RESPOSTA A QUESTIONAMENTOS SOBRE AS DECLARAÇÕES DO REV. MARCOS AMARAL

  
Por: Pb. Solano Portela

Temos recebido uma série de questionamentos por parte de fãs no Facebook sobre a posição ou pronunciamentos de um pastor presbiteriano que estaria se alinhando com defensores do movimento gay, Rev. Marcos Amaral, do Rio de Janeiro.

Este pastor, realmente, faz parte de um movimento de “liberdade religiosa”, que congrega católicos, umbandistas, espíritas, e diversas outras vertentes religiosas. Praticamente todos desse grupo, além da agenda da questão de liberdade religiosa, acatam os supostos “direitos” dos gays, são contra pronunciamentos bíblicos em oposição à prática homossexual e defendem o chamado PL 122. Recentemente, têm se posicionado contra a permanência do pastor Marcos Feliciano (que é pentecostal) à frente da Comissão de Direitos Humanos. Algumas declarações recentes atribuídas ao pastor Marcos Amaral, e reportagens subsequentes, têm gerado considerável controvérsia.

O Rev. Marcos Amaral é pessoa polêmica e já foi advertido até em
nota oficial da IPB, sobre pronunciamentos anteriores. Este esclarecimento do presidente da denominação pode ser lido em diversos sites, entre eles: http://www.ipbvilagerti.org.br/pronunciamento-do-rev-roberto-brasileiro/.


Reconhecemos que a associação com essas diversas figuras do panteão religioso é algo muito ruim para a identidade e testemunho
cristão que devemos espelhar. Acima de tudo reconhecemos, em adição, que vários desses pronunciamentos não têm sido sábios e que alguns são condenáveis e lamentáveis. A nossa denominação (IPB) e a IPSA discordam dessa confusão de ideias e mantêm uma aderência estrita àquilo que a Bíblia nos ensina, condenando comportamentos amorais e contrários à pureza e integridade da família.


 IPB de Santo Amaro.

GOSTARIA DE DIZER QUE...
Concordo plenamente com as palavras do Pb. Solano, e repudio completamente o posicionamento liberal desse pastor e de outros que possam surgir. Respeita-se o pensamento de cada um, e já que é esse o caso, seria muito menos desgastante se o referido pastor tivesse a dignidade de deixar a IPB e filiar-se a uma outra denominação que se alinhe com seus pensamentos, verdadeiramente "vestindo a camisa" e assumindo diante de Deus e de todos os seus posiconamentos, que diferem da denominação. Certamente não lhe faltaria espaço nesse ambiente que lhe é tão comum, e ele seria muito bem acolhido por aqueles que o admiram. Acredito que para o bem da Igreja Presbiteriana do Brasil, faz-se necessário e urgente um parecer da cúpula da Igreja, além do que já foi citado acima. Nossas autoridades não são lenientes, e devido à gravidade desses fatos certamente tomarão alguma decisão. Temos constituição, código de disciplina, símbolos de fé e doutrinas, que são firmados na Palavra de Deus, e que portanto, claramente se opõe ao posicionamento liberal. Nas Igreja locais são esses princípios que regem a vida da Igreja, espera-se que os mesmos pontos sejam observados pelos pastores, e que os pastores dos pastores, isto é, as autoridades constituídas, exijam isso. Tenho sido bastante questionado, e até cobrado por irmãos presbiterianos e tambem de outras denominações, mas que respeitam e honram a IPB, e que tem observado uma demora no tratamento do assunto. Tal demora tem sido prejudicial à nossa imagem e reputação como Igreja. Tem havido uma paciência muito grande para com esse assunto que já chegou ao conhecimento da IPB a nível nacional, e que tem manchado o nome dessa denominação histórica e firme, até diante de uma sociedade não cristã. Talvez essa demora seja em função da burocracia eclesiástica, onde diversos passos suasórios são dados, na expectativa de que o faltoso volte-se e retorne para a Palavra de Deus. Esperamos que essa enorme paciência não se torne acomodação, e que o assunto não seja "empurrado para debaixo do tapete" do esquecimento. Todo Pastor Presbiteriano, quando é ordenado ao Sagrado Ministério, promete submeter-se às doutrinas da Igreja, passa a representar essa Igreja, e é fielmente sustentado por ela. Conheço vários pastôres que quando tiveram a convicção de que seus pensamentos não eram mais os mesmos de sua denominação, saíram justamente para evitar essas crises e polêmicas. Assim também, todo pastor que vem de outra denominação é sabatinado pelo Presbitério, no intuito de verificar se suas convicções são as mesmas professadas pela Igreja. Havendo diferenças tão contundentes, tal pastor jamais ocuparia o púlpito de uma Igreja Presbiteriana. Mas e quando se trata de presidente de Presbitério e Sínodo? A quem cabe o dever de tomar providências??? QUEM???

MANUAL PRESBITERIANO 
Art.62 - Os Concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil em ordem ascendente são:
a) o Conselho, que exerce jurisdição sobre a Igreja local;
b) o Presbitério, que exerce jurisdição sobre os ministros e conselhos de determinada região;
c) o Sínodo, que exerce jurisdição sobre três ou mais Presbitérios;
d) o Supremo Concílio, que exerce jurisdição sobre todos os Concílios.


Art.95 - O Supremo Concílio é a assembléia de deputados eleitos pelos Presbitérios e o órgão de unidade de toda a Igreja Presbiteriana do Brasil, jurisdicionando igrejas e concílios, que mantém o mesmo governo, disciplina e padrão de vida.

Art.97 - Compete ao Supremo Concílio:
a) formular sistemas ou padrões de doutrina quanto à fé; estabelecer regras de governo, de disciplina e de liturgia, de conformidade com o ensino das Sagradas Escrituras;
b) organizar, disciplinar, fundir e dissolver Sínodos;
c) resolver em última instância, dúvidas e questões que subam legalmente dos concílios inferiores.


SOLI DEO GLORIA!!!

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