QUEM É O NOSSO REI
“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis aí te vem o teu Rei, Justo e Salvador, Humilde, montado em um jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” Zacarias 9:9.
É interessante como os sermões e hinos alusivos ao advento da vinda, sacrifício e ressurreição de Jesus tem se restringido às épocas do ano em que se comemora o Natal e Páscoa. Parece que temos a tendência de perder de vista o significado dessas datas, porque como todos sabemos elas são simbólicas. O significado dessas datas deve (ou deveria) ser relembrado e comemorado durante todo o ano. Hoje, primeiro domingo do mês de fevereiro, com a graça de Deus, celebraremos a Santa Ceia. Nessa oportunidade, eu gostaria de relembrar com os irmãos acerca da encarnação de Jesus, o modo como Ele veio, como Ele é tratado nas Escrituras, e que está relacionado diretamente com a Sua pessoa. Faremos uma reflexão se adoramos a Cristo corretamente, se O vemos como a Bíblia, e se Ele tem sido o nosso alvo em termos de modelo e padrão de vida.
EXPLICAÇÃO
O livro do profeta Zacarias foi escrito durante o reinado de Ciro, quando mais de 50.000 judeus retornaram à Palestina, vindos de Babilônia, em 538 a.C. O versículo citado é uma profecia direcionada à “filha de Sião”, expressão usada para referir-se ao povo de Deus escolhido na face da Terra; naquele contexto Israel, hoje a Igreja. A Igreja é o povo de Deus, lavado, remido e comprado pelo Sangue do Senhor Jesus (1 Pe 2:10). Essa profecia cumpriu-se totalmente no advento da encarnação do Messias (Mt 21:4-5; Jo 12:14-15).
ARGUMENTAÇÃO
Encontramos no texto algumas informações sobre a pessoa do Messias que havia de vir: Jesus. Devemos entender e avaliar esses adjetivos não somente no aspecto contemplativo da pessoa do Messias, mas avaliando se temos sido seus imitadores, isto é, seus verdadeiros discípulos.
O texto sagrado começa um uma afirmação singular: ELE É REI! Essa é a primeira constatação na leitura do versículo citado. Jesus, que é o descendente real de Davi, reiteradamente prometido em diversas ocasiões, é o Rei prometido do Senhor (2 Sm 7:12-14; Sl 132:11; Is 9:7; 11:1-5; Jr 23:5-6; 33:15-22; Ez 34:23-24; 37:24-25).
Rei de Israel, Rei dos Judeus, Rei de toda a Terra, Rei eterno... Sim, Jesus é o Rei dos reis! Mas será que ele é o Rei da tua vida? Se Ele é Rei, significa que Ele reina, e que tem súditos, que são Seus servos, seus discípulos que vivem a Seu dispor.
Ele reina em sua vida? Você é um súdito real? Se somos Seus súditos, devemos a Ele obediência e honra, Lhe devemos a nossa própria vida! Essa é a essência da vida cristã. Quem entende esse mistério são aqueles que se esforçam e servem ao Senhor sem reclamações, sem murmurações, mas com alegria e diligência, fazendo sempre o seu melhor. E sempre procuram imitar o Rei Jesus, isto é, seguem Seus passos. Repetindo: os verdadeiros súditos de Jesus são aqueles que O imitam, isto é, seguem seus passos.
Vamos avaliar se temos sido verdadeiros súditos, verdadeiros discípulos do Senhor Jesus. Para isso precisamos compreender como é o Seu reinado, como Ele reina, qual é o caráter do Rei dos reis. Encontramos no texto três adjetivos que muito nos enriquecem, e também nos ensinam e desafiam.
1 – ELE É O REI JUSTO
Em total contraste com os reis do mundo, seja daquela ou da nossa época, o nosso Rei é justo! “Justo” significa reto, imparcial, íntegro, exato, preciso. Ele jamais falha em Suas ações, nunca cometeu e nem comete injustiças, porque a Sua justiça é perfeita, assim como Ele é perfeito. A Sua justiça é santa, assim como Ele é santo. A Sua justiça é cheia de amor, porque Ele é amor.
Todos nós temos nossos conceitos de justiça e retidão, mas abaixo dEle não existe ninguém que seja justo como Ele é (Rm 3:10). É maravilhoso sabermos que o nosso Rei é tão justo assim. Podemos confiar em Sua justiça que jamais falhará. Ele não é parcial, não usa dois pesos e duas medidas, mas é perfeitamente correto em todas as suas Palavras e ações.
Como um Rei, Ele é também um justo Juiz, Ele julga retamente. A Sua justiça excede o nosso entendimento e jamais falhará (Sl 7:11; 75:7). Podemos descansar nossa consciência sabendo que ninguém pode fugir ou escapar da justiça de Deus. E um dia todos serão julgados por Ele, exceto os que nEle crêem (João 3:18).
A Sua justiça é tão elevada que Ele próprio nos justificou morrendo em nosso lugar. Nós não tínhamos como nos justificar de nossos pecados, nosso destino era a condenação eterna no inferno. Então Ele tomou o nosso lugar e pagou esse preço, que é o preço que a Sua própria justiça eterna exige. E o que Ele usou para fazer isso? Ouro? Prata? Diamantes? Pedras preciosas? Jamais essas coisas poderiam nos justificar. Foi O SEU PRÓPRIO SANGUE que Ele derramou para pagar o preço da nossa justificação!!! Ele deu a Sua própria vida! Ele padeceu por nós na Cruz do Calvário para que fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21).
Pensando nessa justificação tão sublime e real, não podemos deixar de perceber o amor que Deus tem por nós. A pergunta que se faz oportuna é: E NÓS? Temos sido justos, ou fazemos acepção de pessoas? Somos imparciais e tratamos todos de igual modo? Ou fazemos “panelinhas”? Nossa justiça é calcada no amor, ou no egoísmo? Na santificação que a Palavra de Deus exige, ou nos conceitos tortos do mundo? Sejamos justos, semelhantes a Jesus, pois Ele é o REI JUSTO. Se somos Seus servos devemos imitá-Lo.
2 – ELE É O REI SALVADOR
Essa segunda característica exclusiva do nosso Rei Jesus, aponta para a Sua mais excelente obra realizada em todos os tempos: a obra da salvação. Nenhum outro rei fez o que Ele fez: deu a Sua vida para salvar Seu povo. Lembremos que o texto manda que o povo de Deus se alegrasse, o nosso Rei veio para nos salvar!
A salvação excede o entendimento humano, porque não é possível entende-la perfeitamente, humanamente falando. Somente através da ação do Espírito Santo é que entendemos melhor essa gloriosa obra que Deus realizou. Somente através do toque do Espírito Santo é que o pecador se dobra, se curva e se submete à vontade de Deus, em arrependimento, e recebe a salvação que Cristo dá.
Ele morreu por nós, entregou-se humildemente naquela Cruz, suportou toda ignomínia, toda humilhação, todas as chicotadas, blasfêmias, acusações, provocações, traições, abandono, os pregos, a coroa de espinhos, a Cruz, TUDO para nos salvar.
Diante de tão grandiosa obra, temos pelo menos duas grandes prioridades:
2.1 - Nos posicionarmos corretamente diante dessa obra.
Temos nos santificado mais a cada dia ou nos tornamos frios e insensíveis ao Sangue vertido na Cruz? Temos buscado conhecer e nos submeter a esse Ser divino tão maravilhoso, que é o nosso Rei e Senhor, ou nos contentamos em ouvir falar dEle?
2.2 - Cumprirmos a ordem real de levar essa mensagem ao mundo.
Nos preocupamos com as almas perdidas? Oramos por eles? Falamos de Deus e da salvação a eles? Qual tem sido nosso envolvimento com missões, sejam elas urbanas, nacionais ou transculturais?
3 – ELE É O REI HUMILDE
A humildade do nosso Senhor é algo impressionante. Ele entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, como sinal de Sua humildade. Ele não entrou em Jerusalém montado em um belíssimo cavalo árabe, em uma carruagem, ou num carro de guerra, mas em um animal de carga. E sabemos também que esse jumentinho não era dele, mas fora-Lhe emprestado.
A humildade de Jesus manifesta-se a partir da Sua decisão de encarnar-Se.
Em Filipenses 2:5-8 encontramos as seguintes palavras:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”
Uma das características da humildade de Cristo é não usufruir de algo que Ele tem por direito, é abrir mão daquilo que para Ele seria normal fazer.
A Sua vida foi uma vida humilde. Ele não cresceu em Palácios, mas em um vilarejo. Não viveu no luxo, mas trabalhou arduamente. Filho de carpinteiro logo Ele aprendeu a profissão.
Quando entregou-se para morrer em nosso lugar, Ele se comportou como uma ovelha muda que vai para o matadouro (Isaías 53:7).
“Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca.”
Ao evangelizar sempre convidada gentilmente as pessoas a aceitarem o Seu conforto e a Sua ajuda.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28.
Ele não mudou! Ainda hoje Ele fala conosco com toda compaixão e amor!
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
A humildade é a marca registrada do crente amadurecido. Ninguém se julgue maduro e firme na fé se for arrogante, prepotente ou orgulhoso.
“A soberba precede a ruína e o orgulho a queda” Pv 16:18.
“Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a Sua graça.” 1 Pe 5:5.
CONCLUSÃO
Diante dessas verdades precisamos nos posicionar coerentemente perante o Senhor.
A ordem de Deus é “alegra-te”. Então vamos nos alegrar nEle. Quantas coisas tem sido o alvo e a busca da alegria de tanta gente que não crê. E nós? Onde está a nossa alegria? O que é que traz satisfação ao nosso interior? Onde temos buscado esse sentimento? Nos amigos? Nos prazeres? No mundo? NÃO!!! A nossa alegria está no Senhor; a nossa alegria É o Senhor!
Precisamos nos alegrar porque temos um Rei, e não é um rei qualquer, é o REI dos reis. Diante dEle todos se dobrarão, e O adorarão.
Precisamos nos alegrar porque temos esperança. O nosso Rei veio a nós como um REI JUSTO para nos justificar; e como um REI SALVADOR para nos salvar. Já não estamos sem esperança, como o mundo, porque fomos justificados. Temos a salvação e a vida eterna em Cristo Jesus.
Porém, não vivemos no mundo apenas nos alegrando nas bênçãos do Senhor. Como povo dEle queremos sempre honrá-Lo e alegrar o Seu coração. Queremos dar prazer e satisfação ao nosso Rei, jamais tristeza, ira ou dor. Por isso nos esforçamos para sermos humildes como Ele é um REI HUMILDE. Sabemos que se vivermos em humildade, obediência e fidelidade, tal como o nosso Senhor, teremos condições de cumprir a Sua vontade na face da Terra, sendo o sal da Terra e a luz do mundo.
Louvado seja o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Aleluia, viva o nosso Rei!!!
Pr. Paulo Sergio da Silva
IPB de Brasilândia, S.Paulo / SP
Culto vespertino 13/12/15.
SDG – Somente a Deus dai toda glória!!!
É interessante como os sermões e hinos alusivos ao advento da vinda, sacrifício e ressurreição de Jesus tem se restringido às épocas do ano em que se comemora o Natal e Páscoa. Parece que temos a tendência de perder de vista o significado dessas datas, porque como todos sabemos elas são simbólicas. O significado dessas datas deve (ou deveria) ser relembrado e comemorado durante todo o ano. Hoje, primeiro domingo do mês de fevereiro, com a graça de Deus, celebraremos a Santa Ceia. Nessa oportunidade, eu gostaria de relembrar com os irmãos acerca da encarnação de Jesus, o modo como Ele veio, como Ele é tratado nas Escrituras, e que está relacionado diretamente com a Sua pessoa. Faremos uma reflexão se adoramos a Cristo corretamente, se O vemos como a Bíblia, e se Ele tem sido o nosso alvo em termos de modelo e padrão de vida.
EXPLICAÇÃO
O livro do profeta Zacarias foi escrito durante o reinado de Ciro, quando mais de 50.000 judeus retornaram à Palestina, vindos de Babilônia, em 538 a.C. O versículo citado é uma profecia direcionada à “filha de Sião”, expressão usada para referir-se ao povo de Deus escolhido na face da Terra; naquele contexto Israel, hoje a Igreja. A Igreja é o povo de Deus, lavado, remido e comprado pelo Sangue do Senhor Jesus (1 Pe 2:10). Essa profecia cumpriu-se totalmente no advento da encarnação do Messias (Mt 21:4-5; Jo 12:14-15).
ARGUMENTAÇÃO
Encontramos no texto algumas informações sobre a pessoa do Messias que havia de vir: Jesus. Devemos entender e avaliar esses adjetivos não somente no aspecto contemplativo da pessoa do Messias, mas avaliando se temos sido seus imitadores, isto é, seus verdadeiros discípulos.
O texto sagrado começa um uma afirmação singular: ELE É REI! Essa é a primeira constatação na leitura do versículo citado. Jesus, que é o descendente real de Davi, reiteradamente prometido em diversas ocasiões, é o Rei prometido do Senhor (2 Sm 7:12-14; Sl 132:11; Is 9:7; 11:1-5; Jr 23:5-6; 33:15-22; Ez 34:23-24; 37:24-25).
Rei de Israel, Rei dos Judeus, Rei de toda a Terra, Rei eterno... Sim, Jesus é o Rei dos reis! Mas será que ele é o Rei da tua vida? Se Ele é Rei, significa que Ele reina, e que tem súditos, que são Seus servos, seus discípulos que vivem a Seu dispor.
Ele reina em sua vida? Você é um súdito real? Se somos Seus súditos, devemos a Ele obediência e honra, Lhe devemos a nossa própria vida! Essa é a essência da vida cristã. Quem entende esse mistério são aqueles que se esforçam e servem ao Senhor sem reclamações, sem murmurações, mas com alegria e diligência, fazendo sempre o seu melhor. E sempre procuram imitar o Rei Jesus, isto é, seguem Seus passos. Repetindo: os verdadeiros súditos de Jesus são aqueles que O imitam, isto é, seguem seus passos.
Vamos avaliar se temos sido verdadeiros súditos, verdadeiros discípulos do Senhor Jesus. Para isso precisamos compreender como é o Seu reinado, como Ele reina, qual é o caráter do Rei dos reis. Encontramos no texto três adjetivos que muito nos enriquecem, e também nos ensinam e desafiam.
1 – ELE É O REI JUSTO
Em total contraste com os reis do mundo, seja daquela ou da nossa época, o nosso Rei é justo! “Justo” significa reto, imparcial, íntegro, exato, preciso. Ele jamais falha em Suas ações, nunca cometeu e nem comete injustiças, porque a Sua justiça é perfeita, assim como Ele é perfeito. A Sua justiça é santa, assim como Ele é santo. A Sua justiça é cheia de amor, porque Ele é amor.
Todos nós temos nossos conceitos de justiça e retidão, mas abaixo dEle não existe ninguém que seja justo como Ele é (Rm 3:10). É maravilhoso sabermos que o nosso Rei é tão justo assim. Podemos confiar em Sua justiça que jamais falhará. Ele não é parcial, não usa dois pesos e duas medidas, mas é perfeitamente correto em todas as suas Palavras e ações.
Como um Rei, Ele é também um justo Juiz, Ele julga retamente. A Sua justiça excede o nosso entendimento e jamais falhará (Sl 7:11; 75:7). Podemos descansar nossa consciência sabendo que ninguém pode fugir ou escapar da justiça de Deus. E um dia todos serão julgados por Ele, exceto os que nEle crêem (João 3:18).
A Sua justiça é tão elevada que Ele próprio nos justificou morrendo em nosso lugar. Nós não tínhamos como nos justificar de nossos pecados, nosso destino era a condenação eterna no inferno. Então Ele tomou o nosso lugar e pagou esse preço, que é o preço que a Sua própria justiça eterna exige. E o que Ele usou para fazer isso? Ouro? Prata? Diamantes? Pedras preciosas? Jamais essas coisas poderiam nos justificar. Foi O SEU PRÓPRIO SANGUE que Ele derramou para pagar o preço da nossa justificação!!! Ele deu a Sua própria vida! Ele padeceu por nós na Cruz do Calvário para que fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21).
Pensando nessa justificação tão sublime e real, não podemos deixar de perceber o amor que Deus tem por nós. A pergunta que se faz oportuna é: E NÓS? Temos sido justos, ou fazemos acepção de pessoas? Somos imparciais e tratamos todos de igual modo? Ou fazemos “panelinhas”? Nossa justiça é calcada no amor, ou no egoísmo? Na santificação que a Palavra de Deus exige, ou nos conceitos tortos do mundo? Sejamos justos, semelhantes a Jesus, pois Ele é o REI JUSTO. Se somos Seus servos devemos imitá-Lo.
2 – ELE É O REI SALVADOR
Essa segunda característica exclusiva do nosso Rei Jesus, aponta para a Sua mais excelente obra realizada em todos os tempos: a obra da salvação. Nenhum outro rei fez o que Ele fez: deu a Sua vida para salvar Seu povo. Lembremos que o texto manda que o povo de Deus se alegrasse, o nosso Rei veio para nos salvar!
A salvação excede o entendimento humano, porque não é possível entende-la perfeitamente, humanamente falando. Somente através da ação do Espírito Santo é que entendemos melhor essa gloriosa obra que Deus realizou. Somente através do toque do Espírito Santo é que o pecador se dobra, se curva e se submete à vontade de Deus, em arrependimento, e recebe a salvação que Cristo dá.
Ele morreu por nós, entregou-se humildemente naquela Cruz, suportou toda ignomínia, toda humilhação, todas as chicotadas, blasfêmias, acusações, provocações, traições, abandono, os pregos, a coroa de espinhos, a Cruz, TUDO para nos salvar.
Diante de tão grandiosa obra, temos pelo menos duas grandes prioridades:
2.1 - Nos posicionarmos corretamente diante dessa obra.
Temos nos santificado mais a cada dia ou nos tornamos frios e insensíveis ao Sangue vertido na Cruz? Temos buscado conhecer e nos submeter a esse Ser divino tão maravilhoso, que é o nosso Rei e Senhor, ou nos contentamos em ouvir falar dEle?
2.2 - Cumprirmos a ordem real de levar essa mensagem ao mundo.
Nos preocupamos com as almas perdidas? Oramos por eles? Falamos de Deus e da salvação a eles? Qual tem sido nosso envolvimento com missões, sejam elas urbanas, nacionais ou transculturais?
3 – ELE É O REI HUMILDE
A humildade do nosso Senhor é algo impressionante. Ele entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, como sinal de Sua humildade. Ele não entrou em Jerusalém montado em um belíssimo cavalo árabe, em uma carruagem, ou num carro de guerra, mas em um animal de carga. E sabemos também que esse jumentinho não era dele, mas fora-Lhe emprestado.
A humildade de Jesus manifesta-se a partir da Sua decisão de encarnar-Se.
Em Filipenses 2:5-8 encontramos as seguintes palavras:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”
Uma das características da humildade de Cristo é não usufruir de algo que Ele tem por direito, é abrir mão daquilo que para Ele seria normal fazer.
A Sua vida foi uma vida humilde. Ele não cresceu em Palácios, mas em um vilarejo. Não viveu no luxo, mas trabalhou arduamente. Filho de carpinteiro logo Ele aprendeu a profissão.
Quando entregou-se para morrer em nosso lugar, Ele se comportou como uma ovelha muda que vai para o matadouro (Isaías 53:7).
“Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca.”
Ao evangelizar sempre convidada gentilmente as pessoas a aceitarem o Seu conforto e a Sua ajuda.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28.
Ele não mudou! Ainda hoje Ele fala conosco com toda compaixão e amor!
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
A humildade é a marca registrada do crente amadurecido. Ninguém se julgue maduro e firme na fé se for arrogante, prepotente ou orgulhoso.
“A soberba precede a ruína e o orgulho a queda” Pv 16:18.
“Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a Sua graça.” 1 Pe 5:5.
CONCLUSÃO
Diante dessas verdades precisamos nos posicionar coerentemente perante o Senhor.
A ordem de Deus é “alegra-te”. Então vamos nos alegrar nEle. Quantas coisas tem sido o alvo e a busca da alegria de tanta gente que não crê. E nós? Onde está a nossa alegria? O que é que traz satisfação ao nosso interior? Onde temos buscado esse sentimento? Nos amigos? Nos prazeres? No mundo? NÃO!!! A nossa alegria está no Senhor; a nossa alegria É o Senhor!
Precisamos nos alegrar porque temos um Rei, e não é um rei qualquer, é o REI dos reis. Diante dEle todos se dobrarão, e O adorarão.
Precisamos nos alegrar porque temos esperança. O nosso Rei veio a nós como um REI JUSTO para nos justificar; e como um REI SALVADOR para nos salvar. Já não estamos sem esperança, como o mundo, porque fomos justificados. Temos a salvação e a vida eterna em Cristo Jesus.
Porém, não vivemos no mundo apenas nos alegrando nas bênçãos do Senhor. Como povo dEle queremos sempre honrá-Lo e alegrar o Seu coração. Queremos dar prazer e satisfação ao nosso Rei, jamais tristeza, ira ou dor. Por isso nos esforçamos para sermos humildes como Ele é um REI HUMILDE. Sabemos que se vivermos em humildade, obediência e fidelidade, tal como o nosso Senhor, teremos condições de cumprir a Sua vontade na face da Terra, sendo o sal da Terra e a luz do mundo.
Louvado seja o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Aleluia, viva o nosso Rei!!!
Pr. Paulo Sergio da Silva
IPB de Brasilândia, S.Paulo / SP
Culto vespertino 13/12/15.
SDG – Somente a Deus dai toda glória!!!
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