“Já agora não é pelo que disseste... mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” João 4:42.

Por: Rev. Nelson França - IPB de Praia Grande / SP

A fé em Jesus é verdadeiramente algo pessoal. Ela pode até, ter se originado devido à experiência de outrem, mas, uma vez consumada no coração do homem, ela se torna pessoal.
Os samaritanos viveram esta realidade. No princípio, eles creram somente pelo testemunho daquela mulher, que tivera um encontro com o Senhor. Mas, chegou o momento em que esse quadro inicial mudou. Eles tiveram a sua própria experiência de fé em Jesus; puderam por si mesmos comprovar, que ele era “verdadeiramente o Salvador do mundo”.
Mas o que os conduziu a esta experiência pessoal? O relato é muito claro na sua resposta a esta questão: eles foram pessoalmente ter com Jesus. Ou seja, eles não se conformaram com apenas o testemunho da mulher.
Os samaritanos deram, particularmente, passos em direção a Jesus. Esta atitude deles, nos conduz à uma reflexão acerca de muitos que congregam na igreja, mas, diferente do samaritanos tem se conformado com o testemunho de outros. Estes são capazes de admirar e se alegrar, em ver a obra de Deus na vida das pessoas; de amigos, vizinhos, quem sabe até, pessoas de sua própria família. Isto é, eles se satisfazem com o testemunho de Jesus na vida de outros, contudo, eles mesmos não tiveram esse encontro pessoal com Jesus.
Este sentimento é bom; até mesmo, saudável. Porém, ele traz consigo o risco, dos que assim procedem passarem a vida contentando-se com a falsa sensação de bem estar, que ser “amigo do Evangelho” produz, e, nunca se posicionarem pessoalmente em relação com Ele.
A Bíblia conta a história do centurião Cornélio. Conforme a descrição de sua conduta em Atos 10:2, podemos concluir que ele era um “amigo do evangelho”. Talvez, em questão religiosidade, estivesse satisfeito consigo mesmo. Mas um dia, Deus lhe enviou um anjo, o qual lhe disse que deveria receber a Pedro, e que este iria dizer-lhe as palavras mediante as quais ele seria salvo (Atos 11:14). Cornélio podia ser “amigo do Evangelho” e desfrutar da graça comum de Deus, dispensada a todos os homens. Mas, espiritualmente estava perdido, condenado, precisava de salvação. Assim como aqueles samaritanos, ele precisava ter uma fé pessoal em Jesus.
À luz da Bíblia, a vida eterna não é uma herança para os admiradores ou amigos do Evangelho, mas, para os filhos de Deus. Isto é, aqueles que crêem em Jesus, que reconhecem que são pecadores e confessam Jesus como seu Senhor e Salvador: aqueles que têm uma fé pessoal.
E você? Já possui fé pessoal em Jesus como seu Senhor e Salvador?

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