O movimento gay e a volta de Jesus Cristo


“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.” Mateus 24:12.

Existem dois pontos a serem considerados na escatologia, observados em nossos dias: o aumento da iniquidade, inclusive através do movimento gay, e da apostasia. Esses são sinais visíveis da ação de satanás, permitidos sim pela soberania de Deus, como prenúncios da volta de Cristo e do julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20:11 e Mt 25).

1 - A aceitação acelerada da sociedade em geral, e o crescimento rápido e descarado desse movimento. O número de gays tem crescido assustadoramente, nota-se isso nos shoppings, estações de metrô, ônibus, casas, famílias, escolas, vizinhança, etc. Nas ruas vê-se claramente em passeatas e marchas a proclamação de uma ideologia: a de que não há pecado. O anticristo quer implantar o seu reino na face da Terra, e ele tem feito isso com destaque aos pecados morais, pois eles não só afrontam a Palavra de Deus, que é um Deus moral, santo, justo e perfeito, como também causam todo um desequilíbrio em muitas famílias, e na própria sociedade como um todo, atraindo assim a ira de Deus. Nos últimos dias, por exemplo, vimos vários formadores de opinião, jornalistas, artistas, juristas, professores, pessoas comuns, etc, que apareceram e se manifestaram defendendo uma mostra de cultura lgbt”, direcionada intencionalmente para doutrinar e erotizar crianças e adolescentes, que continha imagens explícitas de orgias, depravação, zoofilia e pedofilia, que é crime previsto por lei. Na mesma mostra haviam também quadros ofensivos à fé e símbolos cristãos, porém da mesma forma muitas pessoas consideradas de bem defenderam tal ato como “arte e cultura”. Observa-se claramente não só a expansão do erro, mas a sua defesa aberta e franca..

2 - A apostasia, que já vinha ocorrendo em menor proporção, assume seu posto através da leniência por parte de muitos crentes, que não reprovam nem censuram esse pecado, e ainda criticam os que assim procedem. Fica notória essa posição passiva a começar de lideranças eclesiásticas, que não se posicionam, não falam, não condenam, não pregam contra esse tipo de pecado. Como se falar fosse errado, e se pronunciar contrariamente fosse um ato repressor, como falta de amor e de compreensão. Não seria a velha covardia e até simpatia com o erro? Tenho a impressão que satanás cegou o entendimento de muitos que não veem mais através das Escrituras, mas através de seu ego, sentimentos e achismos” pessoais, e ideologias seculares de origem pagã, que correm a moral e os bons costumes até de muitos crentes. Nesse aspecto o diabo usa abertamente as artes: cinema, televisão, filmes e novelas, tem conseguido seu intento de doutrinar e moldar a mente e os valores de uma geração.

3 - A aceitação desse pecado por parte de muitos crentes, negando assim a Bíblia Sagrada. Em diversos níveis, ou estágios, há hoje em dia igrejas aceitando e orientando as demais pessoas a aceitarem o pecado do movimento gay. Para isso são empregados os seguintes meios:

a) Não falar do pecado do homossexualismo, ou seja, não pregar, não incomodar os que assim desejam viver. Surgiu até uma estratégia para não se falar a respeito desse e de determinados pecados, oriunda da malfadada psicologia. Segundo esses crentes acomodados e carnais, quem fala muito contra o pecado é porque tem problemas com tal pecado. Essa pessoa estaria se projetando através de sua fala, com o intuito de se auto afirmar, punindo verbalmente os seus próprios erros. Se formos pensar assim, o que dizer de Jesus, Seus discípulos, e os profetas do AT? Mas assim como Cristo, os Apóstolos e os Profetas do passado foram perseguidos e muitos deles foram mortos por causa da Palavra, muitos pastores tem sido perseguidos por parte dos que não querem que a Palavra seja pregada.

Abaixo as falsas argumentações usadas para a implementação desse silêncio e sua refutação.

- Quem julga é Deus, não o homem 
Sim, mas quando pregamos contra qualquer tipo de pecado é Deus Quem está julgando, visto que pregamos a Sua Palavra. Não acusamos ninguém, mas se ao pregarmos a Verdade a carapuça servir, que haja arrependimento.

- Temos que amar os perdidos 
Claro, e a melhor forma de demonstrar amor aos perdidos é falar a eles acerca do Dia do Juízo Final e o plano da salvação.

- Hoje em dia não é assim, o mundo mudou 
Está de mal a pior, porém a Palavra de Deus não muda, porque o nosso Deus não muda.

- Todo mundo está pensando assim
Mentira, nem todos aceitam a imoralidade, e os que aceitam prestarão contas a Deus, cabe a cada um guardar a sua fé.

- A pessoa já nasce gay
Esse é um argumento advindo do movimento lgbt, e causa espanto ouvi-lo da boca de um crente, mas é o que está acontecendo. Essas pessoas não creem no relato da criação de Gênesis, quando Deus fez homem e mulher. Deus não fez meio homem, meio mulher. Ou é uma coisa ou outra.

- A pessoa está no corpo errado
Esse argumento tem sido muito muito usado recentemente, e tem nuances de espiritismo e paganismo. Semelhantemente há estudos da psiquiatria que provam tratar-se de uma patologia, acreditar que se é uma pessoa diferente de quem realmente seja. Há casos, por exemplo, de pessoas que pensam serem animais em corpos humanos (licantropia). 

Esses são apenas algumas das falsas argumentações que são utilizadas para tentar comprar o nosso silêncio. Mas a Palavra de Deus nos dá farto subsídio para o combate dessa falácia.

Prosseguindo com os meios de aceitação do movimento gay nas Igrejas.

b) Vendo-os como possíveis filhos de Deus, talvez no futuro, desde que permaneçam nas Igrejas, ainda que seja em pecado. A alegação para esse pensamento é que “Deus É Amor”, mas esquecem-se que Ele também É Santo e Justo. Aqui ocorre um esforço demasiado para que a Igreja não perca ninguém. Pois eu vos digo, quem vive assim já está perdido, é melhor mesmo que saia do meio da congregação dos santos. É com tristeza que tenho visto e sofrido com irmãos que tem parentes gays e que os defendem pelo fato de serem seus entes, a despeito de seu pecado. E não é só homossexualismo, mas o mesmo acontece com os pecados de fornicação e adultério. Muitos pastores tem sido perseguidos por crentes que não querem que seus queridos deixem a Igreja, ameaça que eles promovem todas as vezes que ouvem a mensagem pura do Evangelho.

c) Demonstrando grande afeto, amor e simpatia por gays em público e até dentro das Igrejas. É como se a amizade com determinadas pessoas estivesse acima da Palavra de Deus, mesmo que tais pessoas sejam grandes e graves ofensores e inimigos da Cruz de Cristo. Certamente esses crentes não creem no Salmos 1 como sendo Palavra inspirada de Deus. Além disso, trata-se de um falso amor, pois não se incomodam de verem seus amigos gays indo para o inferno. Ou será que estão dispostos a irem para lá junto com eles? Creem mesmo que o inferno exista? Creem eles na Palavra de Deus?

d) Não disciplinando os que assim procedem, ou seja, lideranças que evitam tratar o pecado como pecado, para não perderem membros de suas igrejas, esperando um eventual arrependimento. Alguns alegam que não podemos julgar, que Deus é amor (de novo), Deus perdoa, etc, etc, etc. A situação piora se tal pessoa que está em pecado, for parente de algum líder mais próspero ou influente da igreja local.

e) Aceitando os gays como irmãos em Cristo, como se a conversão não fosse necessária. Em países da Europa e nos EUA já é grande o número de igrejas gays. Aqui no Brasil também já existem, e muitos crentes nominais tem demonstrado simpatia com tais seitas heréticas.

Como disse trata-se de diferentes níveis de aceitação do erro, mas certamente há aqui uma escalada, um processo todo de degradação moral. Que Deus nos livre e nos guarde de todo mal, para que quando Ele voltar, encontre a fé viva na vida de Seu povo. 

“Conte conosco Deus, não rejeitaremos a nossa fé!”

Por: Paulo Sergio Visotcky da Silva
Soli Deo Gloria!!!

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