A morte substitutiva de Cristo
Cena do filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson |
Hoje, sexta-feira da Paixão, os cristãos recordam a entrega que Jesus fez, de Sua própria vida, na Cruz do Calvário. Mas nem todos compreendem perfeitamente o que isso significa. Para entendermos melhor o aspecto substitutivo do sacrifício de Cristo, precisamos saber o que significa a palavra EXPIAÇÃO na Bíblia.
Isso é essencial, pois o entendimento e a crença nessas verdades eternas há de produzir mudanças e transformações na vida de quem for possuidor dessa fé, como um sinal visivelmente lúcido.
Em um tempo de tanta aridez espiritual, tanta religiosidade vazia, tanta idolatria e materialismo, esses sinais são os frutos determinantes e que distinguem os que verdadeiramente crêem nEle, daqueles que professam uma religião fria e vazia. Em um tempo em que ser cristão é tão comum e superficial, qual tem sido a nossa posição? Leia os artigos abaixo e reflita.
Expiação
Por Brian M. Schwertley
O aspecto central do sacrifício de Cristo é a expiação. Jesus se ofereceu sobre a cruz como um sacrifício para expiar ou remover a culpa dos nossos pecados. Quando João o batista viu Jesus se aproximando, ele proclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). Paulo disse à Igreja de Éfeso que Cristo “se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.2). Começamos com a expiação porque todos os outros elementos (propiciação, reconciliação e redenção) da nossa salvação abrangente procedem logicamente do sacrifício expiatório de Cristo. “É pela expiação que a propiciação, reconciliação e resgate acontecem. Uma vez que o nosso pecado e culpa é removido, a ira e alienação de Deus, e nosso cativeiro à lei, pecado e Satanás são removidos”. [12] “A ideia da expiação é a remoção da dívida oriunda do pecado. O sacrifício é a provisão por meio da qual essa dívida é removida – é o suportar substitutivo da penalidade e a transferência da dívida do oferecedor para o sacrifício”. [13]
Para entender o aspecto expiatório do sacrifício de Cristo, devemos ter algum entendimento do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Precisamos desse entendimento por várias razões. Primeiro, o sistema sacrificial do Antigo Testamento tipificava a obra redentiva de Cristo (Cl 2.17; Hb 9.23-24; 10.1). Os autores do Novo Testamento, escrevendo sob inspiração divina, aplicaram termos do sistema sacrificial do Antigo Testamento a Jesus Cristo. Segundo, as descrições detalhadas das ofertas levíticas podem lançar luz sobre a terminologia do Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento com frequência não entraram em grande detalhe com respeito aos termos do sacrifício que aplicaram a Cristo porque assumiram o fundamento da revelação do Antigo Testamento. Portanto, à medida que examinarmos o sacrifício de Cristo, precisaremos usar tanto o Antigo como o Novo Testamento. A Escritura é o melhor intérprete de si mesma.
Notas:O aspecto central do sacrifício de Cristo é a expiação. Jesus se ofereceu sobre a cruz como um sacrifício para expiar ou remover a culpa dos nossos pecados. Quando João o batista viu Jesus se aproximando, ele proclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). Paulo disse à Igreja de Éfeso que Cristo “se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.2). Começamos com a expiação porque todos os outros elementos (propiciação, reconciliação e redenção) da nossa salvação abrangente procedem logicamente do sacrifício expiatório de Cristo. “É pela expiação que a propiciação, reconciliação e resgate acontecem. Uma vez que o nosso pecado e culpa é removido, a ira e alienação de Deus, e nosso cativeiro à lei, pecado e Satanás são removidos”. [12] “A ideia da expiação é a remoção da dívida oriunda do pecado. O sacrifício é a provisão por meio da qual essa dívida é removida – é o suportar substitutivo da penalidade e a transferência da dívida do oferecedor para o sacrifício”. [13]
Para entender o aspecto expiatório do sacrifício de Cristo, devemos ter algum entendimento do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Precisamos desse entendimento por várias razões. Primeiro, o sistema sacrificial do Antigo Testamento tipificava a obra redentiva de Cristo (Cl 2.17; Hb 9.23-24; 10.1). Os autores do Novo Testamento, escrevendo sob inspiração divina, aplicaram termos do sistema sacrificial do Antigo Testamento a Jesus Cristo. Segundo, as descrições detalhadas das ofertas levíticas podem lançar luz sobre a terminologia do Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento com frequência não entraram em grande detalhe com respeito aos termos do sacrifício que aplicaram a Cristo porque assumiram o fundamento da revelação do Antigo Testamento. Portanto, à medida que examinarmos o sacrifício de Cristo, precisaremos usar tanto o Antigo como o Novo Testamento. A Escritura é o melhor intérprete de si mesma.
[12] Robert A. Morey, Studies In The Atonement, pp. 44-45.
[13] John Murray, The Atonement, p. 13.
Fonte: The Atonement of Jesus Christ
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
A Natureza da Expiação: Expiação Definida
por Dustin Shramek
"Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras..." (1 Coríntios 15:3).
O que Paulo quer dizer por, "Cristo morreu por nossos pecados?"
O que Jesus fez na cruz?
A questão esta noite é, "Na cruz, Jesus fez a salvação possível? Ou Ele a fez real?" Nossos pecados foram expiados na cruz? Ou quando nós cremos?"
Para responder estas questões olharemos como a Bíblia fala sobre a expiação - qual é o tipo de linguagem usada? Devemos ser cuidadosos, para não deixarmos que nossas idéias preconceituosas sobre a expiação influenciem o modo como interpretamos os textos bíblicos que falam sobre expiação. Devemos deixar que as palavras da Escritura definam nossa crença. Olharemos especificamente para seis palavras usadas para descrever a expiação e como elas mostram qual é a natureza da expiação.
I. Sacrifício
A. Qual é a idéia de expiação no Antigo Testamento? E como isto nos ajuda quando interpretamos a morte de Cristo?
1. Levítico 16:15-16. Porque Adão degolava (sacrificava) o bode? (veja também todo o capítulo 16 e 17 de Levítico).
2. A natureza destes sacrifícios era expiatória.
a. O que é expiatório? Significa que o sacrifício era a provisão na qual o pecado era coberto e a maldição e ira divina removida.
B. Hebreus 9:26; 9:11-15.
1. Como a morte de Cristo é semelhante ao sacrifício do Antigo Testamento?
C. Em semelhança com o sacrifício do Antigo Testamento, Cristo expiou nossa culpa e Ele também limpou nosso pecado. Porque certamente, se as ofertas levíticas eram expiatórias, quão muito mais o arquétipo, a morte de Cristo, a qual elas prenunciavam? O sacrifício de Cristo é eficaz de uma forma que as ofertas levíticas não poderiam ter sido, porque elas eram temporais, provisórias, preparatórias e parciais; mas a de Cristo foi eterna, permanentemente real, final e completa (Hebreus 9:14).
II. Substituição
A. Os sacrifícios do Antigo Testamento também era substitutivos na natureza (veja Levítico 16:8-9). O anima era morto no lugar do povo. Nosso pecado merece morte (Gênesis 2:17; Romanos 6:23). Mas Deus expiou nosso pecado através da morte do animal oferecido. O pecado do ofertante era imputado à oferta e esta sofria a morte penalmente.
B. A morte de Cristo foi também substitutiva (1 Coríntios 15:3; Romanos 5:8).
C. Se Cristo morreu como nosso substituto pelos nossos pecados, teremos que morrer ainda por eles?
III. Propiciação
A. Romanos 3:25-26; Hebreus 2:17; 1 João 4:10.
1. O que é propiciação?
2. Como é a idéia transmitida no Antigo Testamento (Levítico 4:35)?
a. Quando o sacerdote era perdoado?
3. O que se quer dizer por Cristo ser nossa propiciação?
4. O que isto revela sobre o que Cristo fez na cruz?
IV. Reconciliação
A. Romanos 5:8-11
1. Por que necessitamos ser reconciliados?
2. Como fomos reconciliados?
3. Quando fomos reconciliados?
4. A reconciliação é simplesmente a mudança de nossa atitude para com Deus? Note o paralelo entre o verso 10 ("reconciliado com Deus através da morte de Seu Filho") e o verso 9 ("tendo sido justificados pelo Seu sangue"). O último não é uma mudança subjetiva em nossa atitude para com Deus; o primeiro seria?
B. 2 Coríntios 5:18-21
1. Quem fez a reconciliação, nós ou Deus?
V. Redenção
A. Gálatas 3:10-14
1. Do que fomos redimidos?
2. Por que necessitamos ser redimidos?
3. Quais são os benefícios da redenção?
B. Gálatas 4:4-5
1. Por que Deus enviou Cristo?
2. Qual o efeito pretendido de nossa redenção?
VI. Resgate
A. Marcos 10:45
1. Por que Cristo veio?
2. Qual a o preço do resgate?
VII. Conclusão
A. A expiação está completa?
1. Hebreus 1:3
a. Quando Cristo assentou-se à destra de Deus?
2. Hebreus 9:12, 25-26.
a. Que tipo de redenção é esta?
b. O que Cristo aniquilou na cruz?
B. O que tudo isto significa?
C. A cruz é suficiente para a nossa expiação? Ou é necessária também a nossa fé?
D. Cristo assegurou nossa fé na cruz (Romanos 8:32)?
E. Se Cristo é o nosso sacrifício substitutivo que propicia nossos pecados, nos redime, nos reconcilia com Deus, e paga nosso resgate, não seria Deus injusto se ainda nos mandasse para o inferno?
F. "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras..." (1 Coríntios 15:3).
1. O que Paulo quer dizer por, "Cristo morreu por nossos pecados?"
2. O que Jesus fez na cruz?
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