O PAI NÃO ME DEIXA SÓ


Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Pastoral Boletim 25.09.11

Anteriormente: Reunião de Oração do dia 06/09/11 

“E aquEle que Me enviou está comigo. O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29.

A solidão é um dos males do século atual. Muitas pessoas estão vivendo os piores momentos de suas vidas por causa da sensação de abandono e “desproteção”, que é sufocante. Esses sentimentos da alma são geradores de outros problemas ainda piores, inclusive físicos.

É normal um crente passar por situações assim? Normal não, comum sim. É cada vez mais comum sabermos de crentes (batizados e professos) que estão vivendo a crise da solidão e suas agravantes. Porém, diante da revelação bíblica isso não pode ser encarado como algo normal.

No texto citado acima, Jesus dá a fórmula para vencer a solidão. Ele bem que poderia sentir-Se mal diante das coisas que viu e sentiu: pessoas interesseiras, amor superficial (e até fingido mesmo!), o nome de Deus blasfemado, a incredulidade das pessoas (mesmo diante do Seu poder), as multidões buscando as bênçãos de Deus (e não do Deus das bênçãos), etc. Acrescente-se a tudo isso que a Sua Onisciência lhe conferia o poder de saber tudo que Ele iria passar: traição, abandono, humilhação, o maior sofrimento físico que alguém já passou em todos os tempos (ninguém sofreu como Ele), e a própria morte que não foi uma morte comum, mas Ele morreu levando sobre Si o peso de nossos pecados, o que tornou a sua morte tão terrível e amarga, que não há palavras que a possam descrever de modo totalmente real. Jesus teria todos os argumentos para sentir-se só. Mas Ele afirmou: “O Pai não Me tem deixado só” (!!!).

Notemos a convicção de Jesus, apesar de tudo que Ele passou e ainda iria passar. É essa certeza que nos move e fortalece. O sentimento de solidão é pecaminoso porque não reconhece que o Pai nunca nos deixa só (Sl 23:4). Por isso não podemos aceitar tal sentimento, que unido à auto-piedade e auto-comiseração abre não só uma brecha, mas uma porta para o inimigo fazer uma festa infernal na mente e no coração dos que se deixam abater.

É nesses momentos de fragilidade que ficamos mais vulneráveis às tentações e fraquezas pessoais; mas é plenamente possível vencer, se nos apoiarmos em Deus, e tivermos o desejo obstinado de obedecê-Lo. O Senhor Jesus se revela como exemplo máximo de obediência e submissão ao Pai. “(...) porque Eu faço sempre o que Lhe agrada”. Notemos a importância da obediência nessa relação com o Pai através da palavra "PORQUE". Se queremos vencer a solidão e a tristeza precisamos obedecer ao Pai e sempre fazer o que Ele gosta, o que Ele quer, o que Lhe agrada.

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." Efésios 4:30.
"Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade." 2 Timóteo 2:19.



Soli Deo Gloria!!!

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