ESTUDANDO A CFW - DE CRISTO, O MEDIADOR (4)
ESTUDANDO A CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER
Capítulo VIII
VOLUNTARIEDADE, HUMILHAÇÃO E EXALTAÇÃO
4. Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente (1). Para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à lei (2), que cumpriu perfeitamente (3); padeceu imediatamente em sua alma (4) os mais cruéis tormentos e em seu corpo os mais penosos sofrimentos (5); foi crucificado e morreu (6); foi sepultado e ficou sob o poder da morte, mas não viu a corrupção (7); ao terceiro dia ressuscitou dos mortos (8) com o mesmo corpo com que tinha padecido (9); com esse corpo subiu ao Céu, onde está sentado à destra do Pai (10), fazendo intercessão (11); de lá voltará no fim do mundo para julgar os homens e os anjos (12).
Referências bíblicas:
1- Sl 40:7,8; Fp 2:5-8.
2- Gl 4:4.
3- Mt 3:15; Jo 17:4.
4- Mt 26:37,38; Lc 22:44; Mt 27:46.
5- Mt 26 e 27.
6- Fp 2:8.
7- At 2:24,27; At 13:37.
8- 1 Co 15:4.
9- Jo 20:25,27.
10- Lc 24:50,51; At 1:9; At 2:33-36.
11- Rm 8:34; Hb 7:25.
12- At 10:42; Mt 13:40-42; Mt 16:27; Mt 25:31-33; 2 Tm 4:1.
Síntese:
Cristo não foi coagido ao sacrifício.
Cristo submeteu-Se à Lei para cumpri-la em nosso lugar e por nós.
O Messias padeceu física, moral e espiritualmente.
Cristo foi morto, sepultado, mas ressuscitou e foi exaltado.
Cristo se tornou intercessor dos redimidos.
O Filho de Deus voltará no fim dos tempos.
Cristo entregou-se espontaneamente ao sacrifício
Jamais podemos esquecer o fato, biblicamente revelado, de que o Messias é “Deus encarnado” e, nesta condição, não havia ninguém acima dEle e sobre Ele para constrangê-Lo. Ele fez a vontade da divindade trina, isto é, satisfez Seus próprios desejos de salvar os eleitos por meio da auto-entrega ao sacrifício e à morte:
“Por isso, o Pai Me ama, porque Eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de Mim; pelo contrário, Eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” Jo 10:17,18.
4. Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente (1). Para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à lei (2), que cumpriu perfeitamente (3); padeceu imediatamente em sua alma (4) os mais cruéis tormentos e em seu corpo os mais penosos sofrimentos (5); foi crucificado e morreu (6); foi sepultado e ficou sob o poder da morte, mas não viu a corrupção (7); ao terceiro dia ressuscitou dos mortos (8) com o mesmo corpo com que tinha padecido (9); com esse corpo subiu ao Céu, onde está sentado à destra do Pai (10), fazendo intercessão (11); de lá voltará no fim do mundo para julgar os homens e os anjos (12).
Referências bíblicas:
1- Sl 40:7,8; Fp 2:5-8.
2- Gl 4:4.
3- Mt 3:15; Jo 17:4.
4- Mt 26:37,38; Lc 22:44; Mt 27:46.
5- Mt 26 e 27.
6- Fp 2:8.
7- At 2:24,27; At 13:37.
8- 1 Co 15:4.
9- Jo 20:25,27.
10- Lc 24:50,51; At 1:9; At 2:33-36.
11- Rm 8:34; Hb 7:25.
12- At 10:42; Mt 13:40-42; Mt 16:27; Mt 25:31-33; 2 Tm 4:1.
Síntese:
Cristo não foi coagido ao sacrifício.
Cristo submeteu-Se à Lei para cumpri-la em nosso lugar e por nós.
O Messias padeceu física, moral e espiritualmente.
Cristo foi morto, sepultado, mas ressuscitou e foi exaltado.
Cristo se tornou intercessor dos redimidos.
O Filho de Deus voltará no fim dos tempos.
Cristo entregou-se espontaneamente ao sacrifício
Jamais podemos esquecer o fato, biblicamente revelado, de que o Messias é “Deus encarnado” e, nesta condição, não havia ninguém acima dEle e sobre Ele para constrangê-Lo. Ele fez a vontade da divindade trina, isto é, satisfez Seus próprios desejos de salvar os eleitos por meio da auto-entrega ao sacrifício e à morte:
“Por isso, o Pai Me ama, porque Eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de Mim; pelo contrário, Eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” Jo 10:17,18.
Ele, portanto, não foi um deus inferior, manipulado por outro superior; foi e é o Deus todo poderoso que, por amor, assumiu nossa vida com todas as suas misérias, submetendo-se às tentações e aos padecimentos dos seres humanos alienados do Criador:
“Aguardando a bendita esperança e manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso e de boas obras.” Tt 2:13,14.
“Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” 1 Jo 5:20.
“Aguardando a bendita esperança e manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso e de boas obras.” Tt 2:13,14.
“Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” 1 Jo 5:20.
Cristo, pois, é Deus, Senhor e doador da vida eterna. Ninguém vive eternamente salvo senão em e por Jesus Cristo.
Cristo sob a Lei
O cumprimento integral da lei representou a fidelidade do Filho do Homem no meio das adversidades: oposições dos homens, limitações da carne, persistentes tentações de Satanás. A sua submissão à Lei de Deus vale para nós, porque, à semelhança dos descendentes de Adão, somos dEle geração espiritual. Como a infidelidade do primeiro Adão levou à queda a humanidade inteira, a fidelidade do segundo Adão estendeu a bênção do cumprimento da lei a todos os filhos da graça. O fato de estarmos em Cristo Jesus e, consequentemente, morrermos nEle, cumprindo a sentença imposta aos homens em decorrência da desobediência do primeiro homem, coloca-nos em situação de inimputabilidade diante do Supremo Juiz, que não é outro senão o nosso Salvador. A guarda da lei, se fosse possível, poderia isentar o homem dos efeitos condenatórios do pecado factual, mas não podia “limpar” ou “extirpar” o pecado original. Assim, foi necessário que Cristo guardasse integralmente a lei e ainda morresse por nós vicariamente. Desta maneira, o Filho de Deus, vindo ao mundo por meio de mulher, isto é, um ser humano completo, e nascido sob a Lei, obrigado à obediência como qualquer pecador, realizou a redenção de Seus escolhidos e os reconciliou com Deus. A guarda da Lei tornou Cristo imaculado perante o Pai; a Sua morte expiatória O fez cumprir a sentença que pesava sobre todos os seres humanos. O ancestral da nova humanidade, Jesus Cristo, recomeçou tudo com base na obediência irrestrita e na fidelidade. Cristo recriou um novo ser humano vinculado a Ele e sob Sua responsabilidade diante do Pai celeste. Ele responde por suas “crianças”, todas indefesas em Seus braços, mas seguramente protegidas, doutrinadas e extremamente amadas.
Cristo padeceu no corpo e no espírito
Os padecimentos do Filho de Deus não foram apenas físicos, mas também emocionais, sentimentais e espirituais. A incredulidade de Seu povo, a fuga de Seus discípulos, a incompreensão de Sua família, a ingratidão daqueles aos quais amou e serviu, a solidão no Gólgota, o escárnio e a zombaria de Sua gente, o abandono do próprio Pai nos momentos finais da existência terrena, a Sua entrega ao domínio e aos poderes da morte; tudo isso doeu mais, e muito mais, que todas as bofetadas, os açoites, a perfuração dos cravos nas santas mãos e nos missionários pés, os ferimentos dos espinhos em Sua sacratíssima fronte. A consciência plena de tudo o que acontecia e a visão perfeita da realidade e da gravidade do pecado intensificaram-Lhe a dor, acentuaram-Lhe as angústias.
Derrotado e triunfante
A morte, depois de padecimentos terríveis, tirou-Lhe a vida física. Experimentou o isolamento da sepultura, a alienação do “sheol”. Ao terceiro dia, porém, ressurgiu de entre os mortos, gloriosamente triunfante sobre a morte; subiu ao Céu; assentou-se à destra do Pai; recebeu todo poder; tornou-se Mediador entre Deus e Seus eleitos redimidos, regenerados e justificados. O salvo está em Cristo e a Ele pertence, tendo, consequentemente, herança no Seu reino eterno. Paulo, falando aos filipenses, assim descreve a humilhação e a exaltação do Filho de Deus:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a
Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornado-Se
obediente até à morte, e morte de cruz.” Fp 2:5-8.
Cristo sob a Lei
O cumprimento integral da lei representou a fidelidade do Filho do Homem no meio das adversidades: oposições dos homens, limitações da carne, persistentes tentações de Satanás. A sua submissão à Lei de Deus vale para nós, porque, à semelhança dos descendentes de Adão, somos dEle geração espiritual. Como a infidelidade do primeiro Adão levou à queda a humanidade inteira, a fidelidade do segundo Adão estendeu a bênção do cumprimento da lei a todos os filhos da graça. O fato de estarmos em Cristo Jesus e, consequentemente, morrermos nEle, cumprindo a sentença imposta aos homens em decorrência da desobediência do primeiro homem, coloca-nos em situação de inimputabilidade diante do Supremo Juiz, que não é outro senão o nosso Salvador. A guarda da lei, se fosse possível, poderia isentar o homem dos efeitos condenatórios do pecado factual, mas não podia “limpar” ou “extirpar” o pecado original. Assim, foi necessário que Cristo guardasse integralmente a lei e ainda morresse por nós vicariamente. Desta maneira, o Filho de Deus, vindo ao mundo por meio de mulher, isto é, um ser humano completo, e nascido sob a Lei, obrigado à obediência como qualquer pecador, realizou a redenção de Seus escolhidos e os reconciliou com Deus. A guarda da Lei tornou Cristo imaculado perante o Pai; a Sua morte expiatória O fez cumprir a sentença que pesava sobre todos os seres humanos. O ancestral da nova humanidade, Jesus Cristo, recomeçou tudo com base na obediência irrestrita e na fidelidade. Cristo recriou um novo ser humano vinculado a Ele e sob Sua responsabilidade diante do Pai celeste. Ele responde por suas “crianças”, todas indefesas em Seus braços, mas seguramente protegidas, doutrinadas e extremamente amadas.
Cristo padeceu no corpo e no espírito
Os padecimentos do Filho de Deus não foram apenas físicos, mas também emocionais, sentimentais e espirituais. A incredulidade de Seu povo, a fuga de Seus discípulos, a incompreensão de Sua família, a ingratidão daqueles aos quais amou e serviu, a solidão no Gólgota, o escárnio e a zombaria de Sua gente, o abandono do próprio Pai nos momentos finais da existência terrena, a Sua entrega ao domínio e aos poderes da morte; tudo isso doeu mais, e muito mais, que todas as bofetadas, os açoites, a perfuração dos cravos nas santas mãos e nos missionários pés, os ferimentos dos espinhos em Sua sacratíssima fronte. A consciência plena de tudo o que acontecia e a visão perfeita da realidade e da gravidade do pecado intensificaram-Lhe a dor, acentuaram-Lhe as angústias.
Derrotado e triunfante
A morte, depois de padecimentos terríveis, tirou-Lhe a vida física. Experimentou o isolamento da sepultura, a alienação do “sheol”. Ao terceiro dia, porém, ressurgiu de entre os mortos, gloriosamente triunfante sobre a morte; subiu ao Céu; assentou-se à destra do Pai; recebeu todo poder; tornou-se Mediador entre Deus e Seus eleitos redimidos, regenerados e justificados. O salvo está em Cristo e a Ele pertence, tendo, consequentemente, herança no Seu reino eterno. Paulo, falando aos filipenses, assim descreve a humilhação e a exaltação do Filho de Deus:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a
Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornado-Se
obediente até à morte, e morte de cruz.” Fp 2:5-8.
O próprio esvaziamento foi uma humilhação consentida, resultando em alienação e sofrimento.
Cristo, Intercessor dos redimidos
Depois de assumir a vida humana, passar pelas mesmas estradas dos pecadores, sentir no corpo e no espírito os paroxismos agônicos crudelíssimos dos moribundos reprovados por Deus, nosso Salvador subiu para o Céu, tornando-Se Sumo Sacerdote para interceder por nós continuamente:
Cristo, Intercessor dos redimidos
Depois de assumir a vida humana, passar pelas mesmas estradas dos pecadores, sentir no corpo e no espírito os paroxismos agônicos crudelíssimos dos moribundos reprovados por Deus, nosso Salvador subiu para o Céu, tornando-Se Sumo Sacerdote para interceder por nós continuamente:
"Quem nos condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou, antes, quem ressuscitou, O qual está à direita de Deus, e também intercede por nós." Rm 8:34.
“Por isso também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hb 7:25.
Cristo voltará
O Salvador, que esteve entre nós fisicamente, e permanece conosco espiritualmente, prometeu voltar, separar o trigo do joio, as ovelhas dos bodes, e constituir um reino eterno em um novo céu e uma nova terra, que não sabemos exatamente como serão, mas temos a certeza que estarão livres dos demônios, do pecado e da morte e, por isso mesmo, sob o signo da paz, da harmonia, da fraternidade e do amor agápico.
“Por isso também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hb 7:25.
Cristo voltará
O Salvador, que esteve entre nós fisicamente, e permanece conosco espiritualmente, prometeu voltar, separar o trigo do joio, as ovelhas dos bodes, e constituir um reino eterno em um novo céu e uma nova terra, que não sabemos exatamente como serão, mas temos a certeza que estarão livres dos demônios, do pecado e da morte e, por isso mesmo, sob o signo da paz, da harmonia, da fraternidade e do amor agápico.
Autor:
Rev. Onézio Figueiredo
Pastor da Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo / SP
Fontes:
1- Catecismo de Westminster, 10ª Ed., 1987, CEP, SP.
2- Escritura Sagrada, Edição Revista e Atualizada, 1969, SBB.
3- Conhecimentos do autor, mais práticos que teóricos, adquiridos ao longo da militância pastoral e conservados em sua memória.
Estudo ministrado na IPB de Porecatu / PR em 26.03.09 20hs.
1- Catecismo de Westminster, 10ª Ed., 1987, CEP, SP.
2- Escritura Sagrada, Edição Revista e Atualizada, 1969, SBB.
3- Conhecimentos do autor, mais práticos que teóricos, adquiridos ao longo da militância pastoral e conservados em sua memória.
Estudo ministrado na IPB de Porecatu / PR em 26.03.09 20hs.
Comentários
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE, DEIXE SEUS COMENTÁRIOS!!!
Obs: comentários serão bem-vindos se forem educados e não usarem termos ofensivos. Podemos discordar, mas vamos procurar manter o nível da educação e do respeito. Obs.: ao comentar identifique-se, pois não publicamos comentários anônimos.
Best regards in Christ, God bless you!!!