CONVIVÊNCIA CRISTÃ


Por: Rev. Paulo Sergio da Silva
IPB de Vila Gerti - S.C.Sul / SP
Pastoral Boletim 22.07.12

“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” Hebreus 12:1.

Sem sombra de dúvidas essa é uma área de grande aprendizado. Às vezes não é tão fácil conviver com outras pessoas, seja na Igreja, família, ou na sociedade como um todo. Tanto é que alguns nessa lida desenvolvem verdadeiros vícios de comportamento, e chegam ter duas ou até três personalidades diferentes: a pessoa age de um jeito em casa, de outro jeito quando está na Igreja, e tem uma terceira personalidade na convivência com o mundo. Não chega a ser um distúrbio ou transtorno, mas certamente algo perturbador, espiritualmente falando. Com certeza essas variações ocorrem na convivência com os diferentes grupos, onde a pessoa se deixa levar pelo coletivo ou pela situação, supervalorizando o desejo de agradar e ser aceito (a). Outras vezes por simples conveniência. A questão que emana é: qual dessas personalidades é a real?

Costumo dizer que “em casa nós somos quem nós somos”, mas devo concordar que nem sempre essa afirmativa é verdadeira. Muitos são “santinhos” em casa, mas de vez em quando agem como demônios.

Lembro bem o caso de um jovem, que era amado e querido por sua família e Igreja. Porém, quando chegava a época do carnaval, ele se transformava. Participava de bailes e se fantasiava de diabo, talvez por simpatia. Além disso praticava o homossexualismo; parece que não era uma simples fantasia. No domingo de madrugada aquele jovem saía do carnaval vestido de diabo, tirava a fantasia e ia para a Escola Dominical. Mas a Bíblia diz que de Deus não se zomba (Gl 6:7), e esse jovem contraiu o vírus HIV. Mas o que poderia ser o fim, foi na verdade o começo de uma transformação, para melhor, graças a Deus. Esse jovem arrependeu-se de seus pecados, converteu-se, foi tratado e liberto por Deus. Mas precisou ser contaminado por uma doença mortal para que sua alma fosse liberta.

Convém buscarmos desenvolver com grande empenho a nossa personalidade cristã, deixando para trás os traços do velho homem de pecado que quer nos atormentar (Hb 12:1). Do contrário, poderemos ser vencidos por essa velha natureza, entristecendo o Senhor, caindo em Sua ira, e colhendo as consequências em nossas próprias vidas. Para desenvolvermos uma personalidade verdadeiramente cristã, transformada por Deus, necessitamos aprender a conviver com as pessoas, numa CONVIVÊNCIA CRISTÃ.


É perturbadora a quantidade de pessoas fracas e imaturas em nossos dias, e isso notoriamente manifesta-se na convivência familiar, eclesiástica e social. Façamos parte daquele grupo que com sinceridade e confiantes na graça de Deus, buscam incessantemente as transformações de caráter e personalidade que Deus quer implementar em nossas vidas.

SOLI DEO GLORIA!!!

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