Ter Fé, Mesmo Nas Tempestades!
22 Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dEle para o outro lado, enquanto Ele despedia as multidões. 23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava Ele, só. 24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. 25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. 26 E os discípulos, ao verem-No andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou Eu. Não temais! 28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter conTigo, por sobre as águas. 29 E Ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. 30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! 31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? 32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento. 33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente És Filho de Deus!
A fé é um mistério de Deus. Tudo que sabemos sobre a fé está contido nas páginas da Bíblia, e mesmo conhecendo o que a Bíblia diz, ainda assim a fé nos intriga e deixa perplexos. Ela é um dom de Deus (Ef 2:8), ou seja, um presente imerecido, concedido por Sua preciosa graça. Ela é a confiança em coisas invisíveis, porém reveladas na Palavra de Deus, e um elemento singular para se agradar a Deus (Hb 11:1,6). Geralmente todas as pessoas tem fé em algo, porém, nem todos possuem a fé legítima, vinda de Deus e poderosa para salvar, “a fé não é de todos” (2 Ts 3:2). Para ser salvo não bastar “ter fé” em alguma coisa, em uma força sobrenatural e / ou superior, como aqueles que dizem acreditar no “cara lá de cima”. A ordem foi dada: “Tende fé em Deus!” (Mc 11:22), e a verdadeira fé em Deus não é de acordo com os pensamentos e intensões humanas, mas de acordo com o que Deus revelou em Sua santa e bendita Palavra.
Em se tratando da fé legítima. É um erro pensar que a fé é estática, pronta e acabada. A Bíblia nos fala pessoas que possuíam grande fé (Mt 8:10; 11:28), pequena fé (Mt 14:31), outros que pediram aumento de sua fé (Lc 17:5), e a Parábola do Semeador (Mt 13:1-23) ensina a respeito dos fatores externos que influenciam diretamente no crescimento da fé de uma pessoa. Há também momentos em que a fé poderá ser dada como morta (Tg 14:17). Nesse caso, não se trata de extinção total da fé, mas de um tempo em que a fé está amortecida e precisa ser reavivada, o que ocorrerá de acordo com a vontade de Deus. A ideia da extinção total da fé vai diametralmente contra o princípio bíblico da garantia da salvação pela fé, ou seja, ninguém perde a salvação, uma vez salvo, salvo para sempre. Quanto aos que abandonaram radicalmente a vida de fé, paira sobre eles 1 João 2:19: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.” Cabe a cada crente guardar a sua fé, vigiar, orar e permanecer na presença de Deus buscando sempre a firmeza de fé, e isso só vem através do fortalecimento e crescimento da mesma.
“O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?” Não é essa pergunta que fazemos quando muitas coisas parecem fugir do nosso controle? Já lhe ocorreu que algo poderia estar fugindo até do controle de Deus? Esse é o teste da fé! Talvez os discípulos tenham feito essa pergunta em Mc 14:22-33. Se nós estivéssemos lá talvez fizéssemos essa mesma pergunta: “O que está acontecendo aqui?” Se olhássemos o texto com olhos humanos, poderíamos pensar que algo fugiu ao controle de Jesus, pois Ele poderia ter mandado os discípulos aguardarem enquanto despedia as multidões e fosse orar no monte, para que ao atravessarem o mar Ele estivesse junto, e não permitiria que o temporal os assolasse. Humanamente falando pode parecer que houve alguma falha na logística do Mestre, e é exatamente essa leitura que o mundo faz do texto e dos dilemas da vida, pois eles não tem fé. A mesma premissa nos ocorre se, ao passarmos por vendavais nos desesperarmos. Mas olhamos para o texto e para a vida não com olhos humanos, e sim com olhos espirituais, ou seja, pela fé, e entendemos que existe um plano de Deus em ação, um plano infalível que visa o nosso bem e a glória dEle.
Tudo está acontecendo conforme planejado. Jesus É Deus encarnado, Ele veio para salvar o Seu povo e ensinar-lhes o caminho da salvação, o CAMINHO DE UMA VIDA DE FÉ. Quando Ele mandou os discípulos atravessarem o mar (Mc 14:22), estava colocando em ação um plano que fora feito na eternidade, no Céu, detalhadamente planejado e executado por Ele, que não falha nunca! Trata-se de uma lição e um aprendizado na vida daqueles discípulos, e na nossa vida também. Eles tiveram lições práticas com o Senhor, e nós também estamos tendo as nossas!
Nossa fé está na soberania de Deus. As tempestades não surpreendem o Senhor Deus. Jesus é Onisciente, Ele sabe exatamente que vai acontecer. Além disso Ele tem total controle das tempestades (Sl 29:10; 107:29) e nada foge ao Seu poder. A aproximação de um vendaval não Lhe passou desapercebido, quando foi ao monte orar Ele não estava ali perdendo o foco ou desperdiçando tempo, muito pelo contrário, Ele estava presidindo toda aquela situação.
Jesus vem andando sobre as águas! É maravilhoso pensarmos nessa cena, em que o Senhor foi ao encontro deles andando sobre um mar de situações que poderiam destruí-los, afoga-los, mata-los, situações tenebrosas e desesperadoras. Mas é esse o recado de Deus para nós aqui: aquilo que nos aflige tanto está sob os pés do nosso Mestre e Senhor. O mar não pode afoga-Lo e destruí-Lo, Ele tem total poder e controle sobre os vendavais e tribulações que nos afligem, e vem ao nosso encontro andando SOBRE as águas! Essa é a confiança que temos que ter em Deus: que Ele nunca nos desampara, mas sempre vem nos socorrer.
Toda fé é provada. A aparição de Jesus andando sobre as águas, no meio de um vendaval, à noite, sem dúvida foi uma prova à fé dos discípulos. A reação deles foi a mais natural e humana: medo e pavor. “E os discípulos, ao verem-No andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.” (Mt 14:26). Observe as expressões textuais: “ao verem-No”, “ficaram aterrados”, “exclamaram: é um fantasma”, “tomados de medo”, “gritaram”. Há uma intensificação parecida com filmes de terror hollywoodianos (aliás daria uma ótima sequência, rs). Como temos reagido diante das tribulações da vida? Como se tudo aquilo fosse um filme de terror sem sentido? Sem controle nem direção? Cuidado, pois o Senhor estava ali bem perto para livrá-los e eles O confundiram com algum tipo de “assombração”. No meio das tempestades podemos ficar muito aflitos ao ponto de não percebermos as ações de Deus tão perto de nós. Mas é assim que Ele prova e fortalece a nossa fé, nos ensinando como confiar nEle. Não tenha dúvida, a fé sempre foi e sempre será provada dessa maneira, no meio das lutas, tempestades e provações da vida. Lembremos de Abraão, o Pai da fé, que foi levado por Deus ao Monte Moriah para sacrificar Isaque. Você já pensou em como foi a noite anterior a esse dia? E a própria subida àquele monte? Como estava o coração de Abraão? Mas o que mais importa foi o modo como ele desceu do monte!
Coragem, sinal de uma fé viva. Pedro demonstrou uma atitude diferente dos demais, pois ele pediu a Jesus que pudesse ir ter com Ele andando sobre as águar (vs.28-29). Observe no texto que Jesus não o repreendeu, portanto nós também não devemos condenar a atitude de Pedro. Alguns podem dizer que Pedro foi muito atirado e inconsequente, que ele agiu por impulso, sem pensar, etc. Mas não nos cabe julgar o que ia no coração de Pedro nesse momento. Aqui o que vemos é o Senhor ensinando-nos a ter fé, pois ELE AUTORIZOU Pedro a ir ter com Ele andando sobre as águas, e até mais, lhe deu uma ordem! Era como se Ele dissesse: “Venha, Eu autorizo! Estou mandando!” Ora, Deus não é de confusão (1 Co 14:33), se Ele autorizou é porque não viu em Pedro arrogância ou coisa ruim, mas ousadia, intrepidez e coragem. Não são essas qualidades que devemos desenvolver em nossa caminhada de fé? Existem algumas confusões a respeito do assunto FÉ, devido à má influência do neo-pentecostalismo, porém, a Reforma Protestante sempre foi caracterizada pelos Cinco Solas: Sola Fide - Somente a Fé; Sola Gracia - Somente a Graça; Solus Christus - Somente Cristo; Soli Deo Gloria - Somente a Deus Glória; e SOLA SCRIPTURA - SOMENTE A ESCRITURA. Sempre ficaremos somente com a Bíblia, pois a nossa fé é apoiada e fundamentada na Palavra de Deus. E que fique bem claro que em nossa explanação não entenderemos jamais FÉ, como “fé em fé”, “fé no homem”, ou “fé em si mesmo”, ora isso tudo é HERESIA! Mas fé em Deus e em Sua Palavra, que é ordenança bíblica! Porém, quando se trata de coragem, ousadia e intrepidez pela fé, há quem pense que estamos falando de triunfalismo, “super-crentes”, como se alguém pudesse fazer qualquer coisa pela fé, e esse é o viés herético neo-pentecostal. No entanto, quando ficamos aquém da Palavra de Deus, nos aproximamos dos covardes descritos em Apocalipse 21:8 como aqueles que não entrarão na glória celestial, isto equivale a ímpios. Muito cuidado meus irmãos, a fé traz consigo a coragem e ousadia que caracterizam a vida cristã: coragem para ser crente, sal da Terra, luz do mundo, semelhantes a Jesus, santificados pela graça, que fogem do pecado, vivem em novidade de vida, não são amigos do mundo, não se conformam e nem se assemelham ao mundo. Coragem para dizer "NÃO!" ao adultério e à promiscuidade que dominam as mentes e os corações dos incautos. NÃO à libertinagem, às noitadas em bares e danceterias, NÃO aos motéis e casas de prostituição, NÃO à ganância e ao materialismo. Mas coragem para dizer SIM ao Espírito Santo, SIM à Palavra de Deus, SIM aos valores cristãos e à família, SIM à Igreja e a pregação do Evangelho. Ah, como é triste ver tantos crentes fracos e covardes, cedendo às tentações e apelos de satanás, e que não se movem na direção do Pai, não tem coragem para vencer o diabo. É preciso urgentemente resgatar o sentido da coragem espiritual como resultado de uma vida de fé aos pés do Senhor Jesus. Isso não é triunfalismo, é Bíblia! Não é doutrina de homens, é doutrina de Deus!
Vejamos alguns textos e personagens que reforçam a nossa tese de que a fé viva é caracterizada pela coragem.
Vejamos alguns textos e personagens que reforçam a nossa tese de que a fé viva é caracterizada pela coragem.
Uma passagem rápida pelo Novo Testamento:
• Efésios 3:12 “No Qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nEle.”
• Filipenses 1:20 “Segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.”
• Hebreus 10:19 “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no Santíssimo lugar, pelo Sangue de Jesus.”
Com certeza uma verificação mais extensa nos levará a diversos outros textos e personagens que falam sobre o assunto de um modo desafiador. Vejamos alguns exemplos no VT:
• Abraão foi corajoso para sair de sua terra sem saber aonde ia;
• Também foi corajoso ao extremo quando se dispôs a sacrificar Isaque;
• Moisés foi intrépido para guiar o povo de Deus à Terra Prometida;
• Davi foi ousado para enfrentar Golias;
• Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram ousados para entrar na fornalha de fogo ardente sem hesitar;
• Jeremias e Ezequiel foram corajosos para se manterem firmes na fé e na pregação profética, ainda que sozinhos, abandonados e até perseguidos por causa da Palavra;
• Daniel foi intrépido para ser fiel a Deus e entrar na Cova dos leões sem resistência;
• Elias foi ousado para orar e enfrentar os profetas de baal e toda idolatria de Acabe e Jesabel.
A história da Igreja também está repleta do testemunho dos mártires da fé, que foram corajosos e ousados para professar a sua fé, ainda que tivessem que enfrentar o martírio e a própria morte (ver Hebreus 11, todo o capítulo, mas destaque os vs. 36-40). Em nossos dias é corrente sabermos de irmãos no Oriente Médio e Ásia, que vivem e morrem por sua fé. Mas aqui no Ocidente não é assim, e por isso talvez muitos crentes não entendam que a fé genuína gera a coragem em nossos corações. Ora todos esses personagens e tantos outros servem de exemplo para nós, o que não faz deles super-heróis ou personagens mitológicos. Também não fará de nós "super-crentes", mas o que Deus quer para os seus filhos na completa dependência dEle. Portanto, o desenvolvimento da fé nos levará a níveis cada vez maiores de firmeza, encorajamento e confiança em Deus. Isso tudo, obviamente em total dependência dEle e sob a Sua Palavra.
Quando a fé se esvai. Como já vimos no início, a fé não é estática e tem limites. Pedro encontrou o limite de sua fé quando: (1) deixou de olhar para Jesus, (2) passou a observar a força do vento, (3) ficou com medo, e (4) começou a submergir (vs.30a). Você já passou por isso? Quando parecia que o seu chão estava se abrindo debaixo de você, e os problemas da vida pareciam que iriam te engolir? Esse é o limite da fé, o momento em que descobrimos que não somos tão fortes como pensávamos ou parecemos, mas que somos mais frágeis do que imaginávamos. Foi nessa hora precisamente que Pedro clamou a Jesus: “Salva-me, Senhor!”, e Jesus prontamente o tomou pela mão e o socorreu (30b-31a). Se um dia a sua fé se enfraquecer, busque a Deus, clame a Ele e Ele te socorrerá e jamais te deixará afundar. Apenas clame: “Senhor, tem misericórdia de mim, socorre-me!” Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Sl 103:14). Nossas debilidades e fraquezas não O surpreendem, pois Ele sabe quem somos melhor do que nós mesmos. Ele nos ama e quer que cresçamos na fé.
A falta de fé é repreendida. Jesus repreendeu Pedro, e creio que a lição serviu para os demais: “Homem de pequena fé, por que duvidaste?” (31b). Deus sempre há de nos socorrer, mas não quer que duvidemos! A falta de fé é uma vergonha pela qual não deveríamos passar. Não se pode aceitar viver assim, duvidando, questionando, murmurando, se esvaecendo na fé. Deus quer que cresçamos, que sejamos fortes e firmes na fé, e que ainda que tenhamos que enfrentar vendavais, jamais tenhamos medo ou duvidemos de Seu cuidado e amor paternal. Não sejamos "meninos na fé", na malícia sim, sejamos crianças, mas na fé sejamos homens amadurecidos (1 Co 14:20).
O reconhecimento do Messias. Após todo esse evento o Senhor Jesus fez o vento se acalmar (vs.32), e as pessoas que estavam no barco reconheceram Quem Ele era: “Verdadeiramente És Filho de Deus!” (vs.33). Nós também devemos reconhecer Quem é Jesus, pois somente Ele é capaz de acalmar as nossas tempestades e tribulações. Ninguém mais tem poder como Ele para aquietar os vendavais da vida e nos salvar.
Conclusão – Como crescer na fé?
Talvez seja essa a nossa indagação diante de tantas tribulações e dificuldades que enfrentamos. Quando olhamos para o mar, ficamos admirados com sua grandeza e beleza. Mas também o mar nos faz pensar em quão somos frágeis. Nem precisa de tanta água assim para nos fazer sucumbir e nos afogar, mas e quando nos vemos diante de problemas que nos cercam de um modo tão avassalador? Somente pela fé é que poderemos vencer. Então se faz necessário crescer e se fortalecer para o enfrentamento corajoso dos momentos mais difíceis que a vida certamente nos trará. Nessas horas é que a fé se revelará como o nosso esteio, bússola e farol que nos levará ao nosso Mestre, nosso porto seguro. Quer crescer na fé? Então observe os itens abaixo, mas se prepare, porque isso tomará um pouco mais de seu tempo. Aliás, essa é uma era em que as pessoas não tem tido muito tempo para Deus, simplesmente porque não sobra tempo, afinal eles sempre têm um bom tempo para a TV, internet, shoppings, cinemas, passeios, etc., etc. É verdade que o sedentarismo faz parte da vida moderna, mas muita gente mente dizendo que não tem tempo para uma vida devocional mais ativa, e estão ficando para trás. Mas para os interessados em crescer na fé, esses itens são de grande valia.
Aplicações práticas
Eis aqui um tesouro precioso, oculto para os que O desprezam, e revelado aos que O amam:
Aplicações práticas
Eis aqui um tesouro precioso, oculto para os que O desprezam, e revelado aos que O amam:
• Leia mais a Bíblia. Não só aos domingos na Igreja, mas tire um tempo diário para isso. Use um plano de leitura da Bíblia e leia-a toda em um ano. Ou leia três capítulos por dia, e cinco aos domingos e no final de um ano a terá lido toda. Na dificuldade para ler muitos capítulos, faça a leitura da Bíblia toda em um ano e meio, ou dois anos, não tem problema, mas leia! Use aplicativos para ouvir a Bíblia em qualquer lugar: casa, carro, ônibus, metrô, na rua, correndo, na academia, etc. O apego à Bíblia é apego a Deus!
• Ore mais. Não diga que não tem tempo, ore em todo o tempo, mas observe Mt 6:6 e 1 Ts 5:17. Muitos não oram porque dizem que não tem como ficar uma hora em oração, mas quem disse que precisa ser uma hora? Se puder, amém, que beleza! Mas se não puder ficar esse tempo maravilhoso diante do trono de Deus, faça o seu melhor, ainda que sejam dez minutos de qualidade. Orar é conversar com Deus, isso é prática de amor a Ele, porque ninguém ama alguém com quem mal conversa.
• Vá mais à Igreja. Não precisa ser um “igrejista”, mas também não seja um “desigrejado”. Se for faltar da Igreja, que seja por motivo justo: trabalho, viagem, doença ou morte na família. O que passar disso deve ser questionado, pois se há culto, EBD, reunião de oração, o seu lugar é lá! É ali que você aprende as Sagradas Letras, pratica a fé em comunhão, exercita seus dons espirituais, é fortalecido com bênçãos que o Senhor derrama somente em comunhão com a Igreja (Salmos 133; 122:1; Hb 10:25).
• Participe da Santa Ceia. Com o passar o tempo essa doutrina tem caído no esquecimento e má interpretação de muita gente, e há quem pense que se trata apenas de uma cerimônia religiosa aleatória ao querer de cada um. Tal pensamento é reflexo do desconhecimento da Palavra de Deus (veja o que diz João 6:52-58); quem não participa da Santa Ceia do Senhor não tem parte com Ele, está negando a sua fé. Talvez você nunca tenha se dado conta disso, mas quanto praticado corretamente, esse é um grandioso ato de fé, um dos maiores!
• Santifique-se. A fé o aproximará de Deus, ou o pecado te afastará dEle (Gl 5:16-21). Não há como servir a Deus vivendo em pecado. Problemas todos temos, a questão é como temos passado por eles, santificando-nos ou nos enlameando no pecado? Muito cuidado, pois um abismo chama outro abismo ainda maior. Se você não se santificar, o pecado drenará suas forças espirituais e te levará ao abandono da fé. Já viste algum caso assim? “Quantos que corriam bem, de Ti longe agora vão” (Hino 132 - Vivificação).
• Busque e viva o fruto do Espírito Santo (Gl 5:22-26). Isso não acontece por acaso ou automaticamente. Para que se produza o fruto do Espírito é preciso buscar, se esforçar com diligência em oração, leitura da Bíblia, meditação e santificação, em fé, humildade e amor sinceros diante de Deus e dos homens.
• Ame! O amor é o dom supremo (1 Co 13), e o grande mandamento (Mt 22:37-40). A prática do amor nos levará imediatamente ao caminho da fé. Não se negue a amar, mas ame com todas as suas forças. E quando o seu amor se enfraquecer, peça a Deus que te dará mais do Seu amor, de modo que você amará como Deus ama. Essa é uma experiência magnífica (!!!), que só os que vivem pela fé e nela crescem, de fato experimentam.
Que Deus vos abençoe, filhos de Deus! Vivam e cresçam na fé e pela fé!
Pr. Paulo Sergio Visotcky da Silva
Soli Deo Gloria!!!
Culto no lar Pb. Francisco e Cléia
Praia Grande, 03/06/17.
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Best regards in Christ, God bless you!!!