NOSSO ALVO EM COMUM - PARTE 1 - COMBATER O BOM COMBATE
TEXTO BÁSICO – 2 Timóteo 4:7
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”
EXÓRDIO
Todas as vezes que começamos a fazer alguma coisa, é bom termos um objetivo definido: onde queremos chegar. Hoje é o primeiro domingo de 2010, e seria de grande valor termos algumas metas, ou alvos, a serem buscados e alcançados durante este ano. Mas existe algo que vai muito mais além do que os alvos para o ano que se inicia: são os alvos para a vida. Se individualmente, cada um de nós temos nossos alvos particulares, quando se trata da vida espiritual todos temos em comum este alvo a ser buscado. Neste texto encontramos o alvo alcançado por Paulo, que também é o nosso alvo em comum.
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”
EXÓRDIO
Todas as vezes que começamos a fazer alguma coisa, é bom termos um objetivo definido: onde queremos chegar. Hoje é o primeiro domingo de 2010, e seria de grande valor termos algumas metas, ou alvos, a serem buscados e alcançados durante este ano. Mas existe algo que vai muito mais além do que os alvos para o ano que se inicia: são os alvos para a vida. Se individualmente, cada um de nós temos nossos alvos particulares, quando se trata da vida espiritual todos temos em comum este alvo a ser buscado. Neste texto encontramos o alvo alcançado por Paulo, que também é o nosso alvo em comum.
EXPLICAÇÃO
Uma das particularidades de 2 Timóteo, é o importante relato acerca dos últimos momentos do ministério do apóstolo Paulo. Sua situação era desoladora: não podia mais ansiar por um ministério frutífero, estava preso (1:8; 2:9), e a maioria dos amigos o havia deixado (4:10,11). Mas ainda assim Paulo permanecia confiante. Não estava envergonhado do Evangelho (1:12), e estava disposto a suportar tudo por causa dos eleitos (2:10). Ele sabia que tinha sido fiel a Cristo (4:7) e que Cristo era fiel (1:12; 2:13). Paulo tinha confiança que aquEle que no passado o havia resgatado da morte (3:11; 4:17) o resgataria através da morte para a vida eterna (4:8,18). (BEG).
ARGUMENTAÇÃO
Paulo usa três metáforas para falar do fim de seu ministério:
- combati o bom combate;
- completei a carreira;
- guardei a fé.
Sua preocupação não era com o sucesso que ele tenha sido, mas em que ele tenha sido fiel ao Senhor. (BEG). Analisando essas expressões de Paulo podemos ver qual é o nosso alvo em comum. Esse era o alvo de Paulo, e deve ser o nosso alvo também.
Combate = Ação de combater. Luta entre gente armada ou forças militares; batalha; peleja. Embate, choque, rixa. (Michaelis).
Precisamos avaliar se temos combatido o BOM COMBATE.
Que é o “bom combate”? A resposta é um pouco extensa e divide-se em várias partes.
Primeiramente seria interessante entender O QUE NÃO É “bom combate”. Se há o “bom combate”, então podemos entender que existe o “mau combate”. O que seria o “mau combate”? O “mau combate” seria a luta errada, contra pessoas erradas, do modo errado.
“Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.” (Tiago 4:2a).
A nossa luta não é contra nosso próximo, nossa família, nossos irmãos, ou contra Deus. A nossa luta é contra o inimigo, o diabo e seus demônios.
1.1 – Segundo o próprio Paulo, é a nossa luta contra o DIABO (Efésios 6:10-20).
10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;
12 porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
14 Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça.
15 Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
16 embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos
19 e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,
20 pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo.
Nesse contexto o “bom combate” é visto como algo essencialmente prático e sem pirotecnia, show (explicar). As armas apresentadas não são novas, mas as mesmas armas que o Senhor Deus já nos deu: verdade, justiça, conhecimento bíblico, fé, salvação, oração, súplica, perseverança. Em síntese podemos entender que combater o “bom combate” é viver a vida cristã de um modo real e prático, em obediência a Deus.
Assim, a nossa parte na luta contra o reino das trevas é essencialmente uma RESITÊNCIA ao mal e sujeição a Deus.
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7.
O crente não pode viver uma paranóia, pois Cristo garante a sua segurança.
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” 1 João 5:18.
1.2 – Mas na luta cristã, no BOM COMBATE, não é somente o diabo que se apresenta como nosso inimigo. Um segundo inimigo, terrivelmente sagaz e destruidor, que também precisa ser combatido é o MUNDO.
“Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno.” 1 João 5:19.
O mundo do qual falamos aqui não é o mundo criado por Deus, a natureza (o exemplo da serpente).
Nem tampouco são as PESSOAS que vivem no mundo e que não temem a Deus (Ef 6:12a).
Mas é o mundo SISTEMA DE PECADO e VALORES CONTRÁRIOS À PALAVRA, que como a própria Bíblia diz, “jaz no maligno”.
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4.
Assim no BOM COMBATE, necessitamos seguir o padrão de conduta estabelecido pela Palavra de Deus, que nos diz o que é certo e o que é errado, e não de acordo com os valores que estão no mundo.
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.” Colossenses 2:8,9.
1.3 – O terceiro e talvez o pior de todos os nossos inimigos é a nossa NATUREZA HUMANA PECAMINOSA, a nossa CARNE.
Esse é o pior de todos os nossos inimigos porque está mais próximo de nós do que os outros dois. É dentro dessa esfera que habita a nossa natureza de pecado.
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” Gálatas 5:19-21.
“Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Marcos 7:21-23.
Aqui é que se travamos o nosso BOM COMBATE lutando contra o pecado que está em nós, não permitindo que essa natureza de pecado domine nossos pensamentos e ações. Assim é que somos transformados pelo Senhor dentro de um processo imprescindível chamado de SANTIFICAÇÃO.
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12:14.
Segundo Richard Foster existem três áreas em que devemos vigiar com cuidado especial: dinheiro, sexo e poder. No livro Dinheiro, Sexo e Poder ele expõe essa seríssima questão em detalhes, mostrando como a nossa carne anseia e se não a dominarmos, fatalmente nos levará a pecar em qualquer uma dessas três áres, ou em todas elas.
CONCLUSÃO
O crime de deserção está previsto no Código Penal Militar do seguinte modo.
Desertor é aquele que pratica o crime de deserção, conforme listado no Código Penal Militar, Decreto-lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969, em seu artigo 187:
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.
Os soldados na batalha não podem abandonar as armas, não podem parar de lutar, isso é crime de deserção, e os que assim procedem são classificados como covardes e traidores. Em alguns países esse crime pode ser punido com a pena de morte.
Talvez seja dentro dessa idéia que Apocalipse 21:8 fala dos covardes:
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”
O bom combate é o nosso alvo comum. Precisamos lutar. Lutar contra as trevas, contra o mundo de pecado, lutar contra a nossa natureza pecaminosa.
Que possamos estar atentos a isso e jamais abandonarmos nossa posição diante de Deus.
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