A IGREJA DE NOSSOS DIAS
IPB de Vila Gerti, S.C.Sul / SP
Pastoral Boletim 18.11.12
“Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” Atos 11:26b.
O Livro de Atos nos apresenta o princípio da Igreja Cristã. Um tempo onde o povo de Deus vivia uma vida de verdadeira comunhão (koinonia) com Deus e uns com os outros. Havia muita oração, santificação e um derramar do Espírito Santo sem igual, gerando uma profusão tremenda de legítimos sinais e milagres de Deus. Muitos se converteram e a Igreja se espalhou por toda a Terra. Em Antioquia foram os discípulos chamados de “cristãos” pela primeira vez, revelando que eles eram verdadeiros imitadores de Cristo. Que tempo bom...
Ao olharmos para a Igreja de nossos dias, de um modo geral e com muitas exceções, notamos que estamos muito aquém daquele projeto inicial de Deus. Há estrutura física, mas falta poder. Há números, mas falta comunhão. Há ortodoxia (conhecimento bíblico), mas falta ortopraxia (prática bíblica). Vive-se um tempo de franca mundanização; falta temor de Deus e compaixão pelos que sofrem pelo Evangelho em nossos dias; não evangelizamos, não oramos, não jejuamos e nem nos consagramos como os primeiros irmãos. Parece que a Igreja de nossos dias está ficando cada vez mais distante de Deus, e de Sua Palavra (Is 29:13; Mt 15:8).
Mas existem também aqueles que se gabam e falam arrogantemente, como que ostentando para si os primeiros lugares no Reino. Não sabem que a humildade é a marca registrada dos servos de Deus (Tg 4:6; 1 Pe 5:5). Vemos multidões em busca das bênçãos de Deus, e não do Deus das bênçãos. Homens maquiavélicos manipulam essas massas através de uma mensagem ostensiva, enganadora e pragmática, construindo verdadeiros impérios onde eles reinam como senhores feudais. Para eles o que importa é se dá certo, não se está certo. Se funciona, não se transforma. Há Igrejas que mais parecem um balcão, Deus um fornecedor, os pastores balconistas, e o dízimo a moeda corrente de troca. Alguns chegam à loucura de imaginar que podem até dar ordens a Deus, determinando isso ou aquilo (Mt 24:24). Desconhecem o alerta de Deus quanto a operação do erro (2 Ts 2:11-12).
A raiz do mal, em todos os casos, é a notória falta de biblicidade, ou seja, a Igreja de nossos dias não conhece e não pratica a Bíblia (Mt 22:29). Esse distanciamento do conhecimento prático da Palavra de Deus revela a falta de amor ao próprio Deus, o autor da Bíblia, e é a quebra do primeiro e grande mandamento (Mc 12:30). Quem ama a Deus verdadeiramente, ama e vive a exuberância da prática de Sua Palavra (Sl 18:1; 119:97). A Bíblia é material, tangível, tocável, palpável, inteligível e objeto de estudo de todos que se esmeram em Seu conhecimento. Mas também é espiritual, visto que é a única, verdadeira e legítima fonte de revelação divina. Ela é a Verdade que salva, liberta e transforma. Não amar a Bíblia, portanto, constitui uma terrível transgressão, e propicia toda sorte de maldições e pecados: cegueira espiritual, confusão doutrinária, heresias, fraqueza, carnalidade, mundanismo, isolamento, endurecimento de alma, etc. Exatamente o que tanto vemos em nossos dias.
Que a observação desses fatos nos aproxime mais de Deus, o Senhor de toda Verdade. E que o amor pela Palavra de Deus seja reavivado em nossos corações, para que sejamos operosos praticantes e não ouvintes negligentes (Tg 1:25).
A propósito, você gostaria de ler a Bíblia toda? Aceitaria esse emocionante e fortalecedor desafio? Prepare-se! E que em 2013, você consiga atingir esse objetivo!
SOLI DEO GLORIA!!!
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Best regards in Christ, God bless you!!!