SERÁ QUE O POVO BAHIANO É PREGUIÇOSO?
Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de “proteção” dos seus empregos.
Alguns famosos artistas da Bahia, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização dessa imagem. Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: “A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo”.
A preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer permanente. Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.
O maior polo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior polo industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos poderá ser o maior polo industrial na América latina.
Na Bahia, o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no dia de são João (dia 24/06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no polo petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o número de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada). Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil). Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados “desocupados” (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h). Considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros, a Bahia aparece em 13° lugar. Acredita-se que a Bahia seja um dos melhores lugares para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflado a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro – bancos, financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor.
Vamos divulgar essas informações ao maior número possível de pessoas, para que, desta forma, possamos acabar, ou pelo menos reduzir razoavelmente este estereótipo de que o baiano é preguiçoso. Muito pelo contrário, é um povo trabalhador, dinâmico e criativo, e a Bahia um estado com muitas oportunidades.
Texto enviado pelo Dc. João Nicanor – IPB de Jundiaí / SP.
Alguns famosos artistas da Bahia, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização dessa imagem. Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: “A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo”.
A preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer permanente. Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.
O maior polo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior polo industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos poderá ser o maior polo industrial na América latina.
Na Bahia, o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no dia de são João (dia 24/06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no polo petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o número de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada). Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil). Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados “desocupados” (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h). Considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros, a Bahia aparece em 13° lugar. Acredita-se que a Bahia seja um dos melhores lugares para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflado a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro – bancos, financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor.
Vamos divulgar essas informações ao maior número possível de pessoas, para que, desta forma, possamos acabar, ou pelo menos reduzir razoavelmente este estereótipo de que o baiano é preguiçoso. Muito pelo contrário, é um povo trabalhador, dinâmico e criativo, e a Bahia um estado com muitas oportunidades.
Texto enviado pelo Dc. João Nicanor – IPB de Jundiaí / SP.
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