O AMOR NÃO SE ROUBA
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Coríntios 13:4-7.
"Amores Roubados", esse é o nome de uma mini-série da TV. Eu pessoalmente não gosto dessas mini-séries, pois abordam a sexualidade de um modo muito baixo e sem os padrões morais bíblicos. Mas, vendo os “reclames” já se tem uma noção do enredo de sempre: traição, fornicação, adultério e luxúria. A concepção de “amor” para essa gente é isso aí mesmo: sexo e pronto. Deu vontade: pratique mesmo, sem compromisso, sem responsabilidade e tudo bem. É a sociedade / cultura hedonista e antropocêntrica, onde o que importa é sentir-se bem, ter prazer e satisfazer o seu deus: o ego. Sem novidades, pois desde que me entendo por gente é assim lá fora, e creio que não vai mudar, até que Cristo volte, julgue e condene toda essa impiedade.
O que me incomoda é a influência que esse tipo de comportamento tem sobre o povo de Deus, a Igreja. Adultério, fornicação, traição, divórcio, etc., são pecados cada vez mais comuns entre cristãos. Há um grande número de pessoas não convertidas nas Igrejas, que se deixam levar por essa cultura da lama, do lodo e da imundícia. Sabe-se que para o mundo, amor e sexo são sinônimos, ou quase. Mas desde quando sexo é amor? Desde quando alguém pode roubar o amor? Tem tudo a ver com a ideia da conquista. Quando alguém quer conquistar alguém, usa-se de artifícios como presentes, palavras amáveis, elogios, etc.; para conquistar vale tudo. É como uma competição onde alguém quer ganhar um prêmio, e a pessoa conquistada se vê no dever de dar esse prêmio. É uma mentalidade que faz das pessoas meros objetos de prazer. Alguns, até inconscientemente agem assim, se assemelhando à cultura da prostituição, onde se paga para ganhar algo, e onde se recebe na obrigação do cumprimento de um dever, nesse caso o prazer. O amor não é isso! O amor não pode ser roubado, nem tampouco comprado ou vendido.
No mundo, quem tem mais papo, são os que sempre ganham e conquistam “amores”, ou seja, casos e relacionamentos. Já os que não pensam assim, que não se deixam conduzir por essa cultura tão voltada para o sexo, são criticados e classificados como gente “sem papo”, atrasados, “devagar”, etc. Mas não é assim o amor. O amor não usa e muito menos descarta quando “não serve mais”. O amor valoriza, cuida, ajuda, suporta, aprende. O amor não engana, mas é puro, alegre, transparente, fiel, amigo, companheiro. O amor verdadeiro provém de Deus, o amor falso é da carne e instigado pelo diabo. O problema da Igreja moderna, nessa questão, é que ela está se deixando moldar por uma cultura de pecado.
O amor é muito mais que isso. Ele é maior e mais elevado do que simples casos, paixões, traições e relacionamentos superficiais. O amor é respeitoso e responsável, não conduz e nem se deixa conduzir ilicitamente, mas sabe esperar o tempo certo para a intimidade: o casamento. No amor verdadeiro e abençoado por Deus, que é entre um homem e uma mulher, existe o tempo para uma vida sexual apaixonada, e existe também o tempo de simplesmente estar junto da pessoa amada. O amor não rouba, não engana, não busca seus próprios interesses, não quer se satisfazer simplesmente, e a todo custo. O amor é fiel, de uma pessoa só, e não essa coisa afoita e doentia, essa mentalidade errada, desenfreada e inconsequente que governa a mente de tantas pessoas. Por isso o amor não pode ser roubado.
Não se deixe conduzir por essa cultura da traição, falsidade, corrupção e luxúria que governa a sociedade. Entregue-se a Deus, Ele pode te dar e fortalecer em seu interior, e em seu casamento, o verdadeiro amor.
Leia 1 Coríntios 13.
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
IPB de Vila Gerti, S.C.Sul / SP
Pastoral Boletim 26/01/14.
SDG – A DEUS TODA GLÓRIA!!!
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