QUEM CALA CONSENTE
Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
IPB de Vila Gerti, S.C.Sul / SP
Pastoral Boletim 11.08.12
NÚMEROS 30:3-16
Esse é mais um daqueles ditos populares que se tornaram comuns em nossa cultura. Existe por trás dessas palavras uma sabedoria com respeito ao silêncio: quando nos calamos diante de algum fato, estamos consentindo, concordando. Obviamente existem situações em que o silêncio é a melhor atitude, quando o fato em si não nos diz respeito, por exemplo. Porém, diante de certas situações que nos envolvem direta ou indiretamente, só se cala quem concorda. Era o que ocorria no contexto em que essa passagem foi escrita, envolvendo questões familiares entre pais e filhas, maridos e esposas. Se estes, que tinham autoridade no lar, soubessem de algum voto feito por suas filhas e esposas, e se calassem, estariam dando permissão e concordando com tal decisão. Porém, se eles se manifestassem contrariamente, a sua palavra tinha um peso tão importante que aqueles votos seriam invalidados.
Há muita omissão por parte daqueles que detém a autoridade em seus lares, que deveriam falar e desaprovar muita coisa, mas que preferem esconder-se no silêncio. Talvez essa atitude seja uma tentativa de não perder o carinho daqueles; talvez uma maneira de compensar a austeridade de gerações anteriores. Porém, a omissão sempre será omissão, ainda que se mascare com explicações evasivas. E as consequências são notórias em muitos lares cujos pais não têm autoridade para cobrar dos filhos atitudes responsáveis e coerentes, educação e respeito, obediência e amor. E por que muitos pais não tem autoridade, respeito, espaço, comunicação e o carinho de seus filhos? Por que há um abismo crescente de gerações em tantos lares? Graças a Deus não são todos assim; há muitos lares em que os pais sabem tratar com seus filhos, e estes por sua vez, ouvem, amam e respeitam seus pais.
Na sociedade ocorre o mesmo, como um reflexo do que já acontece na maioria dos lares. A busca demasiada por liberdade de vida e expressão tem alimentado um clima de desrespeito aos mais velhos e às próprias autoridades constituídas. Muitas dessas próprias autoridades fomentam esse ambiente de crescente omissão, por desejarem que essa pretensa “simpatia” os favoreça nas próximas eleições, ou porque não ligam mesmo com os rumos que essa bagunça generalizada vai tomar. Lembremos, por exemplo, as ações escandalosas de certos grupos, durante a visita do papa ao Brasil, e ninguém foi processado por atentado ao pudor. É a chamada “vistas grossas”, tão comum no nosso país.
O silêncio diante das multidões que estão indo para o inferno, depõe contra os que foram chamados e escolhidos do meio das trevas para espalhar as boas novas de salvação. Temos visto tantos que conhecem a verdade da Palavra de Deus, mas não falam dessa Verdade, não têm convicção da Verdade, não amam a Verdade, se envergonham da Verdade. Estes, com seu silêncio consentem que amigos e parentes caminhem para o inferno eterno, pois não falam nada para tentar impedi-los, não se esforçam para salva-los.
Meus amigos, isso tudo tem um preço altíssimo: o caos. “Quem cala consente”, e quem tem autoridade e conhece a Verdade não pode se calar diante de certas situações, seja no lar, entre amigos, ou na sociedade como um todo. As consequências virão, pois está escrito que “tudo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
Quando Jesus ressuscitou Lázaro, Ele mandou que removessem a pedra da sepultura e desenfaixassem Lázaro (leia em João 11). Por que Jesus não fez isso, mas mandou que os homens fizessem? Porque está ordenado que o homem faça o que lhe cabe fazer. Deus nos ajuda, porém não podemos fugir de nossas responsabilidades.
SOLI DEO GLORIA!!!
IPB de Vila Gerti, S.C.Sul / SP
Pastoral Boletim 11.08.12
NÚMEROS 30:3-16
Esse é mais um daqueles ditos populares que se tornaram comuns em nossa cultura. Existe por trás dessas palavras uma sabedoria com respeito ao silêncio: quando nos calamos diante de algum fato, estamos consentindo, concordando. Obviamente existem situações em que o silêncio é a melhor atitude, quando o fato em si não nos diz respeito, por exemplo. Porém, diante de certas situações que nos envolvem direta ou indiretamente, só se cala quem concorda. Era o que ocorria no contexto em que essa passagem foi escrita, envolvendo questões familiares entre pais e filhas, maridos e esposas. Se estes, que tinham autoridade no lar, soubessem de algum voto feito por suas filhas e esposas, e se calassem, estariam dando permissão e concordando com tal decisão. Porém, se eles se manifestassem contrariamente, a sua palavra tinha um peso tão importante que aqueles votos seriam invalidados.
Há muita omissão por parte daqueles que detém a autoridade em seus lares, que deveriam falar e desaprovar muita coisa, mas que preferem esconder-se no silêncio. Talvez essa atitude seja uma tentativa de não perder o carinho daqueles; talvez uma maneira de compensar a austeridade de gerações anteriores. Porém, a omissão sempre será omissão, ainda que se mascare com explicações evasivas. E as consequências são notórias em muitos lares cujos pais não têm autoridade para cobrar dos filhos atitudes responsáveis e coerentes, educação e respeito, obediência e amor. E por que muitos pais não tem autoridade, respeito, espaço, comunicação e o carinho de seus filhos? Por que há um abismo crescente de gerações em tantos lares? Graças a Deus não são todos assim; há muitos lares em que os pais sabem tratar com seus filhos, e estes por sua vez, ouvem, amam e respeitam seus pais.
Na sociedade ocorre o mesmo, como um reflexo do que já acontece na maioria dos lares. A busca demasiada por liberdade de vida e expressão tem alimentado um clima de desrespeito aos mais velhos e às próprias autoridades constituídas. Muitas dessas próprias autoridades fomentam esse ambiente de crescente omissão, por desejarem que essa pretensa “simpatia” os favoreça nas próximas eleições, ou porque não ligam mesmo com os rumos que essa bagunça generalizada vai tomar. Lembremos, por exemplo, as ações escandalosas de certos grupos, durante a visita do papa ao Brasil, e ninguém foi processado por atentado ao pudor. É a chamada “vistas grossas”, tão comum no nosso país.
O silêncio diante das multidões que estão indo para o inferno, depõe contra os que foram chamados e escolhidos do meio das trevas para espalhar as boas novas de salvação. Temos visto tantos que conhecem a verdade da Palavra de Deus, mas não falam dessa Verdade, não têm convicção da Verdade, não amam a Verdade, se envergonham da Verdade. Estes, com seu silêncio consentem que amigos e parentes caminhem para o inferno eterno, pois não falam nada para tentar impedi-los, não se esforçam para salva-los.
Meus amigos, isso tudo tem um preço altíssimo: o caos. “Quem cala consente”, e quem tem autoridade e conhece a Verdade não pode se calar diante de certas situações, seja no lar, entre amigos, ou na sociedade como um todo. As consequências virão, pois está escrito que “tudo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
Quando Jesus ressuscitou Lázaro, Ele mandou que removessem a pedra da sepultura e desenfaixassem Lázaro (leia em João 11). Por que Jesus não fez isso, mas mandou que os homens fizessem? Porque está ordenado que o homem faça o que lhe cabe fazer. Deus nos ajuda, porém não podemos fugir de nossas responsabilidades.
SOLI DEO GLORIA!!!
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