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Mostrando postagens de 2018

Como Ovelha Muda Indo ao Matadouro

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“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a Sua boca; como um Cordeiro foi levado ao matadouro, e como a Ovelha muda perante os Seus tosquiadores, assim Ele não abriu a Sua boca.” Isaías 53:7. Isaque seguiu ao monte junto a Abraão sem saber que ele seria o sacrifício. Jesus sabia. Ele sabia que a hora havia chegado, então ao lado de Seu Pai, como Ovelha muda indo ao matadouro, Ele caminhou até Jerusalém, totalmente consciente de que o Pai iria sacrificá-Lo e abandoná-Lo. Nessa antecipação angustiante, olhe para Jesus orando no Getsêmani; a cada segundo, mais próxima estava Sua hora; a cada passo, mais perto estava a Cruz. Ele orou… Sozinho. Na angústia, procurando Seus amigos mais próximos, Ele já fora abandonado pelos discípulos, e em breve, pelo próprio Pai. Olhe para o suor de Sangue, para a gota da angústia, para a respiração da ansiedade. Veja Jesus! Ele não correu para o lado oposto como Jonas, não desistiu como Elias, não se queixou como Jó. Ele orou, clamou

Gratidão em Tempos de Aflições!

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“Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós.” Filipenses 1:3. Parece que uma excelente maneira de se aferir o crescimento na “graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo” é pelo quanto somos gratos ao Senhor no dia a dia. Mas, sem dúvida alguma, tal crescimento se torna mais excelente e saudável, quando louvamos nosso Deus pelo que Ele fez ou está fazendo em favor de outros irmãos! Quanto a isso, pensemos um pouco e perguntemos qual era a situação do apóstolo Paulo quando disse: “Sou grato ao meu Deus, por tudo que recordo de vós”? Porventura, não estava ele numa prisão, sem poder sair e entrar livremente como nós provavelmente estamos agora? No entanto, sua atenção estava voltada não para si, mas para os seus irmãos filipenses, que naquela ocasião estavam entristecidos e preocupados por saberem da enfermidade do seu mensageiro, Epafrodito. Por isso, Paulo pôs-se a escrever esta carta, repleta da alegria no Senhor Jesus, a fim de fortalecer a fé deles! Aprendamos,

Deus, o Justo Juiz

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“Defende-me, Senhor, dos que me acusam; luta contra os que lutam comigo.” Salmos 35:1. O Salmo 35 é um tanto diferente dos outros Salmos, esse é um Salmo imprecatório, que nos faz pensar na ética de nossas orações. “Imprecatório” vem de “imprecação”, que significa desejo expresso de que algo de mau aconteça a um ser ou a uma coisa. Isso significa que devemos desejar o mau a nossos inimigos? Não, não é isso. O que na verdade esse Salmo está dizendo é que devemos moldar a nossa ira procurando colocá-la diante de Deus. Não podemos fazer justiça com as próprias mãos, mas devemos esperar nEle, deixando diante dEle as nossas angústias em forma de oração.  Não é uma questão de troco, Davi não estava interessado em fazer justiça com as próprias mãos, até mesmo porque a vingança pessoal era condenada desde o Pentateuco (Lv 19.18), mas ele estava deixando para Deus o juízo - Dt 32:35; Pv 25:21-22; Rm 12:9, 20-21. Isso não exclui o amor que é um mandamento. O que posso fazer por a

Abrigo Anti-Aéreo

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“Ainda que o homem viva muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo, deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.”   Eclesiastes 11:8. Durante a Segunda Guerra e no período da guerra fria (1945-1991), em que Estados Unidos e União Soviética disputavam o poderio militar, havia muito medo de bombardeios e até possíveis ataques nucleares, de ambas as partes. Principalmente depois de Hiroshima e Nagasaki, o mundo todo sabia do alto poder destrutivo das bombas atômicas. Foi nessa época que foram construídos muitos abrigos anti-aéreos, onde a população deveria de esconder se necessário. Nesses abrigos subterrâneos, eles estocavam tudo que era necessário para a sobrevivência durante os períodos mais críticos de um provável ataque nuclear, que graças a Deus, não aconteceu: alimentos, água, suprimentos, material de primeiros socorros, etc. Alguns desses abrigos existem até hoje, como símbolos do que restou da guerra fria,

Resiliência e Fé Para Vencer

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“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados;  perplexos, porém não desanimados.” 2 Coríntios 4:8. Leia nossa entrevista exclusiva com William Douglas e encoraje-se para ir mais longe! Se você sente que já não tem forças para avançar e teme que o desânimo possa fazê-lo sucumbir diante das pressões e desafios do dia a dia, ler esta entrevista pode ajudá-lo! Conversamos com William Douglas, juiz federal, professor universitário, mestre em Direito e escritor, conhecido por influenciar uma multidão de leitores a vencer obstáculos e a empregar seus melhores esforços para alcançar altos patamares de excelência. Em bate-papo com a equipe MC, ele fala sobre a importância da resiliência, dá dicas preciosas para quem quer encarar o dia a dia com mais otimismo e precisa despertar a fé para superar os tempos difíceis. Um conteúdo edificante. Confira!  Mundo Cristão: O que é resiliência? De que forma ela pode ser fortalecida? William Douglas: Resiliência é a capacidade

Calvinismo e Política

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Por Alderi Souza de Matos Estudiosos de diferentes matizes têm reconhecido a decidida contribuição prestada pelo movimento calvinista ao aperfeiçoamento das instituições políticas do mundo ocidental. As noções reformadas sobre a ordem política foram inicialmente articuladas por João Calvino e posteriormente aprofundadas em alguns pontos e modificadas em outros pelos seus sucessores. Calvino expôs as suas idéias sobre o estado no último dos oitenta capítulos de sua obra magna, a Instituição da Religião Cristã. Por causa de sua reflexão firmemente apoiada nas Escrituras, o reformador tinha um elevado conceito acerca do estado e dos governantes civis. O apóstolo Paulo havia ensinado que as autoridades são "ministros de Deus" e foram por ele instituídas com vistas ao bem comum, merecendo assim a obediência dos cidadãos (Epístola aos Romanos, cap. 13). Calvino, seguindo a mesma linha de raciocínio, acentuou que a carreira pública era uma das mais nobres funções a que

Saindo das Cavernas Existenciais

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1 Reis 19:1-18 “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a Palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? [...] Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR [...]” 1 Reis 19:8-9. A depressão é um dos maiores males de nossos dias. O número de pessoas sofrendo desse mal é incontável. Precisamos entender o que é a depressão, e buscar recursos na Palavra de Deus para não mistificá-la, mas vencê-la. “Mito da Caverna de Platão Resumo do mito da caverna de Platão, o que é, metáfora, teoria e ideia O que é o mito  O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é pos

O Precípuo Aumento da Fé

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“Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.” Lucas 17:5. É um erro dos graves não pedir o aumento da fé temendo que Deus envie provações, sem as quais não haveria como ocorrer o crescimento espiritual. Biblicamente não há base para tal afirmação, muito pelo contrário, a Palavra de Deus é clara: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Lc 11:9-13. O que ocorre é que nos momentos de maior provação oramos mais, buscamos a Deus com mais intensidade, lemos mais a Sua Palavra, vamos mais à Igreja, nos santific

Deus Se Importa

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“Esta Palavra é fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” 1 Timóteo 1:15. Deus Se importa e nós também deveríamos nos importar Por: John Blanchard Falando na Universidade de Oxford, em 1998, Peter Atkins, na época professor de físico-química na universidade Lincoln College, ridicularizou os teístas por crerem que “existe algo lá fora, algo desconhecido lá em cima com que temos que gastar nosso tempo”. Esse foi o modo de refletir o seu ateísmo incondicional, e quando foi  solicitado na televisão, alguns anos depois, para expressar seus pontos de vista sobre a existência ou não de Deus, ele respondeu: “Bem, é bastante simples: Não há um Deus”. A pergunta “Deus se importa?”, é um subterfúgio para aqueles que concordam com Atkins.  Os deístas creem na existência de Deus, mas afirmam que depois de Ele ter criado o mundo, Se afastou da criação. Eles O veem como Alguém que faz as marcações

Joquebede

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“Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. A irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. Abrindo-o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus. Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebreias que sirva de ama e te crie a criança? Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino. Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o cri