SERPENTES CONGELADAS
“Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” Hebreus 12:15. Conta uma antiga fábula que em um período de intenso inverno, certo agricultor encontrou uma serpente congelada à beira do caminho. Ao ver o “pobre bichinho”, aquele homem ficou tão penalizado que resolveu levá-la para o interior de sua casa, e lá chegando colocou a víbora ao lado do fogão de lenha, que ainda tinha algumas brasas acesas, para que ela se aquecesse. Aconteceu que ao se aquecer a serpente o atacou, e ele teve que matá-la. Essa estória nos faz pensar em sentimentos que já deveriam estar superados, e esquecidos; mas tal como serpentes congeladas, são levados para dentro de corações, e ali são abrigados e aquecidos. Sentimentos que crescerão e atacarão, causando grande dano e destruição (Hb 12:15; Pv 6:16-19). Como uma serpente congelada, a amargura guardada