O BATISMO INFANTIL
Por: Rev. Marcelo Gomes
Uma mesma polêmica acompanha a igreja evangélica há séculos: é ou não bíblico estender o batismo às crianças? Uns, apoiados na ausência de um relato de tal prática nas Escrituras, afirmam que não. Outros, baseados em princípios fundamentalmente bíblicos, afirmam que sim. Entre estes, os presbiterianos. Eis as razões:
1. O batismo com água, para o NT, é um sinal visível, externo e testemunhal do ingresso na Igreja de Cristo. É, portanto, um substituto legítimo da circuncisão praticada no AT, um sinal também externo da aliança do povo de Israel com Deus. A circuncisão era feita em adultos convertidos ao judaísmo e em crianças nascidas entre o povo de Deus.
2. No AT, há uma convicção comum aos judeus: seus filhos são “herança do Senhor”. Não foram apenas concedidos por Deus; pertencem a Deus. Devem ser ensinados no caminho, não para que se convertam, mas para que não se desviem. A família, não somente o indivíduo, é alvo da graça e da misericórdia do Senhor. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra...” — disse a Abraão.
3. No NT, Jesus assegura que das crianças é o Reino dos Céus. Sua declaração implica em que os adultos devem tornar-se como elas, sob pena de não poderem entrar. Seu papel (pais, pastores, professores), portanto, está ligado a não permitirem que o “mundo adulto” invada o coração das crianças e as afaste dos propósitos de Deus. Devem voltar e ajudá-las a não sair. A não se desviarem!
4. O batismo é um sacramento, assim como a Ceia. Este, por seu caráter de memorial, exige que seu participante tenha discernimento do corpo e do sangue. Aquele, por seu caráter de inclusão, exige apenas fé. Como afirmou Jesus: “as crianças crêem em mim”. Os filhos dos crentes não são concebidos sem pecado, mas participam da fé de seus pais: crêem no que seus pais crêem; aceitam sem questionamentos ou dúvidas o que lhes dizem. Desde o ventre, onde são consagrados a Deus. Foi assim com Jeremias, com Sansão, com João Batista (que foi “cheio do Espírito” no ventre materno) e com o próprio Jesus. Nas palavras do Senhor para o primeiro: “Desde o ventre te escolhi”. Nas palavras do salmista, retomadas por Cristo no NT: “da boca dos pequeninos e dos que mamam Deus recebe o perfeito louvor” (Salmo 8). Se o batismo é, portanto, um sinal externo de uma experiência de fé, como negá-lo àqueles que não apenas crêem, mas são, inclusive, o modelo maior de fé. “Quem quer ser grande no reino, faça-se como uma criança” — exortou Jesus.
Por fim, uma pergunta constrangedora: se você, pessoa crente e fiel a Deus, perder um filho ou uma filha em tenra idade, sem que tenha chegado à compreensão dos conteúdos da fé, para onde acredita que ela irá? Para o Senhor ou para fora, eternamente, de Sua presença? Pois é, se pertencem a Deus, por que não à sua Igreja pelo batismo? Pense nisso.
1. O batismo com água, para o NT, é um sinal visível, externo e testemunhal do ingresso na Igreja de Cristo. É, portanto, um substituto legítimo da circuncisão praticada no AT, um sinal também externo da aliança do povo de Israel com Deus. A circuncisão era feita em adultos convertidos ao judaísmo e em crianças nascidas entre o povo de Deus.
2. No AT, há uma convicção comum aos judeus: seus filhos são “herança do Senhor”. Não foram apenas concedidos por Deus; pertencem a Deus. Devem ser ensinados no caminho, não para que se convertam, mas para que não se desviem. A família, não somente o indivíduo, é alvo da graça e da misericórdia do Senhor. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra...” — disse a Abraão.
3. No NT, Jesus assegura que das crianças é o Reino dos Céus. Sua declaração implica em que os adultos devem tornar-se como elas, sob pena de não poderem entrar. Seu papel (pais, pastores, professores), portanto, está ligado a não permitirem que o “mundo adulto” invada o coração das crianças e as afaste dos propósitos de Deus. Devem voltar e ajudá-las a não sair. A não se desviarem!
4. O batismo é um sacramento, assim como a Ceia. Este, por seu caráter de memorial, exige que seu participante tenha discernimento do corpo e do sangue. Aquele, por seu caráter de inclusão, exige apenas fé. Como afirmou Jesus: “as crianças crêem em mim”. Os filhos dos crentes não são concebidos sem pecado, mas participam da fé de seus pais: crêem no que seus pais crêem; aceitam sem questionamentos ou dúvidas o que lhes dizem. Desde o ventre, onde são consagrados a Deus. Foi assim com Jeremias, com Sansão, com João Batista (que foi “cheio do Espírito” no ventre materno) e com o próprio Jesus. Nas palavras do Senhor para o primeiro: “Desde o ventre te escolhi”. Nas palavras do salmista, retomadas por Cristo no NT: “da boca dos pequeninos e dos que mamam Deus recebe o perfeito louvor” (Salmo 8). Se o batismo é, portanto, um sinal externo de uma experiência de fé, como negá-lo àqueles que não apenas crêem, mas são, inclusive, o modelo maior de fé. “Quem quer ser grande no reino, faça-se como uma criança” — exortou Jesus.
Por fim, uma pergunta constrangedora: se você, pessoa crente e fiel a Deus, perder um filho ou uma filha em tenra idade, sem que tenha chegado à compreensão dos conteúdos da fé, para onde acredita que ela irá? Para o Senhor ou para fora, eternamente, de Sua presença? Pois é, se pertencem a Deus, por que não à sua Igreja pelo batismo? Pense nisso.
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