podemos fazer, mas Ele está conosco todos os dias até a consumação do século.
3. Nascido de mulher
Mas para que Ele pudesse cumprir esse propósito divino, era necessário que ele nascesse como todos os seres humanos nascem: de uma mulher. Ele não poderia aparecer já adulto, ou descendo do Céu em uma nuvem de glória. Era preciso que ele nascesse dessa forma, vindo de uma mulher, para que assim, cumprindo esse requisito da vontade da justiça divina, Ele pudesse pagar por nossos pecados e nos salvar, sacrificando-Se em nosso lugar lá na Cruz como nosso representante legal, um ser humano, encarnado e nascido de uma mulher virgem.
Ele não poderia ser gerado por um homem mortal e pecador, porque isso faria dele um pecador e invalidaria a obra da Cruz. Por isso Ele foi gerado pelo Espírito Santo de Deus, conforme está escrito em Lucas 1:28-35:
28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.
29 Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação.
30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.
31 Eis que conceberás e darás à luz um Filho, a Quem chamarás pelo nome de Jesus.
32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o Seu reinado não terá fim.
34 Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?
35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso, também o ente Santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.
O Cordeiro de Deus precisava ser Santo, puro e sem defeito (vs.35). Ele precisava ter um nome, e o próprio Pai escolheu o Seu nome (vs.31). Só assim, tendo nascido de mulher, o Seu sacrifício pôde ter valor e satisfez a Lei da santidade divina, trazendo a nossa redenção, a remissão de nossos pecados.
Por isso que Ele sentia tudo que um ser humano sente – dor, fome, sede, cansaço, fadiga, stress – porém sem pecado nenhum.
Mas como nascido de mulher, perante a sociedade judaica, Ele precisava ter um pai carnal também, alguém a quem Ele pudesse referir-se aqui na Terra como Seu pai, do contrário Maria seria tida por mãe solteira, e Jesus seria visto por todos como um bastardo, um filho sem pai. Então, por ser nascido de mulher, ele precisaria de alguém que O levasse para ser circuncidado, conforme está registrado em Lucas 2:21. E também que O criasse perante os homens, sustentando-O materialmente até que Ele crescesse. Esse homem escolhido por Deus foi José, conforme Mateus 1:20-24.
4. Nascido sob a Lei
• Lei da natureza – física, química e biológica
• Lei do tempo – Ele iniciou Seu ministério aos 30 anos e morreu aos 33
• Lei judaica – da descendência e Davi
• Lei eterna – instituída por Deus na eternidade
Conclusão
Somos filhos, adotivos. Legítimo só o Unigênito - Gálatas 4:5-7
"Para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. 6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de Seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus." https://www.bibliaonline.com.br/ara/gl/4
A vinda do Senhor Jesus trouxe-nos três fatos extraordinários:
1. Fomos adotados na família real!
2. Fomos selados com o Santo Espírito que clama!
3. Fomos transformados de escravos em filhos, e temos herança!
SOLI DEO GLORIA!!!
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