EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
3ª IPB de Barretos / SP
Culto vespertino 23.05.10
TEXTO BÁSICO – Josué 24:14-28
“14 Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR. 15 Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” Js 24:14,15.
INTRODUÇÃO (EXÓRDIO)
Vivemos dias difíceis em que a família está sendo descartada, destruída. “Ah, sempre foi assim” diriam alguns. Mas eu me recordo dos tempos em que as pessoas valorizavam muito mais as suas famílias. Hoje em dia muitos casamentos são mais para manter as aparências, as pessoas se casam, mas se não der certo, é só separar. Atualmente existe até o divórcio on-line, um modo pelo qual, segundo os seus defensores, as separações são menos traumáticas, rápidas e com custo reduzido. É a própria desconstrução da família e da sociedade. É neste momento que precisamos buscar a cura de nossas famílias e relacionamentos, precisamos agir de modo a proteger nossas famílias.
EXPLICAÇÃO
Josué nasceu no Egito, no tempo da escravidão. Seu nome significa “Javé é salvação”. Ele serviu como atendente pessoal de Moisés. Ele foi o representante da tribo de Efraim, e com os outros 11 espias percorreu a terra de Canaã, e com Calebe, se opôs ao relatório derrotista da maioria que não queria conquistar a terra (Nm 14:6-9). Antes de morte de Moises, Josué foi comissionado como seu sucessor (Nm 27:18-23), e foi ele mesmo quem conduziu o povo na conquista de Canaã. Suas qualidades marcantes foram fé, coragem, obediência e devoção à Lei de Deus. No texto lido, ele está no fim de sua vida, e então, antes de morrer teve o cuidado de reunir os filhos de Israel e dizer todas as palavras contidas a partir do capítulo 22. São instruções finais ao povo de Deus, de um homem que O serviu e O amou até o final de sua caminhada.
ARGUMENTAÇÃO (DIVISÕES)
É este homem, Josué, nosso irmão, que disse a tão famosa frase que a maioria de nós já decorou: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nota-se aqui a preocupação dele com respeito ao futuro de Israel quando diz essas palavras tão significativas. Observe que na visão de Josué o povo precisava decidir-se quanto a quem serviriam, se ao Senhor ou aos deuses. E independente da decisão de cada família ali reunida, Josué posiciona-se. A segurança dele denota que sua casa (família) era tal qual ele era. A instrução que Josué deu naquele dia, da parte de Deus, deve ser observada também por cada um de nós e nossas respectivas famílias. É nessas instruções que iremos nos deter, no sentido de sermos como Josué e podermos também dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Essas instruções estão contidas no vs. 14.
1 – TEMER AO SENHOR
Muitos há que dizem que temer ao Senhor não é o mesmo que sentir medo. Vejamos o que significa a palavra “temor”, segundo o Dicionário Priberam: Medo, receio; sentimento respeitoso. Portanto, temer a Deus é sentir medo dEle sim! Mas não é como sentimos medo da altura, é um medo respeitoso, pois sabemos que Ele é amoroso, mas também é fogo consumidor (Hb 12:29). Moisés quando viu a sarça ardente temeu e se prostrou. Temer a Deus não é sair correndo de medo, mas submeter-se a Ele sabendo que Ele é o único que pode nos salvar, que Ele nos ama, mas que detesta o pecado.
O temor ao Senhor nos levará à submissão sincera a Ele.
O temor ao Senhor nos levará à obediência e observância aos Seus mandamentos.
O temor ao Senhor nos levará ao respeito à Ele, à Sua Palavra, à Sua casa, ao Seu nome.
O temor ao Senhor nos levará à uma vida de mais oração e compromisso com Ele.
Na família, o temor ao Senhor levará filhos a honrarem mais seus pais, e pais a amarem mais seus filhos.
O temor ao Senhor nos levará a um tipo de comunicação que não gere mal testemunho dentro e fora de casa.
O temor ao Senhor nos levará a buscar uma vida de respeito diante de Deus, mesmo dentro de nossos lares, com toda a nossa segurança e privacidade.
O temor ao Senhor nos levará a pedir e a dar perdão, ainda que sejam setenta vezes sete.
2 – SERVIR AO SENHOR
A segunda instrução, pela qual poderemos dizer “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, é o serviço. O serviço cristão é essencial na vida de todos aqueles que professam essa fé. O serviço também é sinal de temor ao Senhor, aquele que verdadeiramente ama e teme ao Senhor não se exclui de suas obrigações.
Servir ao Senhor não é tão difícil assim, mas também não é fácil, pois temos contra nós a nossa natureza humana que é preguiçosa e comodista, e ainda temos o diabo, nosso adversário que sempre tenta nos afastar da vontade de Deus.
Servir ao Senhor é ação, mas não é ativismo. É diferente daquilo que se faz em um emprego, por exemplo, ou em casa. Mas em tudo que fizermos devemos fazer como que para o Senhor. Isso é servir ao Senhor, e aplica-se às nossas atividades na Igreja e fora dela.
2.1 – SERVIR COM INTEGRIDADE
Integridade é a qualidade do íntegro. O íntegro é aquele “que tem comportamento exemplar, honrado. Isso é servir a Deus observando Seus mandamentos e Suas Leis, de verdade, não só de aparência. Por isso que não é ativismo, o ativismo é vazio de amor e paixão, o serviço é repleto de vontade e desejo de agradar aquEle que nos salvou. Não adianta nada fazer as coisas só de aparência, é necessário que façamos o que devemos fazer de coração. A falta de integridade é a falta de caráter. Aqui no nosso texto, trata-se do caráter cristão, pois uma série de coisas que para o mundo “não tem nada a ver”, são contrárias à vontade de Deus.
2.2 – SERVIR COM FIDELIDADE
A fidelidade ao Senhor nos remete diretamente à espiritualidade, não só a observância de Seus mandamentos, mas em obedece-Lo. Parece até uma repetição, mas a palavra fidelidade tem uma conotação com a lealdade à fé que se tem. Então servir com fidelidade é servir com fé, com a real espiritualidade que é marcada pela obediência de coração.
Em um outro texto, a Bíblia nos manda servir a Deus com alegria (Sl 100:2), e em Dt 28:47 Deus existe até uma maldição do Senhor para aqueles que não O servissem com alegria.
“Porquanto não serviste ao SENHOR, teu Deus, com alegria e bondade de coração, não obstante a abundância de tudo.” Assim, precisamos entender que a alegria do crente está no Senhor, em agradar ao Senhor, em fazer a Sua vontade, em guardar-se incontaminado do mundo.
3 – SANTIFICAÇÃO AO SENHOR
“...deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR.” Js 24:15b.
Essa era (e é) a vontade do Senhor, orientando seu povo à consagração, sem o que jamais poderá dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Deve-se notar o que diz o vs. 18:
“O SENHOR expulsou de diante de nós todas estas gentes, até o amorreu, morador da terra; portanto, nós também serviremos ao SENHOR, pois ele é o nosso Deus.”
O Senhor já os tinha libertado desses povos, no entanto agora eles mesmo estavam servindo aos seus deuses, mesmo após terem sido libertos no passado, e terem uma herança histórica de bênçãos e maravilhas.
Isso nos ensina muito! Todos sabemos o valor da santificação e que sem ela não podemos agradar ao Senhor. No entanto esse é o nosso dilema, a nossa luta, nosso desafio: deitarmos fora os “deuses” estranhos. Esses deuses podem ser interpretados e entendidos, em uma aplicação aos nossos dias e contexto, de diversas maneiras: certos filmes e músicas, costumes, vícios, inclusive os de linguagem e palavreado não condizente com a ética cristã, etc. São tantas coisas que podem ocupar o lugar mencionado no texto pela palavra “deuses”. Podemos resumir entendendo que se algo ocupa o lugar de Deus em nossas vidas pode ser visto como um tipo de idolatria (deuses). Qualquer coisa que esteja acima de Deus em nossa escala de valores e importância, torna-se idolatria, porque Deus deve estar acima de tudo em nossas vidas.
Assim nós mesmo podemos ocupar essa posição, caso não nos submetermos à vontade e aos valores estabelecidos por Deus. “Deitar fora os deuses” pode significar: deixe de lado seu egoísmo, seu orgulho, sua falta de humildade e arrogância, sua arrogância e prepotência, sua falta de amor e simplicidade.
No lar, podemos aplicar o texto citado pensando também nas relações existentes entre maridos e esposas, pais e filhos. Quantos e quantos lares estão sendo destruídos porque ninguém quer ser igual a Jesus no lar, preferem ser parecidos com o cara ou a mulher da novela. Jesus estabeleceu o amor e a humildade como princípio básico das relações. Ele mesmo deu a sua vida em nosso resgate, como maior prova de amor e disposição para servir. Se Ele, sendo o próprio Deus, fez isso, como podemos dizer: “não perdôo”? Como podemos negligenciar o valor do amor, do perdão e da humildade? Quem dita as normas em nossos lares: o Deus do amor, ou os “deuses” do egoísmo, individualismo, orgulho e desamor?
Então entendemos que é necessário deitarmos fora os velhos costumes, manias, e modos de ser e se comportar, a começar dentro de nossas próprias casas. Quanto tempo faz que não dizemos para nossos filhos e cônjuges o quanto os amamos? Ou que eles são muito importantes para nós? Temos tido o costume de pedir perdão? Ou achamos que não precisa? Deitemos fora estes velhos e destruidores “deuses” para que possamos dizer também: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
CONCLUSÃO
Josué conclui seu discurso colocando o povo diante de uma decisão:
“Escolhei hoje a quem sirvais” (vs. 15).
É necessário que tomemos certas decisões na nossa vida. Não podemos jamais tentar colocar em Deus a responsabilidade que cabe a nós. Cremos na soberania do Senhor nosso Deus, no entanto isso não nos tira da posição de servos. Temos o dever de agir de conformidade com a vontade dEle.
Essa minha afirmativa é em resposta ao posicionamento extremista de alguns que dizem: “eu não mudo porque Deus não quer, porque se Deus quiser, ninguém poderá detê-Lo”. A vontade de Deus está revelada na Bíblia, e todo aquele que foi lavado pelo sangue de Jesus tem condições de obedecer, pois o Espírito Santo nos selou e nos capacita a seguirmos aos mandamentos do Senhor.
Que possamos, como servos, fazer todo o possível, recebendo pela graça de Deus as mudanças necessárias em nosso temperamento, personalidade e caráter, para que possamos dizer como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
S.D.G.
Material de apoio: BEG – Bíblia de Estudo de Genebra;
PEG – Pequena Enciclopédia Bíblica.
3ª IPB de Barretos / SP
Culto vespertino 23.05.10
TEXTO BÁSICO – Josué 24:14-28
“14 Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR. 15 Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” Js 24:14,15.
INTRODUÇÃO (EXÓRDIO)
Vivemos dias difíceis em que a família está sendo descartada, destruída. “Ah, sempre foi assim” diriam alguns. Mas eu me recordo dos tempos em que as pessoas valorizavam muito mais as suas famílias. Hoje em dia muitos casamentos são mais para manter as aparências, as pessoas se casam, mas se não der certo, é só separar. Atualmente existe até o divórcio on-line, um modo pelo qual, segundo os seus defensores, as separações são menos traumáticas, rápidas e com custo reduzido. É a própria desconstrução da família e da sociedade. É neste momento que precisamos buscar a cura de nossas famílias e relacionamentos, precisamos agir de modo a proteger nossas famílias.
EXPLICAÇÃO
Josué nasceu no Egito, no tempo da escravidão. Seu nome significa “Javé é salvação”. Ele serviu como atendente pessoal de Moisés. Ele foi o representante da tribo de Efraim, e com os outros 11 espias percorreu a terra de Canaã, e com Calebe, se opôs ao relatório derrotista da maioria que não queria conquistar a terra (Nm 14:6-9). Antes de morte de Moises, Josué foi comissionado como seu sucessor (Nm 27:18-23), e foi ele mesmo quem conduziu o povo na conquista de Canaã. Suas qualidades marcantes foram fé, coragem, obediência e devoção à Lei de Deus. No texto lido, ele está no fim de sua vida, e então, antes de morrer teve o cuidado de reunir os filhos de Israel e dizer todas as palavras contidas a partir do capítulo 22. São instruções finais ao povo de Deus, de um homem que O serviu e O amou até o final de sua caminhada.
ARGUMENTAÇÃO (DIVISÕES)
É este homem, Josué, nosso irmão, que disse a tão famosa frase que a maioria de nós já decorou: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nota-se aqui a preocupação dele com respeito ao futuro de Israel quando diz essas palavras tão significativas. Observe que na visão de Josué o povo precisava decidir-se quanto a quem serviriam, se ao Senhor ou aos deuses. E independente da decisão de cada família ali reunida, Josué posiciona-se. A segurança dele denota que sua casa (família) era tal qual ele era. A instrução que Josué deu naquele dia, da parte de Deus, deve ser observada também por cada um de nós e nossas respectivas famílias. É nessas instruções que iremos nos deter, no sentido de sermos como Josué e podermos também dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Essas instruções estão contidas no vs. 14.
1 – TEMER AO SENHOR
Muitos há que dizem que temer ao Senhor não é o mesmo que sentir medo. Vejamos o que significa a palavra “temor”, segundo o Dicionário Priberam: Medo, receio; sentimento respeitoso. Portanto, temer a Deus é sentir medo dEle sim! Mas não é como sentimos medo da altura, é um medo respeitoso, pois sabemos que Ele é amoroso, mas também é fogo consumidor (Hb 12:29). Moisés quando viu a sarça ardente temeu e se prostrou. Temer a Deus não é sair correndo de medo, mas submeter-se a Ele sabendo que Ele é o único que pode nos salvar, que Ele nos ama, mas que detesta o pecado.
O temor ao Senhor nos levará à submissão sincera a Ele.
O temor ao Senhor nos levará à obediência e observância aos Seus mandamentos.
O temor ao Senhor nos levará ao respeito à Ele, à Sua Palavra, à Sua casa, ao Seu nome.
O temor ao Senhor nos levará à uma vida de mais oração e compromisso com Ele.
Na família, o temor ao Senhor levará filhos a honrarem mais seus pais, e pais a amarem mais seus filhos.
O temor ao Senhor nos levará a um tipo de comunicação que não gere mal testemunho dentro e fora de casa.
O temor ao Senhor nos levará a buscar uma vida de respeito diante de Deus, mesmo dentro de nossos lares, com toda a nossa segurança e privacidade.
O temor ao Senhor nos levará a pedir e a dar perdão, ainda que sejam setenta vezes sete.
2 – SERVIR AO SENHOR
A segunda instrução, pela qual poderemos dizer “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, é o serviço. O serviço cristão é essencial na vida de todos aqueles que professam essa fé. O serviço também é sinal de temor ao Senhor, aquele que verdadeiramente ama e teme ao Senhor não se exclui de suas obrigações.
Servir ao Senhor não é tão difícil assim, mas também não é fácil, pois temos contra nós a nossa natureza humana que é preguiçosa e comodista, e ainda temos o diabo, nosso adversário que sempre tenta nos afastar da vontade de Deus.
Servir ao Senhor é ação, mas não é ativismo. É diferente daquilo que se faz em um emprego, por exemplo, ou em casa. Mas em tudo que fizermos devemos fazer como que para o Senhor. Isso é servir ao Senhor, e aplica-se às nossas atividades na Igreja e fora dela.
2.1 – SERVIR COM INTEGRIDADE
Integridade é a qualidade do íntegro. O íntegro é aquele “que tem comportamento exemplar, honrado. Isso é servir a Deus observando Seus mandamentos e Suas Leis, de verdade, não só de aparência. Por isso que não é ativismo, o ativismo é vazio de amor e paixão, o serviço é repleto de vontade e desejo de agradar aquEle que nos salvou. Não adianta nada fazer as coisas só de aparência, é necessário que façamos o que devemos fazer de coração. A falta de integridade é a falta de caráter. Aqui no nosso texto, trata-se do caráter cristão, pois uma série de coisas que para o mundo “não tem nada a ver”, são contrárias à vontade de Deus.
2.2 – SERVIR COM FIDELIDADE
A fidelidade ao Senhor nos remete diretamente à espiritualidade, não só a observância de Seus mandamentos, mas em obedece-Lo. Parece até uma repetição, mas a palavra fidelidade tem uma conotação com a lealdade à fé que se tem. Então servir com fidelidade é servir com fé, com a real espiritualidade que é marcada pela obediência de coração.
Em um outro texto, a Bíblia nos manda servir a Deus com alegria (Sl 100:2), e em Dt 28:47 Deus existe até uma maldição do Senhor para aqueles que não O servissem com alegria.
“Porquanto não serviste ao SENHOR, teu Deus, com alegria e bondade de coração, não obstante a abundância de tudo.” Assim, precisamos entender que a alegria do crente está no Senhor, em agradar ao Senhor, em fazer a Sua vontade, em guardar-se incontaminado do mundo.
3 – SANTIFICAÇÃO AO SENHOR
“...deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR.” Js 24:15b.
Essa era (e é) a vontade do Senhor, orientando seu povo à consagração, sem o que jamais poderá dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Deve-se notar o que diz o vs. 18:
“O SENHOR expulsou de diante de nós todas estas gentes, até o amorreu, morador da terra; portanto, nós também serviremos ao SENHOR, pois ele é o nosso Deus.”
O Senhor já os tinha libertado desses povos, no entanto agora eles mesmo estavam servindo aos seus deuses, mesmo após terem sido libertos no passado, e terem uma herança histórica de bênçãos e maravilhas.
Isso nos ensina muito! Todos sabemos o valor da santificação e que sem ela não podemos agradar ao Senhor. No entanto esse é o nosso dilema, a nossa luta, nosso desafio: deitarmos fora os “deuses” estranhos. Esses deuses podem ser interpretados e entendidos, em uma aplicação aos nossos dias e contexto, de diversas maneiras: certos filmes e músicas, costumes, vícios, inclusive os de linguagem e palavreado não condizente com a ética cristã, etc. São tantas coisas que podem ocupar o lugar mencionado no texto pela palavra “deuses”. Podemos resumir entendendo que se algo ocupa o lugar de Deus em nossas vidas pode ser visto como um tipo de idolatria (deuses). Qualquer coisa que esteja acima de Deus em nossa escala de valores e importância, torna-se idolatria, porque Deus deve estar acima de tudo em nossas vidas.
Assim nós mesmo podemos ocupar essa posição, caso não nos submetermos à vontade e aos valores estabelecidos por Deus. “Deitar fora os deuses” pode significar: deixe de lado seu egoísmo, seu orgulho, sua falta de humildade e arrogância, sua arrogância e prepotência, sua falta de amor e simplicidade.
No lar, podemos aplicar o texto citado pensando também nas relações existentes entre maridos e esposas, pais e filhos. Quantos e quantos lares estão sendo destruídos porque ninguém quer ser igual a Jesus no lar, preferem ser parecidos com o cara ou a mulher da novela. Jesus estabeleceu o amor e a humildade como princípio básico das relações. Ele mesmo deu a sua vida em nosso resgate, como maior prova de amor e disposição para servir. Se Ele, sendo o próprio Deus, fez isso, como podemos dizer: “não perdôo”? Como podemos negligenciar o valor do amor, do perdão e da humildade? Quem dita as normas em nossos lares: o Deus do amor, ou os “deuses” do egoísmo, individualismo, orgulho e desamor?
Então entendemos que é necessário deitarmos fora os velhos costumes, manias, e modos de ser e se comportar, a começar dentro de nossas próprias casas. Quanto tempo faz que não dizemos para nossos filhos e cônjuges o quanto os amamos? Ou que eles são muito importantes para nós? Temos tido o costume de pedir perdão? Ou achamos que não precisa? Deitemos fora estes velhos e destruidores “deuses” para que possamos dizer também: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
CONCLUSÃO
Josué conclui seu discurso colocando o povo diante de uma decisão:
“Escolhei hoje a quem sirvais” (vs. 15).
É necessário que tomemos certas decisões na nossa vida. Não podemos jamais tentar colocar em Deus a responsabilidade que cabe a nós. Cremos na soberania do Senhor nosso Deus, no entanto isso não nos tira da posição de servos. Temos o dever de agir de conformidade com a vontade dEle.
Essa minha afirmativa é em resposta ao posicionamento extremista de alguns que dizem: “eu não mudo porque Deus não quer, porque se Deus quiser, ninguém poderá detê-Lo”. A vontade de Deus está revelada na Bíblia, e todo aquele que foi lavado pelo sangue de Jesus tem condições de obedecer, pois o Espírito Santo nos selou e nos capacita a seguirmos aos mandamentos do Senhor.
Que possamos, como servos, fazer todo o possível, recebendo pela graça de Deus as mudanças necessárias em nosso temperamento, personalidade e caráter, para que possamos dizer como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
S.D.G.
Material de apoio: BEG – Bíblia de Estudo de Genebra;
PEG – Pequena Enciclopédia Bíblica.
Dou glorias a Deus por essas sabias palavras que o nosso Deus continue dando muita unção!
ResponderExcluirAmém e muito obrigado! Deus te abençoe!
ResponderExcluir