CONDENADOS

O pai e a madrasta de Isabella Nardoni, 5, foram condenados pela morte da menina, em júri popular que terminou na madrugada deste sábado. Os jurados entenderam que a menina foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo, em março de 2008.

O casal foi condenado por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por ter alterado a cena do crime). De acordo com a sentença, no total, Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, pelo fato de ter sido cometido contra menor de 14 anos e agravado por ser contra descendente. Ele também foi condenado a oito meses pelo crime de fraude processual, em regime semiaberto.

Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, cometido contra menor de 14 anos, e mais oito meses pelo crime de fraude processual, também em regime semiaberto.

A defesa já recorreu, mas o casal não poderá aguardar a decisão em liberdade.

Enquanto o juiz Maurício Fossen lia a sentença, Alexandre Nardoni olhava para o chão --ele chorou desde que ouviu a condenação. Anna Jatobá olhava para o juiz durante a leitura e chorou somente ao final dela. A sentença acabou de ser lida à 0h40 pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana (zona norte de São Paulo).

Na sentença, Fossen afirma que o crime teve a "presença de uma frieza emocional e uma insensibilidade acentuada por parte dos réus, os quais, após terem passado um dia relativamente tranquilo ao lado da vítima, passeando com ela pela cidade e visitando parentes, teriam, ao final do dia, investido de forma covarde contra a mesma, como se não possuíssem qualquer vínculo afetivo ou emocional com ela". Para Fossen, o "desequilíbrio emocional demonstrado pelos réus constituiu a mola propulsora para a prática do homicídio".

Ao menos 4 dos 7 jurados que integravam o conselho de sentença foram favoráveis à condenação do casal. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, o juiz Maurício Fossen interrompeu a votação, após o quarto voto favorável, para manter o sigilo dos jurados.

Os réus, que não usaram algemas ao longo do júri --que havia começado na segunda-feira (22), entraram algemados no plenário para a leitura da sentença. Alexandre e Anna Carolina já estão presos há quase dois anos, logo após a morte da criança. Eles saíram do fórum e seguiram direto para Tremembé (147 km de São Paulo), onde estavam detidos.

Do lado externo do fórum, cerca de 200 pessoas acompanhavam o fim do julgamento, segundo a Polícia Militar. Ao ouvir a condenação, manifestantes soltaram rojões.

Extraído de Folha On Line.


É comovente o olhar e a expressão de dor dessa mulher, que tanto sofreu e sofre, a ausência de sua pequenina. A sua história e tudo que ela tem passado deve nos levar a orar por ela, intercedendo e pedindo a Deus que lhe dê conforto e forças para prosseguir em sua caminhada. "Prossiga Ana, olhe para aquEle que tudo sofreu por nós, entregue a sua vida a Ele, e descanse em Seus braços."

A justiça dos homens traz um certo sentimento de contentamento, mas somente o Espírito Santo pode dar a paz real. Que Deus, console e fortaleça, dê paz e abençoe esta tão sofrida mãe. Oremos irmãos, oremos para que Ela encontre a saída, a solução para esse sentimento tão terrível.

"Senhor, fortaleça essa mãe que tanto sofre. Consola este coração, oh Pai celestial. Conceda a ela a Tua graça bendita, a Tua paz real. Cure as feridas deste coração, Senhor Deus, e ajude-nos a amar nosso próximo como a nós mesmos. Em nome de Jesus, amém!"

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